"Por isso trabalhamos para desenvolver e fortalecer um amplo movimento unitário que convoque todos os democratas e patriotas para a convergência e a acção geral pela rejeição desse Pacto de Agressão das troikas da ingerência estrangeira e da submissão nacional.
Um amplo movimento que tenha como objectivos centrais salvar o país, travar as injustiças, o desemprego e o empobrecimento dos portugueses.
Esta é uma direcção do nosso trabalho para a qual precisamos de canalizar também muita da nossa atenção e iniciativa.
O País e os portugueses precisam de uma nova política, uma nova política ao serviço do povo e dos interesses nacionais. Que ponha em causa os interesses instalados e de ruptura com o grande capital monopolista.
Precisa de uma política que contrapõe ao Pacto de agressão, a solução da imediata renegociação da dívida pública – envolvendo prazos, taxas de juro e montantes – numa atitude que combata a sujeição do país às imposições da especulação financeira e da rapina dos recursos nacionais e abra espaço ao relançamento do desenvolvimento do país.
O país não está condenado. Com uma política patriótica e de esquerda, que tenha como objectivos o desenvolvimento económico, a promoção da produção nacional e do emprego, a elevação das condições de vida dos trabalhadores e populações, a defesa e promoção do interesse público e dos direitos dos cidadãos, a defesa do sector empresarial do Estado nos sectores básicos e estratégicos, o apoio efectivo às MPME e a defesa e afirmação da soberania, é possível um Portugal mais desenvolvido, justo e soberano."
ver toda a intervenção:
http://www.pcp.pt/node/253075