20/01/2012

5.401.(20jan2012.8.28') PSD ameaça...em Alcobaça!...Ou extinguem vocês ou extinguimos nós!!!

eles podem ameaçar! Nós não hesitamos! Estamos na luta contra a extinção das 8 freguesias do nosso concelho! Ou se vierem outros critérios contra a extinção de 4 ou de 2 ou de 1!!!
via rádio cister e sapinhogelasio.blogspot.com

Reorganização autárquica definida até Junho

A notícia em destaque na Rádio Cister.
http://www.cister.fm/destaque/administracao-local-tem-adotar-novo-modelo-de-gestao-ate-ao-verao

Administração Local tem que adotar novo modelo de gestão até ao verão

A administração local, um conjunto de entidades que persegue fins autárquicos, que só servem para serviço público, tem como grande desígnio fazer o melhor possível com o menos possível.
O alerta foi deixado pelo Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Júlio, nas Jornadas Autárquicas do PSD no âmbito da reforma da administração local, que decorreram sábado, na Cela (Alcobaça).
«Antecipando problemas, é importante perceber os desafios da administração local, onde os recursos têm vindo a diminuir, tanto do lado das Transferências do Estado, como de outros fundos», disse.
O Secretário de Estado lembrou que «o elevado nível de endividamento da administração pública, nas últimas décadas, para fazer face à quebra de receitas e prosseguir o serviço público, não é mais possível».
«A lei do Orçamento de Estado refere que o endividamento tem de diminuir, e, assim, ou se degrada o serviço público ou se muda o modelo de gestão administração local», frisou o governante.
Paulo Júlio disse que o desligamento das luzes da iluminação pública a determinadas horas, já em curso nalguns municípios, é o menos, perante o que pode vir a acontecer nas próximas décadas se nada se fizer para no modelo de gestão da administração local.
O governante classificou «conservadorismo saloio» os comentários que referem a reforma administrativa do país como um ataque ao poder local, frisando que «não podemos continuar a agir como nos últimos anos, pois a realidade mudou».
Sobre a reforma, o governante disse que não «podem continuar a haver empresas municipais com maus indicadores económico-financeiros» e que a aposta se voltará para o intermunicipalismo, pois, «infelizmente, os municípios em Portugal atuam de forma muito individualista».
«O que se conclui é que poderiam fazer o mesmo serviço público às suas comunidades locais sem gastar tanto dinheiro. Como tal, uma das apostas desta reforma é o reforço da gestão das comunidades intermunicipais», disse.
A lei eleitoral autárquica, outra das medidas da reforma da administração local, que o país discute há mais de dez anos, também consta do acordo do memorando, assim como a redução do número de autarquias em Portugal.
Sobre isto, o governante disse que «deve ser feito o que tiver de ser feito, sem prejudicar a vida das pessoas».
Há 308 Municípios e mais de 4 mil freguesias, 300 das quais com menos de 150 habitantes. Ultrapassada que está a fase da discussão pública do documento da Reforma da Administração Pública, a proposta de lei de pronúncia dos órgãos autárquicos deverá ser aprovada na Assembleia da República entre Fevereiro e Março, período após o qual decorrerão 90 dias para que as Câmaras e as Assembleias façam a sua reorganização administrativa.
Entre Maio e Junho, a Assembleia da República aprovará um novo mapa autárquico do país e preparará as eleições de 2013 (outubro).
«Os órgãos autárquicos que nada fizerem ficarão sujeitos à reorganização administrativa que o governo fez», deixou claro Paulo Júlio.
Sobre a reorganização administrativa, Luís Castelhano, presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, gostou de saber que o «Governo irá primeiro ouvir o poder local».
«Nunca pus a hipótese de convocar uma Assembleia Municipal para falar deste assunto. Pedi aos autarcas que analisem o assunto. Não estou a ver a Assembleia Municipal a tomar uma posição que vá contra a vontade das juntas. Mas, como no final será a Assembleia da República a decidir, o que pode ir contra o interesse local, vamos ter de encontrar uma solução, dentro do prazo definido pelo Governo, para evitar cair na solução de Lisboa», disse.

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via região de cister de 19.1.2012

Governo extingue freguesias se eleitos locais não o fizerem


Quantas e que freguesias são para extinguir é uma tarefa da Assembleia Municipal, mas, se não houver consenso, o Governo tomará as decisões que entender, avisou o secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, no jantar que o PSD e a JSD promoveram sábado na Cela, no âmbito do ciclo de Jornadas Autárquicas que decorreu em Alcobaça. "Se não fizerem nada, alguém fará por vocês", disse o governante, que deixou o alerta: "será bem pior".


Ainda não se sabe que freguesias serão extintas. Segundo os critérios do Governo, no Documento Verde da Administração Local, apenas seis das 18 freguesias do município de Alcobaça cumprem requisitos para continuar. Doze seriam extintas.
Os eleitos da Assembleia Municipal terão de se pronunciar até Maio ou Junho deste ano. O presidente daquele órgão, Luís Castelhano, já recebeu a posição de algumas Juntas e garante que
"quando a Assembleia Municipal se pronunciar não será contra as Juntas e Assembleias de Freguesia". Luís Castelhano acredita que os autarcas das freguesias de Alcobaça estão sensibilizados para a matéria e lembra o recado do secretário de Estado Paulo Júlio, ao afirmar: "Vamos ter de encontrar uma solução dentro daquilo que é o quadro legal definido pelo Governo e pela assembleia da República ou ficamos em maus lencóis".
"As autarquias de freguesia são essenciais, mas não temos de ter mais de quatro mil freguesias, das quais 300 têm menos de 150 habitantes", considerou o governante, para quem é essencial uma reforma num sector em que os recursos são poucos e o endividamento continua a crescer.
O Documento Verde da Administração Local "é um documento para discussão pública. Não é nenhuma lei", referiu Paulo Júlio, que explicou que agora, passados três meses, segue-se agora a primeira aprovação em Conselho de Ministros ainda este mês. Será depois sumetida à apreciação da Assembleia da República uma proposta de lei de pronúncia dos órgãos autárquicos, o que deverá acontecer até final de Fevereiro ou início de Março. Depois disso, decorrerão até 90 dias para que as Assembleias Municipais, em articulação com as Assembleias e Juntas de Freguesia, façam a sua reorganização administrativa.

Ana Ferraz Pereira
Via tintafresca.net
Secretário de Estado da Administração Local passa a bola da reforma do Poder Local aos municípios
    Paulo Júlio: “Se não fizerem reformas,
    alguém virá fazê-las por vós”
        
    João Paulo Costa, Fernando Costa, Paulo Júlio e Paulo Inácio
    O secretário de Estado da Administração Local foi o convidado do PSD de Alcobaça para um jantar-conferência, no dia 14 de Janeiro, na Quinta das Carrascas, sobre a reforma administrativa do Poder Local. Paulo Júlio alertou que caberá aos municípios dialogar com as freguesias e proceder à fusão de algumas delas, de forma a cumprir o acordo com a Troika, sob pena de ser a própria maioria PSD/CDS na Assembleia da República a impor essas reformas por via legislativa.

       No jantar marcaram presença quatro dos deputados do PSD eleitos pelo distrito de Leiria: Paulo Batista Santos, Fernando Marques, Pedro Pimpão, Laura Esperança e Valter Ribeiro, o presidente da Distrital de Leiria do PSD e presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa, o presidente da Câmara de Ansião, Rui Rocha, o presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, Luís Castelhano, e o presidente da Concelhia de Alcobaça, João Paulo Costa, entre outros.

       Paulo Júlio defendeu que as reformas sectoriais deveriam ter sido feitas há 10 anos, porque “há menos recursos e, se o modelo da Administração Local não for alterado, haverá uma degradação do serviço público prestado às populações.”

       O secretário de Estado da Administração Local anunciou que a lei autárquica terá de ser alterada até ao Verão, não apenas para cumprir o acordo com a Troika, mas também porque haverá eleições autárquicas em 2013. Por isso, apelou à formação de consensos a nível local, pois “se não fizerem reformas, alguém virá fazê-las por vós”, mesmo que tenha menos conhecimento do terreno.

       À margem do jantar, Luís Castelhano, presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça e membro da direção da Associação Nacional de Freguesias realçou que o Livro Verde da Administração local é apenas uma proposta de trabalho, seguindo-se um período de discussão pública, que ainda decorre, e a aprovação da legislação no mês de Fevereiro na Assembleia da República, com os critérios para a definição da nova rede autárquica.

       O autarca reconheceu que a adoção de critérios do Livro Verde implicaria o fim de 12 das 18 freguesias do concelho de Alcobaça, mas acredita que o Governo irá adotar critérios mais fáceis de cumprir e assim, permitir a existência de mais freguesias no concelho. De qualquer forma, só a partir de fevereiro , quando forem publicados os critérios definitivos, os municípios irão começar a trabalhar no reordenamento da rede de freguesias.

       Mário Lopes
    20-01-2012