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via cister.fm
COMISSÃO ACOMPANHA 260 CASOS DE CRIANÇAS OU JOVENS EM RISCO EM ALCOBAÇA
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Alcobaça acompanhou, durante o ano passado, um total 260 processos, na sua maioria relacionados com pré-adolescentes.
«Cerca de 110 processos foram instaurados em 2011, a maioria relacionados com reaberturas de processos», explicou Elsa Simões, da Câmara Municipal de Alcobaça.
Ainda de acordo com a responsável, em relação aos últimos anos «constata-se que a quantidade de processos abertos tem-se mantido estável no concelho».
Quanto ao acolhimento institucional, há 22 crianças ou jovens entregues a diversas organizações. Um dos casos é referente a um bebé, de poucos meses, que foi retirado à mãe.
Sobre as crianças institucionalizadas, Elsa Simões admite tratar-se de um número «bastante elevado», salientando o facto de a maioria dos jovens apresentar «resultados positivos» na sua evolução.
A CPCJ divide-se em duas estruturas, a restrita e a alargada, sendo que esta última inclui as forças de segurança de Alcobaça, as unidades de saúde, as escolas, a Assembleia Municipal e outras entidades que se fazem representar no concelho.
A comissão restrita é composta por cinco pessoas, que quase na base diária dedicam um pouco do seu tempo para tratar dos processos abertos, para além de promoverem visitas às escolas e às casas das famílias que estão a ser acompanhadas.
Devido à desestruturação social e económica, são frequentes os casos das famílias acompanhadas pela comissão, algumas acabam por ser alvo da reabertura dos respetivos processos, algo que explica a flutuação dos casos, de ano para ano, embora no médio/longo prazo esse número acaba por se revelar estabilizado entre os cem e as duas centenas de processos em acompanhamento pela CPCJ.