e morreu a 2maio1519
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2019
28ABriL
Há apenas uma obra deste mestre do Renascimento nas colecções portuguesas, um pequeno desenho de uma cena doméstica, um “instantâneo fotográfico” com mais de 500 anos cujo percurso é ainda um mistério. Como seria Leonardo na casa dos 30 anos, quando o fez? O que é que procurava e o que é que nunca deixou de procurar este homem gentil de “excepcional beleza”, intenso e imperfeito, que tinha uma imaginação poderosa?
https://www.publico.pt/2019/04/28/culturaipsilon/noticia/raras-vezes-desenho-leonardo-vinci-tao-tern-1870698?fbclid=IwAR2UKS1fcygH4wBkwhIq0AIoXX4wFaiczTGKoeu2q4ErKa3Cy0Bf7cApsy0
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500.º
O 500.º aniversário da morte deste mestre do Renascimento começa a ser assinalado com exposição rara do Códice Leicester nos Uffizi. “O verdadeiro Leonardo da Vinci está nos códices e não na sua pintura”, diz, provocador, o seu comissário.
Cinquenta mil pessoas já viram a exposição que voltou a mostrar ao mundo uma das jóias de Leonardo da Vinci. Não se trata de uma pintura, nem sequer de um desenho. Os Uffizi, a galeria florentina que guarda uma das melhores pinacotecas do mundo e várias obras deste mestre indiscutível do Renascimento, tem desde o início do mês nas suas salas o Códice Leicester, mostrado pela primeira vez em 36 anos na cidade onde o pintor e cientista italiano redigiu estas importantes reflexões sobre a água.
Não sem uma boa dose de provocação, o especialista Paolo Galluzzi, comissário desta exposição que inaugura o que serão as férteis comemorações dos 500 anos da morte de Leonardo em 2019, põe tudo em perspectiva: “O verdadeiro Leonardo está nos códices que deixou e não na sua pintura.”
Até 20 de Janeiro de 2019, A Água Como Microscópio da Natureza: O Códice Leicester de Leonardo da Vinci está nos Uffizi para mostrar um manuscrito raramente visto em público. A sua presença é fruto de uma negociação de quase três anos com Bill Gates, que o comprou em 1994 por 27,1 milhões de euros, soma que, durante décadas, fez dele o livro e manuscrito mais caro de sempre. A obra chegou agora a Florença e ao museu que tem uma das mais importantes colecções de obras do Renascimento para mostrar um lado menos conhecido de um dos mais conhecidos artistas de sempre e para lembrar como vai ser difícil ter exposições monumentais e absolutas para este 500.º aniversário.
“O Códice Leicester é produto de Leonardo como artista maduro e extremamente sofisticado, sendo um observador preciso da natureza, um engenheiro capaz de abordar projectos audaciosos e um intérprete dos fenómenos mais significativos, tanto no microcosmos quanto no macrocosmos”, disse em comunicado Paolo Galluzzi, director do Museu Galileu de Florença e curador da exposição.
https://www.publico.pt/2018/11/12/culturaipsilon/noticia/verdadeiro-leonardo-vinci-codices-nao-pintura-1850683?fbclid=IwAR2mLJbpNlHDC2a_Va1ZfkwD01C1r2l7_BvMpw_oLDJ7fm_tUkaOsnvpkSk
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02 de Maio de 1519: Morre Leonardo da Vinci, muito mais do que um pintor
Leonardo
da Vinci, grande pintor da Renascença, morreu no dia 2 de Maio de
1519, aos 67 anos. Teve uma enorme influência sobre a história da arte. O
seu estilo e as suas contribuições no que à iconografia diz respeito,
marcaram uma viragem na pintura devido à sua técnica do sfumato –
técnica em que sucessivas camadas de cor são misturadas de forma a
passar ao olho humano a sensação de profundidade, forma e volume.
Génio de múltiplos talentos – desenho, pintura, escultura, arquitectura e urbanismo – o autor de A Última Ceia eMona Lisa, pressentiu igualmente diversas invenções, como o avião, o paraquedas ou o submarino, e interessou-se pela concepção de máquinas de guerra, a botânica, a geologia, a anatomia e a hidráulica.
Filho ilegítimo de um notário e de uma jovem camponesa, Leonardo veio à luz no dia em 15 de Abril de 1452 em Vinci, uma pequena cidade a 30 km de Florença. Aprende com o mestre Verrocchio, a partir de 1470, o desenho, a pintura, a matemática, a perspectiva, a escultura, a arquitectura.
Em 1472, torna-se membro da corporação dos pintores de Florença. Pinta o seu primeiro quadro, A Madona com Cravo em 1476, último ano que passa no atelier de Verrocchio.
Inicia a sua carreira a solo pintando retratos e cenas religiosas a pedido de nobres e mosteiros da região. Pinta, em 1481, A Adoração dos Magos para Lourenço de Médicis, o Magnífico. Da Vinci busca então um mecenas para fazer face aos seus gastos. Soube que o Duque de Milão, Ludovico Sforza, desejava erigir uma estátua equestre em homenagem ao seu pai. Parte para lá em 1482 e dedica-se à criação dessa obra durante 16 anos. Construiu um modelo, mas, por falta de bronze, não pôde concretizá-la.
Já designado “Mestre das Artes” pelo duque, pinta A Última Ceia sobre a parede do refeitório do convento Santa Maria das Graças. O Retrato de Cecília Gallerani, a amante do duque, A Dama com Arminho e A Virgem aos Rochedos, são as obras do final do seu período milanês. A queda de Sforza leva Da Vinci a deixar Milão. Viaja para Veneza e depois para Mântua, onde pinta o perfil da Duquesa Isabel d’Este. É nessa época que realiza a sua obra mais célebre: o retrato de Mona Lisa ou A Gioconda.
Em 1503, é-lhe confiada, ao lado do seu rival Michelangelo, a decoração da sala do Conselho do Palazzo Vecchio de Florença. Leonardo deveria tratar do tema da Batalha de Anghiari, vitória dos florentinos sobre os milaneses. No entanto, abandona o fresco em 1506, viaja para Milão e fica ao serviço do rei de França.
Da Vinci muda-se para Roma em 1513 antes de partir para a França três anos mais tarde. Francisco I instala o grande mestre no castelo de Cloux, perto de Amboise e nomeia-o"primeiro pintor, engenheiro e arquitecto do rei". Após a sua morte, é enterrado na capela Santo Humberto, na muralha do Castelo de Amboise. Artista em permanente ebulição, deixou numerosas obras inacabadas. Sobre a pintura, costumava dizer: “O bom pintor tem essencialmente duas coisas a representar: a personagem e o seu estado de alma”.
Génio de múltiplos talentos – desenho, pintura, escultura, arquitectura e urbanismo – o autor de A Última Ceia eMona Lisa, pressentiu igualmente diversas invenções, como o avião, o paraquedas ou o submarino, e interessou-se pela concepção de máquinas de guerra, a botânica, a geologia, a anatomia e a hidráulica.
Filho ilegítimo de um notário e de uma jovem camponesa, Leonardo veio à luz no dia em 15 de Abril de 1452 em Vinci, uma pequena cidade a 30 km de Florença. Aprende com o mestre Verrocchio, a partir de 1470, o desenho, a pintura, a matemática, a perspectiva, a escultura, a arquitectura.
Em 1472, torna-se membro da corporação dos pintores de Florença. Pinta o seu primeiro quadro, A Madona com Cravo em 1476, último ano que passa no atelier de Verrocchio.
Inicia a sua carreira a solo pintando retratos e cenas religiosas a pedido de nobres e mosteiros da região. Pinta, em 1481, A Adoração dos Magos para Lourenço de Médicis, o Magnífico. Da Vinci busca então um mecenas para fazer face aos seus gastos. Soube que o Duque de Milão, Ludovico Sforza, desejava erigir uma estátua equestre em homenagem ao seu pai. Parte para lá em 1482 e dedica-se à criação dessa obra durante 16 anos. Construiu um modelo, mas, por falta de bronze, não pôde concretizá-la.
Já designado “Mestre das Artes” pelo duque, pinta A Última Ceia sobre a parede do refeitório do convento Santa Maria das Graças. O Retrato de Cecília Gallerani, a amante do duque, A Dama com Arminho e A Virgem aos Rochedos, são as obras do final do seu período milanês. A queda de Sforza leva Da Vinci a deixar Milão. Viaja para Veneza e depois para Mântua, onde pinta o perfil da Duquesa Isabel d’Este. É nessa época que realiza a sua obra mais célebre: o retrato de Mona Lisa ou A Gioconda.
Em 1503, é-lhe confiada, ao lado do seu rival Michelangelo, a decoração da sala do Conselho do Palazzo Vecchio de Florença. Leonardo deveria tratar do tema da Batalha de Anghiari, vitória dos florentinos sobre os milaneses. No entanto, abandona o fresco em 1506, viaja para Milão e fica ao serviço do rei de França.
Da Vinci muda-se para Roma em 1513 antes de partir para a França três anos mais tarde. Francisco I instala o grande mestre no castelo de Cloux, perto de Amboise e nomeia-o"primeiro pintor, engenheiro e arquitecto do rei". Após a sua morte, é enterrado na capela Santo Humberto, na muralha do Castelo de Amboise. Artista em permanente ebulição, deixou numerosas obras inacabadas. Sobre a pintura, costumava dizer: “O bom pintor tem essencialmente duas coisas a representar: a personagem e o seu estado de alma”.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
A Morte de Leonardo Da Vinci - Jean -Auguste Dominique Ingres
Provável autorretrato de Leonardo da Vinci, cerca de 1512 a 1515
A Última Ceia - Leonardo Da Vinci
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/02-de-maio-de-1519-morre-leonardo-da.html?spref=fb&fbclid=IwAR065-vr5yC0qk_vx4X0TWh0jkBEqFryyTUj8Rn9RcLaNj932MnjWjcyDvE***
Mulheres na História (XIV) Cecília Gallerani (Dama com Arminho)
Dama com Arminho (Retrato de Cecília Gallerani) é umas das
obras primas de Leonardo da Vinci. Foi feita entre os anos de 1485 -
1490, é uma pintura a óleo com as dimensões 54,8 x 40,3 cm. A obra é o
retrato de Cecília Gallerani (uma jovem da aristocracia de Milão) que
foi encomendado a Leonardo por Ludovico Sforza.
Na pintura, Cecília Gallerani está com vestes elegantes de cores
variadas, o seu olhar é sereno e ao mesmo tempo atento,a sua
boca esboça o início de um sorriso (a parte mais ao lado esquerdo de sua
boca eleva-se - começo do sorriso). A dama tem cabelos claros num tom
que combina com a cor das suas sobrancelhas e dos seus olhos e que
realça a cor dos lábios. Cecília Gallerani segura um arminho,
apoiando-o sobre o seu braço esquerdo e mantendo a mão direita sobre ele
de forma subtil acariciando-o.
O significado simbólico do arminho não se sabe ao certo, porém há
algumas suposições e "crenças", podendo ser uma referência ao apelido
de Cecília, Gallerani (que é dado como remanescente de galeé que
significa, em grego, arminho), ou o facto de o pequeno animal
representar pureza e modéstia, e uma terceira suposição (que dizem ser a
mais provável) é uma referência a Ludovico Sforza, visto que a dama era
a amante de eleição de Ludovico que passou a usar o arminho como seu
emblema, dessa forma, simbolicamente, Ludovico Sforza fica nos braços da
sua amante que lhe viria a dar um filho, e que acabou por ser rejeitada
em virtude de interesses políticos que levaram o mecenas italiano a
casar-se com Beatriz d'Este.
Cecília morreu em 1536. Ficou para a história da pintura como uma das
mais belas modelos do mestre dos mestres, mas também surge em documentos
da época como uma grande poetisa, que se expressava em latim e que
organizava tertúlias. Ao desgosto causado por Ludovico sobreviveu com um
casamento que lhe deu mais quatro filhos e uma vida digna que terminou
no Castelo de São João da Cruz, perto de Cremona.
Do quadro que a imortalizou não se sabe que caminho seguiu até ser
encontrado, em 1939, num castelo na Polónia, propriedade da família
Czartoryski, que foi ocupado por soldados alemães aquando da invasão
ordenada por Hitler. Dali foi transportado para o Museu Kaiser
Friedrich, em Berlim, onde permaneceu até ser reclamado pelo general
Hans Frank, o alemão responsável pelo governo da Polónia, que o pendurou
na sua própria casa. Mais tarde, finda a II Guerra, depois de ter
sobrevivido a este e a tantos outros sobressaltos, voltou a estar na
posse dos seus proprietários e a encher de brilho o museu de Cracóvia, a
quem os Czartoryski doaram toda a sua colecção.
Fontes:DN
davinci.net
wikipedia (Imagens)
Dama com Arminho (Retrato de Cecília Gallerani) - Leonardo Da Vinci
Ludovico Sforza (pintura de Giovanni Ambrogio de Predis)
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2013/04/mulheres-na-historia-xiv-cecilia.html?spref=fb&fbclid=IwAR1UqAUJ7bai4Xy3zV8uK_H9__jHRSs8MnMJzLFc-Wufh1M3zs19R8Em3xE*
O Retrato de Ginevra de' Benci
Ginevra de' Benci (1457 - ?) foi uma dama da aristocracia Florentina do
século XV. Ela é a protagonista de uma das poucas pinturas ainda
existentes atribuídas a Leonardo da Vinci. Trata-se de uma pintura
feita entre 1475-1478, é um óleo sobre madeira, as suas dimensões são de
38,8 x 36,7 cm.
Ginevra de' Benci era filha de Amerigo Benci (um banqueiro de Florença),
a sua família fora até o atelier de Andrea del Verrocchio (mestre de
Leonardo) para encomendar o retrato da jovem Ginevra , que seria para
comemorar o noivado da dama, de apenas 15 anos de idade na época, com
Luigi di Bernardo di Lapo Niccolini. Ginevra vinha de uma família de boa
educação e de certa influência cultural em Florença. Possuía uma grande
beleza e era reconhecida como poetisa, embora não se tenha conhecimento
de nenhuma produção literária de sua autoria.
O quadro de Leonardo mostra uma jovem de pele e cabelos claros, em
posição de meio perfil virada para o lado direito de um espectador em
frente ao quadro. Possui uma expressão serena, talvez melancólica,
parecendo demonstrar, ao mesmo tempo, um ar de certa austeridade. Os
seus olhos são castanhos claros e ela está com um olhar baixo,algo
indefinido, parecendo estar num momento de introspecção. A boca é
pequena, com lábios finos, não esboçando qualquer sorriso. Ginevra veste
um traje de cor castanha, com detalhes em dourado. Possui ainda uma
peça de vestuário, em cor muito escura, semelhante a uma echarpe, ou a
um tipo de fita oriunda de um arranjo no seu cabelo, caindo-lhe pelo
colo. Os seus cabelos parecem estar presos na parte de trás, uma vez que
os fios estão esticados e percebe-se o detalhe de um arranjo. A
jovem encontra-se ao ar livre, com uma densa vegetação atrás dela, que
forma um fundo predominantemente escuro, onde se percebe,
ocasionalmente, o formato pontiagudo das folhas. Também existe uma
pintura no verso do quadro, onde Leonardo representa um ramo de zimbro,
entre outros de palmeira e loureiro; entrelaçados por uma fita onde se
lê a inscrição: VIRTUTEM FORMA DECORAT, ou, “a beleza adorna a virtude”.
A pintura teria sofrido um corte de cerca de nove centímetros na sua
parte inferior, na altura superior do torso. Esta suposição baseia-se
no corte que se verifica no desenho no verso do quadro. O desenho
original de Ginevra poderia incluir as suas mãos e alguns especialistas
acreditam que um estudo feito por Leonardo e que actualmente se encontra
na Biblioteca Real do Castelo de Windsor, tenha sido feito para esta
obra. Isso é sugerido pela proximidade das datas e pela posição das mãos
no estudo, que se adaptam à posição da própria Ginevra na pintura. No
entanto, o posicionamento da mão direita usado por Leonardo teria que
ser o que aparece somente esboçado no desenho, junto à mão esquerda, e
não na posição mais acima e mais trabalhada, pois assim algum detalhe
dela teria sobrevivido ao corte da pintura. Foi realizada uma montagem
computadorizada, pela National Gallery of Art de Washington, que tenta
unir a pintura de Ginevra ao desenho de Windsor, recriando assim o que
poderia ter sido a concepção original de Leonardo. Tal ligação entre as
obras não é alvo de unanimidade entre os especialistas.
Actualmente a pintura está na National Gallery of Art em Washington nos Estados Unidos.
Fontes: Wikipedia (Imagens)
National Gallery of Art
Ginevra de' Benci - Leonardo Da Vinci
Verso do quadro Ginevra de' Benci
Leonardo da Vinci - Estudo de Mãos Femininas, c. 1474 ou c. 1478-1480
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2013/04/o-retrato-de-ginevra-de-benci.html?spref=fb&fbclid=IwAR1pCyqCvdaeAwuSC58hyPNbGFhjNuclJWmnJXW-8-wE_YHjkCidpkLK_WQ
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MONA LISA
30abRIl2019
A mente de Leonardo da Vinci era uma pintura eternamente inacabada. “Para ele, um génio, a infinitude do conhecimento era uma condenação inevitável à imperfeição”, explicou ao Observador o diretor da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Fernando António Baptista Pereira. “Nunca ia saber o suficiente e isso causou-lhe uma inquietude que se transpareceu no singelo número de quadros que terminou”, acrescenta.
Para os outros, no entanto, a mente de Leonardo era “demasiado labiríntica” para ser completamente compreendida. Da Vinci vivia centenas de anos à frente do seu tempo. Projetou pontes e imaginou objetos voadores que precisaram de quase 500 anos para serem concretizados. E “é da necessidade de entender uma mente destas que nasce o mito”, interpreta o professor universitário.
De acordo com essas teorias, Leonardo da Vinci pertencia ao Priorado de Sião, uma sociedade secreta que protegia a identidade da descendência de Jesus. Sofria de Complexo de Édipo, um desejo amoroso pela mãe. E chegou a entrar nos Illuminati, uma sociedade secreta criada quase 300 anos depois de ele ter morrido.
São teorias que se expandem para lá da vida pessoal de Leonardo da Vinci e que engolem também as obras do italiano renascentista. Para uns, ele disserta sobre o papel que teria nessas sociedades secretas em quadros como Última Ceia. Confessa o desejo retorcido pela mãe em Mona Lisa. E esconde mensagens obscuras em textos ao contrário.
https://observador.pt/especiais/maria-madalena-esta-na-ultima-ceia-e-a-mona-lisa-olha-sempre-para-nos-as-verdades-e-as-conspiracoes-nas-obras-de-leonardo-da-vinci/?fbclid=IwAR2jQFcCll6UqK9MECt9KN2wvUVHuruDh8EZD6tDGG-h-6NiUTz6eHTTRxU
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12DEZ1913
Recuperado o famoso quadro da MONA LISA
https://www.youtube.com/watch?v=iN8LZuOskdo
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https://www.facebook.com/HISTORIASpain/photos/a.10150162181655403.420949.86284865402/10153564063225403/?type=3&theater
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21 de Agosto de 1911: A "Mona Lisa" é roubada do Louvre
Segunda-feira,
21 de Agosto de 1911. Como quase todos os museus fecham às
segundas-feiras, também o Louvre estava fechado nesse dia. Somente uns
poucos funcionários faziam trabalhos de manutenção nos salões do
importante acervo artístico em Paris. Entre eles, o pintor de paredes
Vicenzo Peruggia.
Sem
testemunhas, o italiano aproxima-se da obra-prima de Leonardo da Vinci.
Naquela época, o quadro Mona Lisa, era conhecido apenas por alguns
entendidos em arte, tanto que ocupava um lugar discreto no Louvre.
Peruggia retira a tela da moldura e deixa o museu sem chamar a atenção. O
roubo só se tornaria público no dia seguinte. Os 257 funcionários que
estavam de serviço foram interrogados e tiveram as suas impressões
analisadas. Ninguém foi acusado.
Dia
26 de Agosto de 1911 a notícia torna-se matéria de primeira página. O
jornal Le Petit Parisien relata o roubo em duas páginas; Le
Matin oferece 5 000 francos aos videntes, numerólogos, cartomantes ou
qualquer outra ciência oculta para se encontrar a obra. A Sociedade dos
Amigos do Louvre oferece 25 000 francos para quem a encontrasse. Um
milionário anónimo oferece o dobro. A revista L’Illustration oferece
50.000 francos para aquele que levar o quadro até à editora.
Semanas
depois o museu reabre ao público e uma multidão corre para ver o
espaço vazio do quadro. Alguns deixam flores como símbolo da perda de
um ente querido.
A busca decorre até ao mês de Setembro quando um juiz manda prender o escritor Guillaume Apollinaire,
que havia declarado que gostaria de ”queimar o Louvre”. Gery-Pieret,
amigo e antigo secretário particular de Appolinaire, ladrão confesso de
três estatuetas ibéricas e máscaras fenícias do museu, declara
ao Paris-Journal que foi ele quem furtou a Mona Lisa e que somente a
devolveria em troca de 150 000 francos. E para provar que não estava a
mentir enviou uma das três estatuetas roubadas para o jornal.
Pablo Picasso também
foi interrogado e acusado de cumplicidade pois havia comprado para
estudos uma estatueta e uma máscara fenícia a Gery-Pieret. O roubo
também foi reivindicado pelo poeta, escritor e dramaturgo
italiano Gabriele D’Annunzio, autor de uma peça de teatro intulada La
Giocconda. Finalmente, todos são declarados inocentes.
Dois
anos depois, a informação de um comerciante de antiguidades levou a
Polícia de Florença à província de Como, no norte da Itália. Lá, o
decorador Peruggia é encontrado e ao ser detido, confessou o crime e
justificou-o com um motivo incomum: patriotismo.
O
pintor queria apenas levar de volta ao seu país um dos maiores tesouros
da arte italiana e, assim, vingar-se de Napoleão, que no século
anterior teria confiscado a obra. Um engano de Peruggia, condenado a um
ano e 15 dias de prisão. Na verdade, o próprio Da Vinci vendera o
retrato Mona Lisa ao rei francês Francisco I, em 1516. Reencontrada a
pintura, especialistas do Louvre levaram-na à Galleria degli Uffizi, em
Florença, para verificar a sua autenticidade. Eles identificaram o
retrato como original. Desde então, a Mona Lisa passou a estar bem
vigiada. Com o seu "sequestro", que quase provocou uma crise cultural na
Europa,a Mona Lisa tornou-se famosa em todo o mundo. Numerosos
entendidos passaram a discutir cada detalhe da pintura. Seria ela
Isabella Gualanda, uma cortesã do Vaticano, ou realmente a esposa do
mercador florentino Francesco del Giocondo, motivo pelo qual o quadro
também é conhecido como La Gioconda?
Outros
afirmaram tratar-se, na verdade, de um auto retrato de Da Vinci,em 1914
um estudioso francês defendeu a opinião de que Mona Lisa não deveria
ser vista como uma florentina histórica, mas como uma representação
artística idealizada, sem necessidade de identificação da pessoa.
Fontes:www.dw
wikipedia (Imagens)
"Mona Lisa"- Leonardo Da Vinci
Foto da parede do Louvre onde se encontrava o quadro em 1911, pouco após ter sido roubado
Vicenzo Peruggia, o autor do roubo
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/08/21-de-agosto-de-1911-mona-lisa-e.html*
15 de Abril de 1452: Nasce Leonardo da Vinci, génio da Renascença
Leonardo
da Vinci, génio da Renascença, nasceu no dia 15 de Abril de 1452. Teve
uma enorme influência sobre a história da arte. O seu estilo e as suas
contribuições no que à iconografia diz respeito, marcaram uma viragem na
pintura devido à sua técnica do sfumato – técnica em que sucessivas
camadas de cor são misturadas de forma a passar ao olho humano a
sensação de profundidade, forma e volume.
Génio de múltiplos talentos – desenho, pintura, escultura, arquitectura e urbanismo – o autor de A Última Ceia e Mona Lisa, pressentiu igualmente diversas invenções, como o avião, o paraquedas ou o submarino, e interessou-se pela concepção de máquinas de guerra, a botânica, a geologia, a anatomia e a hidráulica.
Filho ilegítimo de um notário e de uma jovem camponesa, Leonardo veio à luz no dia em 15 de Abril de 1452 em Vinci, uma pequena cidade a 30 km de Florença. Aprende com o mestre Verrocchio, a partir de 1470, o desenho, a pintura, a matemática, a perspectiva, a escultura, a arquitectura.
Em 1472, torna-se membro da corporação dos pintores de Florença. Pinta o seu primeiro quadro, A Madona com Cravo em 1476, último ano que passa no atelier de Verrocchio.
Inicia a sua carreira a solo pintando retratos e cenas religiosas a pedido de nobres e mosteiros da região. Pinta, em 1481, A Adoração dos Magos para Lourenço de Médicis, o Magnífico. Da Vinci busca então um mecenas para fazer face aos seus gastos. Soube que o Duque de Milão, Ludovico Sforza, desejava erigir uma estátua equestre em homenagem ao seu pai. Parte para lá em 1482 e dedica-se à criação dessa obra durante 16 anos. Construiu um modelo, mas, por falta de bronze, não pôde concretizá-la.
Já designado “Mestre das Artes” pelo duque, pinta A Última Ceia sobre a parede do refeitório do convento Santa Maria das Graças. O Retrato de Cecília Gallerani, a amante do duque, A Dama com Arminho e A Virgem aos Rochedos, são as obras do final do seu período milanês. A queda de Sforza leva Da Vinci a deixar Milão. Viaja para Veneza e depois para Mântua, onde pinta o perfil da Duquesa Isabel d’Este. É nessa época que realiza a sua obra mais célebre: o retrato de Mona Lisa ou A Gioconda.
Em 1503, é-lhe confiada, ao lado do seu rival Miguel Ângelo, a decoração da sala do Conselho do Palazzo Vecchio de Florença. Leonardo deveria tratar do tema da Batalha de Anghiari, vitória dos florentinos sobre os milaneses. No entanto, abandona o fresco em 1506, viaja para Milão e fica ao serviço do rei de França.
Da Vinci muda-se para Roma em 1513 antes de partir para a França três anos mais tarde. Francisco I instala o grande mestre no castelo de Cloux, perto de Amboise e nomeia-o"primeiro pintor, engenheiro e arquitecto do rei". Após a sua morte, é enterrado na capela Santo Humberto, na muralha do Castelo de Amboise. Artista em permanente ebulição, deixou numerosas obras inacabadas. Sobre a pintura, costumava dizer: “O bom pintor tem essencialmente duas coisas a representar: a personagem e o seu estado de alma”.
Génio de múltiplos talentos – desenho, pintura, escultura, arquitectura e urbanismo – o autor de A Última Ceia e Mona Lisa, pressentiu igualmente diversas invenções, como o avião, o paraquedas ou o submarino, e interessou-se pela concepção de máquinas de guerra, a botânica, a geologia, a anatomia e a hidráulica.
Filho ilegítimo de um notário e de uma jovem camponesa, Leonardo veio à luz no dia em 15 de Abril de 1452 em Vinci, uma pequena cidade a 30 km de Florença. Aprende com o mestre Verrocchio, a partir de 1470, o desenho, a pintura, a matemática, a perspectiva, a escultura, a arquitectura.
Em 1472, torna-se membro da corporação dos pintores de Florença. Pinta o seu primeiro quadro, A Madona com Cravo em 1476, último ano que passa no atelier de Verrocchio.
Inicia a sua carreira a solo pintando retratos e cenas religiosas a pedido de nobres e mosteiros da região. Pinta, em 1481, A Adoração dos Magos para Lourenço de Médicis, o Magnífico. Da Vinci busca então um mecenas para fazer face aos seus gastos. Soube que o Duque de Milão, Ludovico Sforza, desejava erigir uma estátua equestre em homenagem ao seu pai. Parte para lá em 1482 e dedica-se à criação dessa obra durante 16 anos. Construiu um modelo, mas, por falta de bronze, não pôde concretizá-la.
Já designado “Mestre das Artes” pelo duque, pinta A Última Ceia sobre a parede do refeitório do convento Santa Maria das Graças. O Retrato de Cecília Gallerani, a amante do duque, A Dama com Arminho e A Virgem aos Rochedos, são as obras do final do seu período milanês. A queda de Sforza leva Da Vinci a deixar Milão. Viaja para Veneza e depois para Mântua, onde pinta o perfil da Duquesa Isabel d’Este. É nessa época que realiza a sua obra mais célebre: o retrato de Mona Lisa ou A Gioconda.
Em 1503, é-lhe confiada, ao lado do seu rival Miguel Ângelo, a decoração da sala do Conselho do Palazzo Vecchio de Florença. Leonardo deveria tratar do tema da Batalha de Anghiari, vitória dos florentinos sobre os milaneses. No entanto, abandona o fresco em 1506, viaja para Milão e fica ao serviço do rei de França.
Da Vinci muda-se para Roma em 1513 antes de partir para a França três anos mais tarde. Francisco I instala o grande mestre no castelo de Cloux, perto de Amboise e nomeia-o"primeiro pintor, engenheiro e arquitecto do rei". Após a sua morte, é enterrado na capela Santo Humberto, na muralha do Castelo de Amboise. Artista em permanente ebulição, deixou numerosas obras inacabadas. Sobre a pintura, costumava dizer: “O bom pintor tem essencialmente duas coisas a representar: a personagem e o seu estado de alma”.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Provável autorretrato de Leonardo da Vinci, cerca de 1512 a 1515
A Última Ceia - Leonardo Da Vinci
A Morte de Leonardo Da Vinci - Jean -Auguste Dominique Ingres
Análise da obra Mona Lisa
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/15-de-abril-de-1452-nasce-leonardo-da.html?spref=fb&fbclid=IwAR2k6s6LaEfcOa6UzQsbFOE8KaAWXAJBXjPKOyo98TPBS1eReOpYyRg7RdAAnálise da obra Mona Lisa
Dama com Arminho (Retrato de Cecília Gallerani) - Leonardo Da Vinci
O Retrato de Ginevra de' Benci - Leonardo Da Vinci
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“Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a Terra, sua mãe.”
© Jim Lo Scalzo - Imagem
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Dia Mundial da Arte
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«Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar...»
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“Do mesmo modo que o metal enferruja com a ociosidade e a água parada perde sua pureza, assim a inércia esgota a energia da mente.”
Frases - http://kdfrases.com
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A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio; pois, se vestires mais roupas conforme o inverno aumenta, tal frio não te poderá afetar. De modo semelhante, a paciência deve crescer em relação às grandes ofensas; tais injúrias não deverão afetar a tua mente.
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"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."
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"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro."
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Um desassossegado que mudou o mundo.
Um dos mais aclamados artistas do Renascimento italiano. Foi pintor, escultor e engenheiro e deixou ao mundo uma das mais famosas pinturas, a Monalisa.
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Anjo Uriel (detalhe da Virgem dos Rochedos) -
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Madonna Litta (detalhe)
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Dama com arminho
"A amante mais poderosa do Papa Alexandre VI"
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Lá belle ferroniere
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"O conhecimento torna a alma jovem
e diminui a amargura da velhice.
Colhe, pois, a sabedoria.
Armazena suavidade para o amanhã."
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"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito
conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos
erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as
baixam para a terra, sua mãe."
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“A pintura é uma poesia que se vê e não se sente,
e a poesia é uma pintura que se sente e não se vê.”
© Leonardo da Vinci - Imagem
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Via Cristina F
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