03/04/2015

6.020.(3ab2015.8.44') Aristides de Sousa Mendes

Nasceu a 19jul1885
e morreu a 3ab1954
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17jun1940
 emite os primeiros vistos que salvam judeus perseguidos pela política nazi.
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19out2021

Via vida breve: ARISTIDES DE SOUSA MENDES (Cabanas de Viriato, 19 de Julho de 1885 — Lisboa, 3 de Abril de 1954), cônsul português em Bordéus que salvou milhares de judeus, é hoje homenageado em Lisboa e Bordéus. Um homem de coragem rara, que agiu de acordo com a sua consciência.
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“Aristides de Sousa Mendes era o cônsul de Portugal na cidade francesa de Bordéus quando em 1940 a Alemanha invadiu e ocupou diversos países da Europa Ocidental. À medida que o exército alemão penetrava no território francês, milhares de refugiados lançaram-se às estradas, numa tentativa desesperada de abandonar uma Europa em guerra. Esbarraram, no entanto, em políticas de concessão de vistos extremamente restritivas. Desafiando as diretrizes impostas pelo governo português, Aristides concedeu ilegalmente milhares de vistos. Aquando do processo disciplinar de que foi alvo, argumentou em sua defesa não poder «fazer diferenças de nacionalidades, visto obedecer a razões de humanidade que não distinguem raças nem nacionalidades». Foi condenado a um ano de inatividade e de seguida aposentado. A sua reabilitação e reconhecimento foi um processo lento e difícil, só concluído na década de 1980.”
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Este excerto pertence ao livro ”O Essencial sobre Aristides de Sousa Mendes”, de Cláudia Ninhos, que a INCM disponibiliza gratuitamente como livro digital, em bit.ly/2THJjPy.

 Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto

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 https://www.jn.pt/nacional/aristides-de-sousa-mendes-recebe-esta-terca-feira-honras-de-panteao-14232327.html?fbclid=IwAR3zTXRD1jSnd7aslbH4xt9LvSGkk7csHvoSJXVvkv1yail5yNGXkADDZV0

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 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "" QUE MUNDO É ESTE EM QUE É PRECISO SER LOUCO PARA FAZER O QUE É CERTO? Aristides Sousa Mendes B BERTRAND"

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 https://observador.pt/especiais/biografa-de-aristides-de-sousa-mendes-o-panteao-nao-pode-ser-o-ponto-final-tem-de-ser-o-principio/?fbclid=IwAR3zTXRD1jSnd7aslbH4xt9LvSGkk7csHvoSJXVvkv1yail5yNGXkADDZV0

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 https://www.rtp.pt/noticias/pais/aristides-de-sousa-mendes-passa-a-estar-presente-no-panteao-nacional_a1356834?fbclid=IwAR1iFfBvnrNoEhvnz2Ui_lwLExEmbxUDBxYyDxX89X7O8jVaI1Oqi7ajkyw

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28jun2014
Cistermúsica 2014 LENDAS E HERÓIS homenageou-o
com 1 BAILADO inesquecível 
coreografado por Daniel Cardoso
pelo QUORUM BALLET
"30.000"
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3abril2018
Com a invasão de França pelas tropas nazis, dezenas de milhares de refugiados começam a formar-se junto do consulado português em Bordéus, na esperança de aí obterem um visto para Portugal. Obrigado a respeitar a circular de Salazar que determinava a proibição expressa de concessão de vistos a quaisquer refugiados judeus, Sousa Mendes viveu, então, um terrível dilema: se concedesse vistos, arriscava a carreira diplomática e o sustento da sua família; se não o fizesse, todos aqueles milhares de pessoas teriam como destino os campos de concentração nazis. Aristides de Sousa Mendes -- O Cônsul de Bordéus, revisita a extraordinária história do herói português que salvou mais de 30.000 vidas durante a Segunda Guerra Mundial e desvenda a consciência e coragem de um homem que ousou desafiar Salazar inscrevendo o seu nome na história da humanidade. Um filme obrigatório!
https://www.youtube.com/watch?v=ht92mX978sQ&feature=youtu.be
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03 de Abril de 1954: Morre Aristides de Sousa Mendes, um grande português

Diplomata e político português, filho de Maria Angelina Ribeiro de Abranches e do juiz José de Sousa Mendes, nasceu a 19 de Julho de 1885, em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal, no distrito de Viseu. Cursou Direito na Universidade de Coimbra e, tal como o seu irmão gémeo César, após a licenciatura, em 1907, acabou por seguir a carreira diplomática. A 12 de Maio de 1910, foi nomeado cônsul de 2.a classe na Guiana Britânica, passando depois a exercer funções em Zanzibar, onde ganhou muito prestígio. Aqui, juntamente com Angelina de Sousa Mendes, sua esposa e mãe dos seus 14 filhos, sofreu alguns reveses de saúde, agravados sobretudo pelo clima paludial daquela zona africana. Tendo solicitado várias vezes a sua transferência acabaria por ver atendidos os seus desejos em Fevereiro de 1918, altura em que foi nomeado para desempenhar o mesmo cargo em Curitiba, no Brasil. Ainda nesse ano, em plena ditadura de Sidónio Pais, foi promovido a cônsul de 1.a classe. Porém, devido às suas convicções monárquicas e anti republicanas, veria, em 1919, as suas funções serem suspensas um despacho ministerial colocava-o no estado de disponibilidade, situação que geralmente significava inação ou, eventualmente, a atribuição de um serviço irregular que implicava sempre uma perda considerável do vencimento. Em meados de 1921 foi convidado a dirigir temporariamente o consulado em S. Francisco, na Califórnia. Os dois anos aqui passados terão contribuído, devido ao elevado custo de vida americano e simultaneamente à redução salarial a que tinha sido sujeito, para o estado precário da sua situação financeira. Foi solicitado mais do que uma vez para voltar ao Brasil até que, em 1926, uma portaria obrigou-o a regressar a Lisboa para prestar serviço na Direção-Geral dos Negócios Comerciais e Consulares. Com o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, Sousa Mendes foi nomeado cônsul em Vigo. Apoiando e servindo desde o seu início o regime ditatorial, recebeu várias vezes louvores de Salazar. Todavia, com o afastamento do irmão do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, Sousa Mendes ficou revoltado com o governo, não entendendo a "duplicidade, a deslealdade e a intriga que caracterizavam o funcionamento interno do Palácio das Necessidades". De 1931 a 1938 foi cônsul em Antuérpia, sendo então transferido, mal-grado seu, para Bordéus. No entanto, foi devido a esta transferência que Aristides de Sousa Mendes viria a desempenhar o papel público mais importante da sua vida. À medida que crescia na Europa o Nazismo, crescia também o número de refugiados, sobretudo judeus. Muitos deles escolheram Bordéus, então sob o governo de Vichy, como destino temporário. Aí, Sousa Mendes, contrariando instruções formais recebidas, concedeu milhares de vistos julga-se que cerca de 30 000 - a judeus que procuravam escapar ao extermínio nazi. Chegou mesmo a albergar refugiados na sua casa em Bordéus e na sua residência de Cabanas de Viriato. Estas atitudes desagradaram muito a Salazar, que o destituiu em 1940. Sousa Mendes ainda apelou para o Supremo Tribunal Administrativo e para a Assembleia Nacional, mas de nada lhe valeu. Em Bordéus, porém, foi-lhe erguida, em 1994, uma estátua. Em 1949, Aristides de Sousa Mendes, sem a sua esposa, que morrera um ano antes, e sem os filhos, maioritariamente emigrados nos EUA, viria a casar com Andrée, de quem tinha tido uma filha. Acabou por morrer a 3 de Abril de 1954, no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa, e com imensas dificuldades financeiras. Depois da sua morte, os seus bens foram vendidos em hasta pública ainda para pagamento de dívidas. Restaram apenas as paredes da sua casa que, à mercê de estranhos, foram, ao longo dos anos, aproveitadas para abrigo de animais.
Em 1967, Yad Vashem, uma organização estatal israelita para a recordação dos mártires e heróis do holocausto, homenageou Aristides de Sousa Mendes com uma das suas mais altas distinções. Em 1987, o presidente da República Mário Soares conferiu-lhe, a título póstumo, a Ordem da Liberdade e, em 1989, a Assembleia da República reparou a grave injustiça que lhe fora cometida, reintegrando-o no serviço diplomático por unanimidade e aclamação.
A 6 de Abril de 2005 foi homenageado nos Estados Unidos da América, a sua coragem e determinação em salvar judeus no tempo da Segunda Guerra Mundial irão ser recordadas para sempre na Galeria dos Salvadores do Museu da Herança Judaica, em Nova Iorque.

Aristides de Sousa Mendes. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.





Resultado de imagem para aristides de sousa mendes

 Ficheiro:Aristides20I.jpg

Aristides de Sousa Mendes
 https://www.youtube.com/watch?v=ht92mX978sQ
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/03-de-abril-de-1954-morre-aristides-de_3.html?spref=fb&fbclid=IwAR090srwHg6RsShbewCNd8laAPjdNS-rRyPd1cpJd_862yf4iNoRi0Bg_SY
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http://www.aristidesdesousamendes.com/zasm_nahistoria.htm
"Como informei toda a gente, o meu governo recusou terminantemente todos os pedidos para concessão de vistos a todos e quaisquer refugiados. Tudo está agora nas minhas mãos para salvar os muitos milhares de pessoas que vieram de todos os lados da Europa na esperança de encontrar refúgio em Portugal. Todos eles são seres humanos e o seu estatuto na vida, religião ou cor, são totalmente irrelevantes para mim. Além disso, as cláusulas da Constituição do meu País relativas a casos como o presente, dizem que, em nenhuma circunstância, religião ou as convicções políticas de um estrangeiro, o impedirão de procurar refúgio no território português. Eu sou cristão e, como tal, acredito que não devo deixar esses refugiados sucumbir. Uma grande parte deles são judeus" ...
"Sei que a minha mulher concorda com a minha opinião e estou certo de que os meus filhos compreenderão e não me acusarão, se por dar vistos a todos os refugiados, eu amanhã for destituído do meu cargo por ter agido contra ordens que, em meu entender, são vis e injustas. E assim, declaro que darei, sem encargos, vistos a quem quer que os peça...

... O meu desejo, é mais ,estar com Deus contra o homem,
do que com o homem contra Deus."
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Via DN
Aristides de Sousa Mendes
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=2873478&seccao=Cinema
O filme "O cônsul de Bordéus", que se estreia na quinta-feira, recorda a "enorme coragem e entrega pessoal" do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, disse à agência Lusa o realizador Francisco Manso.

"Faz todo o sentido fazer este filme pela temática. É uma história dramática, é um filme de ficção de caráter universal, mas revela uma atitude de enorme coragem", referiu o realizador.
Veja aqui o trailer do filme.
https://www.youtube.com/watch?v=cZQFjBi7Eio
Em "O cônsul de Bordéus", correalizado por Francisco Manso e João Correa, cruza uma história de ficção, de um maestro que recua nas suas memórias a junho de 1940, quando foi um dos milhares de refugiados durante o regime nazi, com a vida real de Aristides de Sousa Mendes.
O diplomata português, à revelia de Oliveira Salazar, atribuiu cerca de trinta mil vistos a refugiados perseguidos pelo regime nazi em 1940.
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RTP fez 5 documentários
https://www.youtube.com/watch?v=nefahWcE9_4
2
https://www.youtube.com/watch?v=AHh3dLUCtPc
3
https://www.youtube.com/watch?v=Q2iAzWTseew
4
https://www.youtube.com/watch?v=xK6rwjG836I
5
https://www.youtube.com/watch?v=V2-T6NzT3aM
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Via Lusibero
da Maria Elisa Ribeiro
http://lusibero.blogspot.pt/2014/02/sobre-aristides-de-sousa-mendes-1885.html
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