30 de Outubro de 1340: Trava-se a Batalha do Salado
Batalha que se travou nas margens do riacho do mesmo nome, na província de Cadiz, em 30 de outubro de 1340, entre os exércitos dos reis cristãos da Península e os muçulmanos, com desfecho
favorável aos primeiros. Terá sido um dos episódios mais importantes da Reconquista. O poeta Luís de Camões fez desta batalha um relato que constitui uma das mais belas passagens de Os Lusíadas.
Os antecedentes da Batalha do Salado começam em 1339, quando o rei muçulmano de Granada invade Gibraltar e assola os territórios cristãos do sul da Península. No ano seguinte, o rei de Marrocos atravessou o estreito com uma frota de 100 navios e entrou vitorioso em Espanha. Para fazer face à prossecução da ameaça muçulmana para norte, D. Afonso XI de Castela pediu ajuda ao sogro, D. Afonso IV, por intermédio da sua esposa D. Maria..Os dois reis cristãos, anteriores inimigos, conseguiram uma vitória completa graças a uma excelente tática de combate e boa distribuição das tropas. Após a derrota, o rei de Marrocos fugiu para Algeciras, de onde regressou ao seu reino, e o rei granadino recuou para o seu território.
Graças à vitória cristã nesta batalha travaram-se definitivamente as tentativas de Reconquista da Península pelos muçulmanos. O reino de Granada manteve-se por mais 150 anos mas sem ser uma ameaça efetiva para os reinos cristãos.
Batalha do Salado. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
Os antecedentes da Batalha do Salado começam em 1339, quando o rei muçulmano de Granada invade Gibraltar e assola os territórios cristãos do sul da Península. No ano seguinte, o rei de Marrocos atravessou o estreito com uma frota de 100 navios e entrou vitorioso em Espanha. Para fazer face à prossecução da ameaça muçulmana para norte, D. Afonso XI de Castela pediu ajuda ao sogro, D. Afonso IV, por intermédio da sua esposa D. Maria..Os dois reis cristãos, anteriores inimigos, conseguiram uma vitória completa graças a uma excelente tática de combate e boa distribuição das tropas. Após a derrota, o rei de Marrocos fugiu para Algeciras, de onde regressou ao seu reino, e o rei granadino recuou para o seu território.
Graças à vitória cristã nesta batalha travaram-se definitivamente as tentativas de Reconquista da Península pelos muçulmanos. O reino de Granada manteve-se por mais 150 anos mas sem ser uma ameaça efetiva para os reinos cristãos.
Batalha do Salado. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
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03 de Setembro de 1384: Final do cerco de Lisboa
O segundo cerco de Lisboa foi imposto pelas forças de Castela em 1384 e durou 4 meses e 27 dias.
Do
casamento de D. Fernando (1367-1383) com D. Leonor Teles tinha
sobrevivido apenas uma filha, a infanta D. Beatriz, que, por proposta do
seu pai, firmada no tratado de Salvaterra de Magos (1383), seria
desposada por D. João I de Castela, o que aconteceu em Maio de 1383. O
filho varão que nascesse deste casamento herdaria o trono de Portugal,
acaso D. Fernando I não tivesse descendentes até à sua morte. O monarca
faleceu no dia 22 de Outubro de 1383, sem herdeiros masculinos, tendo-se
iniciado uma crise de sucessão. Diante da revolta popular devido ao receio da perda da independência face aos castelhanos dá-se a aclamação do Mestre de Avis como Regedor e Defensor do Reino.
D. João I de Castela entra em Portugal e ocupa a cidade de Santarém. A
resistência portuguesa e o exército castelhano encontram-se pela
primeira vez a 6 de Abril de 1384, na Batalha dos Atoleiros. Nuno
Álvares Pereira soma mais uma vitória para a facção de Avis, mas o
confronto nada resolve.
Depois
da derrota na Batalha dos Atoleiros, D. João I de Castela retira para
Lisboa, cerca a capital e com o auxílio da sua marinha bloqueia o porto
da cidade e controla o Tejo. O cerco era uma séria ameaça à causa do
Mestre de Avis, uma vez que sem Lisboa, sem o seu comércio e o dinheiro
dele afluente, pouco poderia ser feito contra Castela. João I de
Castela precisava de Lisboa por motivos de ordem política, uma vez que
nem ele, nem a sua mulher tinham sido coroados e sem esta cerimónia,
eram apenas pretendentes à coroa
O
cerco é descrito por Fernão Lopes (Crónica de el-rei D. João I, entre
os capítulos CXIV e CL), que refere alguns dados interessantes sobre a
cerca da cidade, à época, descrevendo as medidas defensivas, entre as
quais:
- a cerca era amparada por 77 torres, no topo das quais foram montados caramanchões de madeira, visando optimizar a defesa;
- os muros da cerca eram rasgados por 38 portas. A mais crítica era a chamada Porta de Santa Catarina, defronte da qual se estabeleceu o arraial de Castela, e defronte à qual se registrava maior número de escaramuças.
- o lado da Ribeira era defendido por duas grossas estacadas, desde as águas do rio até ao pé da cerca;
- uma estacada dobrada defendia o Caminho de Santos, por baixo da Torre da Atalaia;
- uma estacada dobrada, no lado oposto da cidade, estendia-se junto ao muro dos fornos de cal, na direcção do Mosteiro de Santa Clara;
- encontrava-se em construção, mesmo durante os combates, um troço da barbacã em face do arraial castelhano, desde a Porta de Santa Catarina até à Torre de Álvaro Pais, no comprimento de dois tiros de besta.
- a frota vinda do Porto conseguiu romper o cerco, trazendo poucos alimentos à cidade. No combate naval então travado com os barcos castelhanos foram capturadas três naus portuguesas e a nau do comandante foi igualmente capturada.
A peleja de 1384 - Super Interessante
wikipédia
O cerco de Lisboa - Crónicas de Jean Froissart
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/09/03-de-setembro-de-1384-final-do-cerco.html***
08 de Agosto de 1588: A "Armada Invencível" espanhola é arrasada pelos ingleses
No
dia 8 de Agosto de 1588, diante do porto de Gravelines (norte da
França, no Canal da Mancha), o fogo e os canhões dispersam a frota
espanhola que se destinava a conquistar a Inglaterra.
Isabel
I, filha de Ana Bolena e fruto do segundo casamento de Henrique VIII,
tinha sucedido em 1558 à sua meia-irmã Maria Tudor, nascida do primeiro
casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão e casada por
procuração com o rei da Espanha, o muito católico Filipe II.
Isabel
era protestante. Os católicos ingleses e os do continente
consideravam-na bastarda e herética. Para eles, a herdeira legítima do
trono deveria ser Maria Stuart, a mal-afortunada e abatida rainha da
Escócia, prisioneira de Isabel.
Conspirações
realizadas com o objectivo de afastar Isabel do poder para substituí-la
por Maria foram trazidas à luz pela polícia secreta de Sir Francis
Walsingham, comprometendo, sem margem de dúvida, a rainha da Escócia. A
sua execução em 1587 levou o rei espanhol Filipe II a pôr em marcha o
que ele chamou de "Operação Inglaterra".
À querela religiosa somou-se a rivalidade entre a Espanha, potência já em decadência, e a Inglaterra, potência em ascensão.
Com
o correr dos anos, o desenvolvimento do poderio naval inglês bateu de
frente com os interesses espanhóis. Na Flandres, onde Filipe II tentava
reprimir violentamente as incessantes revoltas dos holandeses, Isabel
apoiava os insurgentes.
A
Armada espanhola era um formidável conjunto de navios. No total, 130
barcos a compunham. Transportava cerca de 30 mil homens dos quais 19 mil
soldados mais 300 cavalos e mulas, o equipamento necessário para sitiar
cidades, um hospital de campanha, etc. O seu objectivo era de operar um
desembarque na Inglaterra e marchar sobre Londres.
Esta
força, sob o comando do duque de Medina Sidónia, deveria juntar-se
àquela do duque de Parma, localizada na Flandres e composta por cerca de
18 mil homens aguerridos. Uma vez concluída a junção, a Armada deveria
escoltar as chatas de Parma para a travessia do Canal da Mancha.
Para
fazer face à ameaça, a Inglaterra dispunha de uma frota composta de
navios da rainha e de navios mercantes fornecidos pelos oficiais da
marinha real, pela cidade de Londres ou por simples voluntários,
perfazendo um total de 197 navios e 15.835 homens.
Ao
longo da noite de 7 para 8 de Agosto de 1588, enquanto a Armada
ancorava os seus navios no Canal da Mancha, os ingleses a atacam com
barcos carregados de explosivos e de materiais incendiários infiltrados
entre as naves inimigas.
Esta
manobra inesperada semeia o terror e um indescritível caos. A fim de
escapar às chamas, os capitães ordenam cortar as amarras atando-as às
âncoras. A frota espanhola fica dispersa no meio da escuridão. Ao
alvorecer, o duque de Medina Sidónia empenha-se em reagrupar os seus
navios.
É
então que tem início, ao largo de Gravelines, o confronto final com os
ingleses. Os espanhóis recebem o fogo do inimigo sem poder responder
eficazmente. E para cúmulo da desventura, um forte vento sul empurra os
navios em dispersão na direcção norte.
Na
impossibilidade de reagrupar os 112 navios que lhe restava, sem notícia
dos eventuais preparativos da parte do duque de Parma e das suas chatas
de desembarque, Medina Sidónia resigna-se a retornar a Espanha pela
única rota possível em vista das circunstâncias e os ventos: contornar a
Escócia e a Irlanda e fazer velas em direcção a Espanha.
Desafortunadamente,
o mar não foi nem um pouco clemente e muitos navios desapareceram na
costa da Irlanda. Tripulantes sobreviventes foram massacrados pelos
insulares. Apenas um punhado deles chegaram a rever a terra espanhola.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
A Amada espanhola e as embarcações inglesas em Agosto de 1588, pintor desconhecido
Filipe II de Espanha - Pintor desconhecido
Isabel I de Inglaterra - Obra atribuída a George Gower
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/08/08-de-agosto-de-1588-armada-invencivel.htmlhttps://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/08/08-de-agosto-de-1588-armada-invencivel.html?spref=fb&fbclid=IwAR1M7Kf3_BGUy03EBM_55HyjF-vo3Iauy6_Vn8ZVWwAddDzSfHKalGbNnJI
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7ouTUbro1571
http://www.lepanto.com.br/historia/a-batalha-de-lepanto/
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http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=78
A batalha de Lepanto, entre reinos cristãos e os turcos foi a maior batalha naval no Mediterrâneo depois da batalha de Actium em 31 Antes de Cristo.
A batalha teve como objectivo impedir a progressão dos Turcos Otomanos, depois que estes tomaram possessões da República de Veneza no Mediterrâneo oriental.
Veneza recorreu ao Papa, para que tentasse organizar uma aliança com os países do Mediterrâneo Ocidental, tradicionais rivais de Veneza, com o objectivo de impedir a progressão de um poder otomano que acabaria por ser negativo para todos os países.
O Papa iniciou então uma série de contactos com os países cristãos do ocidente. A França não participou em qualquer iniciativa, aliás até porque tinha praticamente sido expulsa do mediterrâneo pelos países pertencentes ao Sacro Império de Carlos V, que posteriormente passou para Filipe II.
A monarquia dos Habsburgos[1] tinha interesses importantes no Mediterrâneo, porque alguns dos seus reinos mais importantes, dependiam do comércio nesse mar para sobreviver e manter as suas economias baseadas no comércio. A Coroa de Aragão e os seus reinos de Valência e Nápoles, bem como os seus aliados de Génova estavam a favor de uma intervenção do monarca.
Evidentemente que para criar uma força capaz de enfrentar os turcos, seriam necessários navios e homens, e é baseado nesse binómio que se vai criar a Santa Liga.
Mapa do Mediterrâneo: A esquadra cristã reuniu-se em Messina.
A República de Veneza, que era quem se sentia directamente mais ameaçada, construiria uma frota de mais de 100 navios de guerra. A essa frota juntam-se cerca de 40 navios do Papa, de Génova e de outros pequenos estados e mais 36 navios dos reinos espanhóis de Filipe II, juntamente com 11 galeras de Génova, mas subsidiadas pelos cofres do Reino de Castela.
Embora com uma participação relativamente reduzida em termos de navios os Habsburgos participariam com a maior parte da gente de guerra, ou seja os soldados que deveriam combater quando os navios das duas esquadras entrassem em contacto.
Dos cerca de 30.000 homens de armas que deveriam embarcar, dois terços eram pagos pela coroa dos Habsburgos e os restantes por venezianos, genoveses, estados do Papa e cavaleiros da Ordem de Malta.
Depois de várias movimentações e após a esquadra se ter reunido em Messina, no estreito que separa a península itálica da Sicília, a frota dirige-se para oriente para enfrentar os turcos, que julgava serem em menor numero.
As duas frotas enfrentam-se na manhã do dia 7 de Outubro e cada uma delas divide-se em três grupos.
O principal combate ocorre no grupo central, quando as forças turcas sob o comando de Ali Pashá atacam directamente a engalanada Galera Real onde seguia Juan de Áustria
Na imagem: Galeaça (topo) e Galé de Veneza. A Sereníssima República construiu a maioria dos navios da esquadra cristã.
Ocorre que a disposição da frota cristã, incluía um tipo de navio construído nos arsenais de Veneza, o qual tinha sido mantido secreto.
Em frente da primeira linha central das forças de galeras cristãs, foram colocadas duas grandes Galeaças venezianas. Estes navios, tinham uma mobilidade reduzida, mas ao contrário das galeras, tinham um castelo de proa redondo equipado com nove canhões e ao mesmo tempo dispunham de seis canhões que permitiam disparar bordadas contra as galeras turcas.
Quando a frota turca, segue a grande galera de Ali Pashá, que se atira contra o navio de Juan de Áustria, sofre um intenso ataque de artilharia das enormes galeaças venezianas. Quando os navios turcos e cristãos se engancham, vários ocorrem para ajudar no combate, tendo lugar praticamente um combate terrestre a bordo de vários navios encostados uns aos outros numa enorme confusão de fumo, sangue e pólvora.
Porém, os navios turcos que vão em socorro da galera de Ali Pashá, não conseguem chegar sem antes serem fortemente bombardeados pelos lentas e desajeitadas galeaças de Veneza, que embora desajeitadas contam com 40 canhões de vário tipos.
Nestas condições as forças cristãs conseguem vantagem táctica, porque conseguem fazer chegar navios frescos à refrega, enquanto que os turcos não o conseguem fazer. É assim afundado o navio de Ali Pashá e o destino da batalha começa a tornar-se óbvio.
Entretanto, as galeaças que tinham sido deixadas para trás, voltam lentamente para a refrega, utilizando o poder dos seus 40 canhões, para destruir ou danificar muitos dos navios turcos que entretanto se tinham desviado para norte.
As outras duas batalhas que ocorreram com as restantes divisões, também acabaram por ser favoráveis aos cristãos, mercê da superioridade da artilharia dos navios venezianos e da intervenção de uma pequena esquadra de reserva de cerca de 30 galeras comandadas por Álvaro de Bazan.
A Batalha de Lepanto, foi a mais memorável vitória militar de Veneza, e o dia passou a ser feriado nacional. Ela marcou que também no Mediterrâneo, era o poder dos canhões de navios pesados que decidia o destino dos conflitos.
Para a coroa dos Habsburgos, a batalha também foi um sucesso, mas os comandantes Hispânicos não conseguiram retirar nenhum tipo de lição da batalha, e concluíram que a batalha se ganhou por causa da capacidade dos seus navios transportarem homens em quantidade para vencer a refrega no mar, com infantaria e não por causa da artilharia.
Esse tremendo erro de análise, viria a assombrar o império dos Áustrias, e acabaria por influenciar o resultado da batalha que haveria de ocorrer 17 anos depois, com aquela que ficou conhecida pelos britânicos como Armada Invencível.
Ao ter tirado conclusões erradas, os comandantes militares hispânicos não entenderam que a realidade da guerra naval tinha efectivamente mudado. Essa falha e o erro nas conclusões tiradas permitem afirmar que embora com uma vitória, é em Lepanto, que começa o longo declínio naval do império dos Habsburgos espanhóis.
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15jul1410
Batalha de Grunwald
Teutónicos queriam converter para o cristianismo a população pagã da Prússia oriental - História da Polónia
*
Os Cavaleiros teutónicos foram derrotados nesta batalha
Battle of Grunwald by Jan Matejko (1878)
http://www.historytoday.com/richard-cavendish/battle-grunwald
(tradução via tradutor Google)
Fundada na Terra Santa em 1190, os Hospitalários de Santa Maria dos teutões em Jerusalém, ou Ordem dos Cavaleiros Teutônicos, logo se mudou para a Europa Oriental. Com o apoio dos imperadores romanos santamente e do papado, na década de 1230 eles partiram para conquistar a Prússia oriental do rio Vístula e para converter sua população pagã ao cristianismo. Os cavaleiros cortar a Polónia fora do Báltico e pelos 1.346 que governou a costa do Mar Báltico a partir do Vístula à Estónia e do Golfo da Finlândia, o que naturalmente despertou intensa oposição dos poloneses e lituanos. Os poloneses já estavam Católica Romana e em 1386 a Rainha da Polônia se casou com o grão-duque da Lituânia, que, como parte do acordo também se tornou governante da Polónia e aceitou o catolicismo romano para o seu povo, removendo principal justificativa dos cavaleiros para as suas actividades de cruzada. Em julho 1410 um exército polaco-lituana invadiu a Prússia e marcharam em direção a fortaleza da Ordem em Marienburg (Malbork agora na Polônia). O movimento levou os cavaleiros de surpresa e os exércitos opostos colidiram perto do amanhecer nos campos perto das aldeias de Tannenberg e Grunwald. Os cavaleiros eram comandados por seu Grão-Mestre, Ulrich von Jungingen, os poloneses e lituanos por seu rei e seu grão-duque. relatos contemporâneos do que aconteceu são extremamente esboçado, embora alguns cronistas sublinhou que os cavaleiros foram muito menor número. O exército polaco-lituana alinhada com a cavalaria pesada polonesa no lado esquerdo ea cavalaria ligeira Lituano à direita. Aparentemente, eles foram acompanhados por batedores tártaros comandado por um ex-Khan da Horda de Ouro e os guerreiros da Boémia sob o líder hussita Jan Zizka. Depois de horas de luta feroz von Jungingen liderou uma força de cavaleiros que ele tinha mantido na reserva em uma acusação contra os poloneses, na esperança de matar o rei polonês, mas ele foi morto a si mesmo, a carga falhou e exército da Ordem quebrou. Alguns cavaleiros fugiram para a floresta e pântanos próximos, outros retiraram-se para a aldeia de Grunwald, onde organizaram uma defesa de vagões amarrados com correntes (em antecipação dos séculos Wild West mais tarde). A defesa foi quebrado e foi dito que o povo da aldeia se juntaram no abate e mais corpos foram encontrados lá do que em qualquer outro lugar no campo de batalha. Os cavaleiros realizaram a sua fortaleza de si Marienburg, mas muitos castelos da Prússia se rendeu aos poloneses e lituanos. Para fazer a paz em 1411 a Ordem teve que pagar uma indenização substancial. A vitória Lituano Polonês marcou o início do declínio dos Cavaleiros Teutônicos como uma potência militar e a batalha foi classificada desde então como um dos mais importantes de toda a história polaca.
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batalha de Actium em 31 Antes de Cristo.
02 de Setembro de 31 a.C. : Batalha Naval de Áccio: As forças de Octávio derrotam as esquadras de Marco António e Cleópatra.
Batalha naval ocorrida a 2 de Setembro de 31 a. C., na antiga Grécia, perto do promontório de Áccio - consagrado a Apolo -, à entrada do Golfo de Arta. Também conhecida como batalha de Ácio, opôs Marco António a Octávio, o futuro imperador romano Augusto, e foi favorável a este último. A frota de Octávio era
comandada por Marco Agripa e a de António apoiada pelos
barcos de guerra da rainha Cleópatra do Egipto. O resultado foi uma vitória
decisiva de Octávio, que findou a oposição ao seu poderio crescente. Esta data é
por isso usada para marcar o fim da República e início do Império Romano.
Após o fim do segundo triunvirato em 32 a. C., o poder Romano dividia-se entre as intenções de Octávio e Marco António. O primeiro contou com o apoio de um contingente militar novo, defendendo o Ocidente das ameaças do Oriente, simbolizado por António, que se apoiava na grande nobreza, e que mantinha uma forte ligação com o Egipto e com a sua rainha, Cleópatra.
Com o apoio do senado, Octávio declarou guerra ao Egipto. O apoio de António à rainha egípcia envolveu-o na contenda e, em Áccio, deu-se o confronto, vencido por Octávio. As duas frotas eram
constituídas por cerca de 400 navios cada uma. Este número é apenas uma
estimativa, visto que as fontes históricas são contraditórias neste aspecto. A
táctica usada por Marco António foi valer-se da maior
tonelagem das suas embarcações, carregá-las com artilharia e bombardear o inimigo. No
entanto, os barcos comandados por Marco Agripa eram mais leves e manobráveis
e conseguiram evitar estas investidas e eliminar o perigo. Durante a
luta, Cleópatra decidiu fugir e António
depressa a seguiu. A fuga do comandante não foi descoberta e a luta prosseguiu
até Agripa conseguir incendiar e afundar a frota de António. António retirou as suas tropas na esperança de poder combater o seu adversário mais tarde no Egipto ou na Síria. Contudo, o abandono das suas legiões retirou-lhe qualquer hipótese de resistência. Marco António suicidou-se em Julho e Cleópatra em Agosto, data em que Octávio se apoderou do Egipto. Uma referência à batalha é
feita na Eneida de Virgílio.
wikipedia
(imagens)
Batalha de Actium.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2014.
A Batalha de Áccio, 2 de Setembro de 31 a.C.,
por Lorenzo A. Castro, pintada
em 1672
Disposição das tropas durante a batalha de
Áccio
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/09/02-de-setembro-de-31-ac-batalha-naval.html***