Vários anos postei:
17jan1471...João de Santarém e Pedro Escobar
descobrem a Ilha do Príncipe...(COM CERTEZA com muitos marinheiros a cooperar)
https://www.youtube.com/watch?v=CNAJ4lpIGzs
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https://www.youtube.com/watch?v=dOJ5n9vKgHY
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29mAIo2019
DN
Imagens feitas há cem anos na ilha do Príncipe provaram que Einstein estava certo
Há
um século, o astrónomo britânico Arthur Eddington foi à ilha do
Príncipe fazer fotos de um eclipse total do Sol e, com isso, mudou a
ciência. O Observatório Astronómico de Lisboa deu apoio logístico à
expedição.
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Leme
Eclipse total do sol ocorrido na Ilha do Príncipe confirma teoria da relatividade de Einstein
Se clicar no logótipo da Oficina da Net a seguir inserido, ficará a conhecer as bases dos conceitos da Relatividade Especial ou Restrita (1905) e da Relatividade Geral (1915), aqui descritas de uma maneira bastante compreensível.
https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0529/eclipse-total-do-sol-confirma-teoria-da-relatividade.html?fbclid=IwAR3dxdRQqW2rLaIJg2Vcx0NnMuUYvAkWh49rLIBYCm39FYqwp-Qc8Wa6Moo
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Público
Foi há 100 anos que Einstein se tornou uma popstar
Uma roça na ilha do Príncipe e uma cidade no
Brasil foram escolhidas como os sítios privilegiados de observação de um
eclipse total do Sol. Tais observações validaram há um século a teoria
da relatividade geral. Esta quarta-feira o Presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa, vai estar na roça para a festa.
https://www.publico.pt/2019/05/28/ciencia/noticia/ha-100-anos-einstein-tornou-popstar-1874530?fbclid=IwAR294EBDkLCueGOUtuWQXv_tYgkjqh82FuVL06CvXYUsi0CQZGspHq8ipUY***
25ouTUbro2018
Democracia ganhou em S. Tomé e Príncipe
Edição: 2343, 25-10-2018
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7ouTUbro2018
apenas 100 mil eleitores!!!
eleições para Presidente
Legislativas
autarquias locais
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No governo está como 1.º ministro Patrice Trovoada da Ação Democrática Independente (ADI), partido no poder em São Tomé e Príncipe,(tb como Bolsonaro não foi ao debate com tds os outros partidos)
https://www.plataformamedia.com/pt-pt/noticias/politica/interior/-patrice-trovoada-recusa-coligacao-com-principal-partido-da-oposicao--9927590.html
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Oposição de Jorge Bom Jesus do MLSTP/PSD
https://www.plataformamedia.com/pt-pt/noticias/politica/interior/penso-que-temos-de-salvar-sao-tome-e-principe-9776275.html
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CPLP vai lá:
https://www.telanon.info/politica/2018/10/02/27894/cplp-envia-missao-de-observacao-eleitoral-as-eleicoes-em-sao-tome-e-principe/
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São Tomé e Príncipe: a lusofonia desconhecida
É, provavelmente, um dos países lusófonos menos conhecidos. E é, também, um dos mais belos e apaixonantes, certamente. Falamos de São Tomé e Príncipe, um paraíso de paisagens, pessoas e bons costumes.
Se já estiveste num país tropical, provavelmente irás identificar-te com o que te vamos falar neste artigo. Diz-nos depois, se esse foi o caso. No entanto, este artigo é mais voltado para os virgens, para aqueles que nunca sentiram aquele calor que prende ao chão, que bloqueia o corpo, que desacelera as conversas, mas faz palpitar, muito, mas muito o coração. Não há outra forma de dizer isto: São Tomé e Príncipe é mesmo especial!
A especialidade da casa começa logo no início, quando a porta do avião se abre e dás de caras com o pequeníssimo aeroporto e o ar quente africano te invade sem pedir licença. Assim que vislumbrares tudo à tua volta no horizonte, vais reparar nas aeromoças, lá em baixo, ao fundo das escadas, a acenar de sorriso rasgado
Se vieres de um país onde o inverno está a dar tudo, não estranhes a tua teimosia em resistir a retirar imediatamente as três camadas de roupa que te protegiam. A sério, confia em nós, essa reação é normal… por cinco minutos. Bom, depois o teu rosto vai rapidamente transformar-se numa poça de água andante que te fará abandonar a teimosia e despir (quase) tudo. Não há volta a dar: chegaste a São Tomé e Príncipe. Chegaste a África!
O cheiro a terra vai invadir-te o espírito nos primeiros minutos após abandonares o aeroporto. Vai parecer que todos conversam muito alto, que estão ali imensas pessoas à espera de outras. É verdade, aquele aeroporto parece uma família. Gente que se conhece, que combina encontros, que conta o que vem fazer à ilha, vendedores de flores de porcelana que insistem que compremos um presente para a tia que vamos visitar. À semelhança do aeroporto, toda a ilha parece uma família. Uma família grande com primos afastados que nunca se viram, com tias e tios por todo o lado e muitos irmãos.
ILHÉU DAS ROLAS E DO PRÍNCIPE
Para os mais destemidos, o Ilhéu das Rolas, lá ao fundo, é outras das tentações de São Tomé e Príncipe: areia ainda mais branca, águas ainda mais límpidas, um espaço ainda mais idílico. O único senão: uma travessia de barco que pode ser atribulada se o mar estiver num dia de agitação maior. Mas vai por nós: vale muito a pena. Afinal, é ali que fica o exato lugar da linha do Equador, o meio do globo e temperaturas ainda mais acolhedoras.
Viajar até à majestosa Ilha de Príncipe é, igualmente, uma experiência inesquecível. Trata-se uma espécie de São Tomé mas com menos barulho, mais ilha, mais idílica. São cerca de 50 minutos de avião até lá e bastam três dias para usufruir de toda a sua magnitude!
Uma vez aqui, deves assimilar que estás mesmo num destino tropical no meio do oceano Atlântico e naquelas férias que sempre sonhaste.
Vais cruzar-te com campos sem fim de palmeiras mais baixas e de onde é extraído o óleo e o vinho de palma. Não podes sair da ilha sem experimentar a bebida e sentir o fogo que é este digestivo. Já experimentaste aguardente e ficaste a arder por dentro? Boa! Esta sensação vai para além disso.
Agora, tenta limpar o suor da cara, que teimou em nunca sair de ti estes dias todos em São Tomé e Príncipe. Entra no avião e prepara-te para o frio do outro lado do mundo. Quando voltares a colocar os pés no país de onde vens, até esse frio se vai entranhar de forma diferente. Afinal, esta viagem acabou de mudar a tua vida…
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21 de Dezembro de 1470: João de Santarém e Pedro Escobar descobrem a Ilha de São Tomé
Crê-se
que a ilha de S. Tomé foi descoberta (ou achada - alguns autores
consideram que existiria uma população nativa: os Angolares) a
21 de Dezembro (dia de S. Tomé) de 1470 pelos navegadores João de
Santarém e Pêro Escobar que, a mando do Rei D. Afonso V de Portugal,
exploravam a costa ocidental africana. Situa-se a descoberta da ilha do
Príncipe a 17 de Janeiro de 1471. O povoamento do arquipélago por
colonos portugueses iniciou-se em 1485 por João de Paiva, a quem D. João
II havia doado a ilha. Os primeiros colonos desembarcaram em Ana Ambó e
estabeleceram-se na costa norte da ilha, fundando uma povoação na Baía
de Ana Chaves.
Desde
cedo (por volta do ano de 1500) os portugueses dedicaram-se ao cultivo
da cana-de-açúcar, que encontrava condições favoráveis no clima de S.
Tomé. Rapidamente surgiram mais de 60 engenhos produtores de açúcar, que
era exportado para a Europa. Outras fontes de rendimento eram a
produção de pimenta e a exportação de madeiras. Ao mesmo tempo, devido à
sua localização, S. Tomé funcionava como entreposto comercial entre
África, Europa e, mais tarde, o Brasil. A população era constituída por
várias camadas sociais: os grandes senhores portugueses, o clero, outros
colonos portugueses, os escravos (necessários em grande quantidade para
a produção de açúcar e que foram sendo importados do continente
africano) e os forros (escravos dos primeiros colonos e os seus
descendentes, assim chamados por lhes ter sido concedida por D. Manuel I
a libertação através de uma carta de alforria).
No
final do século XVI a ilha vive um período de bastante instabilidade
com revoltas dos Angolares (população que habitava a zona sul da ilha de
S. Tomé; composta por escravos sobreviventes do naufrágio de um navio
negreiro para alguns autores ou nativos da ilha para outros), a quem se
juntavam os escravos que trabalhavam nos engenhos de açúcar; ataques de
corsários originários de outras potências europeias (nomeadamente a
França e a Holanda); e a luta pelo poder entre os próprios colonos. Até
ao século XIX assiste-se ao declínio da produção de açúcar em S. Tomé
devido ao grande fluxo migratório de colonos portugueses para o Brasil,
que oferecia melhores condições, e ao abandono das culturas por parte
dos forros, que se dedicavam a uma agricultura de subsistência.
Já
no século XIX, com a independência do Brasil e a plantação de culturas
de cacau e café, ressurge o interesse dos portugueses na ilha. A
administração do arquipélago é reorganizada, são introduzidos novos
escravos a partir do continente (já que os forros se recusam a trabalhar
para os colonos), são combatidas as revoltas Angolares e a terra é
redistribuída, conquistada ou usurpada pelos grandes senhores (que
normalmente vivem na metrópole e delegam a administração em funcionários
portugueses). São assim criadas as Roças, grandes latifúndios que se
dedicam à produção principalmente de café e cacau e que gozam de grande
autonomia dentro das suas fronteiras, onde a vontade do patrão é lei.
Com a abolição da escravatura em 1876, inicia-se um novo fluxo
imigratório de trabalhadores contratados (na prática, pouco mais que
escravos), principalmente a partir de Cabo Verde, Angola e Moçambique
para assegurar o trabalho nas roças. No período imediatamente após a
Primeira Guerra Mundial, S. Tomé torna-se o principal exportador mundial
de cacau. A partir de então assiste-se a um declínio progressivo da
produção.
Nos
anos 60 forma-se o Comité de Libertação de S. Tomé e Príncipe, que luta
pela independência e contra o regime português, apesar de nunca ter
existido luta armada no arquipélago. Com o 25 de Abril em Portugal
abre-se a porta à independência de S. Tomé e Príncipe, o que acontece a
12 de Julho de 1975. O país viveu num sistema de partido único e de
orientação socialista até 1991, altura das primeiras eleições
legislativas multipartidárias.
Mais
recentemente, o início da exploração de petróleo nas águas territoriais
traz a esperança de um futuro melhor para os habitantes de S. Tomé e
Príncipe.
wikipédia (imagens)
Detalhe da Carta de Bertius (1649), com a imagem de uma canoa perto da Ilha de S. Tomé
Ilhas de S. Tomé e Príncipe
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/21-de-dezembro-de-1470-joao-de-santarem.html?fbclid=IwAR1p8jQSV8jjxbG4Ib1Ivott3yuDet3iFJ000rdvsDSYzBLsrZFa77K0nO4***