28/03/2018

2.400.(28mar2018.7.7') Feitos da aviação

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25mar2018

A primeira ligação aérea direta entre Austrália e Europa (Reino Unido) foi concluída esta madrugada com sucesso: o 787-9 Dreamliner da companhia aérea Qantas percorreu 14.498 quilómetros e passou mais de 17 horas no ar, revelou a companhia responsável pela viagem.
Segundo a agência espanhola EFE, foram mais de 200 os passageiros transportados nesta ligação direta, que começou na cidade de Perth, no oeste da Austrália, às 19:00 locais (11:00 em Lisboa) de sábado e terminou às 05:02 de hoje no aeroporto de Heathrow, em Londres (mesma hora em Lisboa). O voo de regresso parte hoje às 13:15 (hora de Lisboa) de regresso.
A nova rota é 24% mais extensa do que o serviço mais longo oferecido até agora pelo Reino Unido, o voo operado pela empresa Garuda Indonesia entre Heathrow e Jacarta, uma rota sem escalas de 11.707 quilómetros. É também cerca de três horas mais rápida do que as rotas que envolvem paragem no Oriente Médio para mudar de avião ou reabastecer.
Alan Joyce, presidente da Qantas, defendeu que a nova rota "muda o jogo" e lembrou que os voos oferecidos até agora, entre Austrália e Reino Unido, conhecidos como "a rota canguru", duram quatro dias e envolvem sete escalas.
O anúncio da inauguração desta nova rota ocorreu no final de 2016, depois de a empresa e o aeroporto de Perth chegarem a acordo para este voo poder usar o terminal doméstico.
https://www.dn.pt/mundo/interior/primeiro-voo-direto-entre-australia-e-europa-realizado-em-17-horas-9212955.html
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23maio1881
Nasceu Sacadura Cabral
https://www.youtube.com/watch?v=JgQpJiWEX04
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15noVEMbro1924...Sacadura Cabral morre no mar...1 vivaaaa a um dos grandes d' aviAÇÃO portuguesa
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15 de Novembro de 1924: O aviador Sacadura Cabral desaparece no Mar do Norte

Oficial da Armada e aviador português, Artur de Sacadura Freire Cabral Júnior nasceu a 23 de Maio de 1881 em Celorico da Beira e morreu de desastre no Mar do Norte em Novembro de 1924, quando voava em direcção a Lisboa, pilotando um avião que se despenhou.  No dia 15 de Novembro de 1924, Sacadura Cabral, e o seu mecânico Pinto Correia, morreram quando, enfrentando condições climatéricas muito adversas, o seu avião caiu (por causas ainda hoje desconhecidas) algures no Mar do Norte, após a saída de Amesterdão e quando se dirigia para Lisboa. Foram mobilizados meios imensos para encontrar e resgatar os seus corpos, no entanto todos os trabalhos foram infrutíferos. 

Sacadura Cabral era filho primogénito de Artur de Sacadura Freire Cabral e de Maria Augusta da Silva Esteves de Vasconcelos.  Após os estudos primários e secundários assentou praça em 10 de Novembro de 1897 como aspirante de marinha e frequentou a Escola Naval, onde foi o primeiro classificado do seu curso. Foi promovido a segundo-tenente em 27 de Abril de 1903, a primeiro-tenente a 30 de Setembro de 1911, a capitão-tenente em 25 de Abril de 1918 e, por distinção, a capitão-de-fragata em1922. Terminado o seu curso, seguiu em 1901, a bordo do São Gabriel, para a Divisão Naval de Moçambique. Serviu nas colónias no decurso da Primeira Guerra Mundial. Foi um dos primeiros instrutores da Escola Militar de Aviação, director dos serviços de Aeronáutica Naval e comandante de esquadrilha na Base Naval de Lisboa. Unanimemente considerado um aviador distintíssimo, pelas suas qualidades de coragem e inteligência, notabilizou-se a nível mundial, ultrapassando as insuficiências técnicas e materiais que na época se faziam sentir. Realizou diversas travessias aéreas memoráveis, notabilizando-se especialmente em 1922, ao efectuar, juntamente com Gago Coutinho, a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Gago Coutinho e Sacadura Cabral foram aclamados, em Portugal e no Brasil, por este feito, tornando-se objecto de múltiplas homenagens. Uma das mais significativas, mas ocorrida postumamente, foi a iniciativa do Banco de Portugal de colocar as efígies dos dois navegadores em papel-moeda.
Sacadura Cabral. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. 
wikipedia (Imagens)

Ficheiro:ArturDeSacaduraFreireCabral1.jpg


Ficheiro:Gago Coutinho e Sacadura Cabral.jpg

Gago Coutinho (dir.) e Sacadura Cabral (esq.) a bordo do "Lusitânia", 1922


Placa em homenagem a Sacadura Cabral e Gago Coutinho na Estação São Bento (Porto)
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/11/15-de-novembro-de-1924-o-aviador.html?fbclid=IwAR2W9YajvlTUiQxYLnXat56qqwtKQ_IpHmKwUt2zGWJAFFO2sQviZFDS8m4
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17 de Junho de 1922: Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro, completando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a 17 de Junho de 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. A épica viagem iniciou-se em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, às 16:30h de 30 de Março de 1922, empregando um hidroavião mono motor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.


Em 1991, um monumento da autoria dos arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exacta em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.
wikipedia (Imagens)

Gago Coutinho e Sacadura Cabral  antes da partida para a travessia do Atlântico
 
Homenagem à travessia: réplica em aço do "Santa Cruz" (Belém, Lisboa)
 https://www.youtube.com/watch?v=hrMoypRVd9A
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/06/17-de-junho-de-1922-gago-coutinho-e.html?spref=fb&fbclid=IwAR0n-i-XRPImihk5vWIL7Fyf8uf6nkdwo2OX_yPk_230k7odrR_MFiSdVVc
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30mar1922
 travessia do Atlântico Sul
Gago Coutinho e Sacadura Cabral
https://www.youtube.com/watch?v=lBWmmnY3tEg
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a chegada de Gago Coutinho e Sacadura Cabral a Lisboa
https://www.youtube.com/watch?v=hrMoypRVd9A
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SACADURA CABRAL
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GAGO COUTINHO
17feVEReiro1869
Gago Coutinho
militar e geógrafo português, pioneiro da aviação em seu país 
https://www.youtube.com/watch?v=lBWmmnY3tEg
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17 de Fevereiro de 1869: Nasce, em Lisboa, o almirante Gago Coutinho

Através da sua certidão de nascimento, ficamos a saber que nasceu às 3:30h da madrugada de 17 de Fevereiro de 1869. Filho primogénito de José Viegas Gago Coutinho, marítimo, natural de Faro, e de Fortunata Maria Coutinho, natural de Faro, moradores na Calçada da Ajuda, n.º 5, foi baptizado na Igreja de Santa Maria de Belém, diocese de Lisboa, no dia 2 de Junho de 1869. Consta que faleceu na freguesia de Santa Engrácia, de Lisboa, às 18:05 h do dia 18/02/1959.

O próprio descrevia assim a sua família:

«Meu pai era um homem de reduzida educação literária. Só a primária, mas conhecia escrita comercial, em que praticava. Sargento de mar-e-guerra até 1873, serviu na nau Vasco da Gama e na fragata D. Fernando. Era homem alto, desempenado, bem branco. (...) falecendo em Lisboa com 93 anos. Meus avós eram livreiros em Faro.(...) De minha mãe, senhora pequena, algarvia, filha de padeiros, e que devia ter ascendência moura, nada mais sei a não ser que um irmão dela era patrão de um cahique da costa (...).(...)Desde os 8 anos que foi minha mãe adoptiva uma amiga de minha mãe, D. Maria Augusta Pereira, falecida em 1914.»

O almirante tinha muito orgulho na sua ascendência plebeia. Segundo o próprio, gostava de passear incógnito por terras de Portugal (Lisboa e Rio de Janeiro). Era grande o seu amor pelo Brasil, daí o ter passado grande parte da sua vida em terras de Santa Cruz.

Mas também adorava a cidade de Lisboa e o bairro onde viveu cerca de 70 anos. A morada revestia-se de tal importância para a sua pessoa que todas as suas cartas terminavam com a frase: «Lisboa – Madragoa – Esperança 164»

Devido aos fracos recursos materiais, o seu pai não lhe pode satisfazer a vontade de ir frequentar um curso de Engenharia na Alemanha. Por esse motivo, Carlos Coutinho seguiu a carreira de marinheiro em Portugal. Assim, terminado o Liceu, frequenta a Escola Politécnica e, aos 17 anos de idade alista-se como aspirante na Marinha, entrando para a Escola Naval onde conclui o seu curso em 1888. Numa rápida e brilhante ascensão na carreira é promovido a guarda-marinha no ano de 1890, sendo que um ano depois já gozava do cargo de segundo-tenente.

A julgar por este início de vida, e tendo em conta o seu desenvolvimento, descobrimos em Gago Coutinho um ilustre cidadão, de grande independência de carácter, de espírito democrático, honesto e trabalhador. O seu carácter multifacetado e espírito empreendedor prometiam uma prestimosa carreira, não só como navegador marítimo e geógrafo, mas também como precursor da navegação aérea astronómica.

Entre 1898 e 1918 devota-se principalmente à função de geógrafo de campo, levando a cabo missões geodésicas e de delimitação de fronteiras, onde utilizou novos métodos de exploração. E foi numa destas missões, em Moçambique (1907), que conheceu Sacadura Cabral, que viria a ser o seu companheiro da travessia do Atlântico Sul (Lisboa - Rio de Janeiro).

De espírito inovador, é frontal e rígido, afirmando: «Gosto de controvérsias, de tudo o que possa esclarecer, pois sou comunicativo como todos os homens do mar. Gosto da discussão que faz luz...». Igualmente muito modesto ao fazer as suas apresentações e conferências nas academias, qualidade que, segundo os que com ele conviviam, vinha cultivando desde sempre: «(durante a travessia), o meu papel foi secundário.» (Gago Coutinho, 30/03/1942). Também muito espirituoso, tinha sempre uma resposta de espírito pronta para dar, ou uma anedota para contar. Um dia, alguém lhe perguntou como tinha atravessado África a pé. Resposta rápida de Carlos Coutinho: «Como havia de ser? Com as botas rotas, para a água sair mais à vontade, porque, para entrar, entrava sempre.»

Curioso é também o seu gosto pelo desporto, visto não ser muito comum na época em que viveu. Desde a adolescência que o praticava, especialmente ginástica com aparelhos. Já com alguma idade, ainda trabalhava com as argolas montadas numa trave do tecto na Rua da Madragoa, para se manter em forma. Este assunto interessava-o, e a ele também dedicou algumas das suas palavras, das quais temos o exemplo aquando da conferência do 71º. aniversário do Real Ginásio Clube Português (1946).

A vida de Coutinho foi uma contínua lição de patriotismo, que é facilmente observável na dedicação entusiástica à história dos Descobrimentos Portugueses, apontando e desfazendo omissões, erros e dúvidas de cronistas e historiadores nas suas obras. Isto teve como consequência a criação de uma doutrina notável sobre a técnica náutica, nomeadamente, as origens e a técnica de velejar das caravelas. As conclusões inéditas a que chegou culminaram na obra "Náutica dos Descobrimentos" e permitiram-lhe, ainda, escrever em vários jornais e revistas portuguesas como a Seara Nova: «Assim, como se vê, tem sido como homem da rua, falando para homem da rua (...) que tenho tentado vulgarizar nas páginas da Seara Nova certas ideias revolucionárias.» (Seara Nova/n.º1000, 1946)

Escreveu, também, argumentos (aos quais chamava «apontamentos») que nunca passaram ao ecrã por falta de financiamento, se bem que se pensa terem constituído inspiração para alguns filmes nacionais.

O muito saber de geógrafo e de navegador de larga experiência aliados a uma grande tenacidade de espírito, permitiram-lhe dedicar-se a estudos de navegação aérea ainda incipientes nessa época, e possibilitaram-lhe a concretização da primeira travessia aérea do Atlântico Sul. O Sextante Português, utilizado na referida viagem, é um dos exemplos materiais do valor científico dos inovadores trabalhos e missões do Almirante.
wikipedia (Imagens)


Arquivo: Gago Coutinho e Sacadura Cabral.jpg
Gago Coutinho e Sacadura Cabral a bordo do Lusitânia

Fichier:Gago Coutinho e Sacadura Cabral, primeira travessia aéria do Atlântico Sul. 1922.jpgGago Coutinho e Sacadura Cabral, primeira travessia aérea do Atlântico

 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/17-de-fevereiro-de-1869-nasce-em-lisboa.html?fbclid=IwAR0dsKo5oSN4Jr4yT6JkBed6D_GTxOIzC7EUPEneuNR0DoOiYcdCM10fPa0
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 Charles Lindbergh foto
«Se eu tivesse que escolher, preferiria ter pássaros do que aviões».
«No deserto eu sinto o milagre da vida, e por trás disso nossas realizações científicas se desvanecem para trivialidades»
 "Por quanto tempo os homens podem prosperar entre paredes de tijolos, andar em pavimentos de asfalto, respirar fumaça de carvão e petróleo, crescer, trabalhar, morrer, com pouca ideia do vento, do céu e dos campos de grãos, vendo apenas a máquina de beleza feita, com a qualidade de vida semelhante à dos minerais? "
 "Fiquei impressionado com o efeito que meu sucesso na França teve nas nações do mundo. Para mim, foi como se um fósforo acendesse uma fogueira "
"A vida mudou depois desse salto ... de repente, alcançou o nível mais alto de audácia, um nível acima do que os pilotos de aeronaves poderiam alcançar"
tradução directa do Google tradutor...
„Eu aprendi que o perigo é relativamente pequeno, mas que a inexperiência pode funcionar como uma lupa.“

Referência: https://citacoes.in/autores/charles-lindbergh/
https://akifrases.com/autor/charles-lindbergh
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04 de Fevereiro de 1902: Nasce Charles Lindbergh, o primeiro piloto a sobrevoar o Atlântico num voo sem escalas.

Charles Lindbergh nasceu em Detroit, nos Estados Unidos da América, no dia 4 de fevereiro de 1902. Foi o primeiro aviador a realizar a façanha de atravessar o Atlântico, sozinho a bordo de um monoplano, num voo sem escala, tornando-se um herói da noite para o dia. Quando aterrou no Aeroporto Le Bourget em Paris, em 21 de maio de 1927, 33 horas depois de ter partido de Nova Iorque, tinha à espera uma multidão de 150 mil pessoas.

A partir de então, tudo o que ele fazia era acompanhado por um público ávido de novidades. Em 1929, Lindbergh casou-se com Anne Morrow, filha do embaixador americano no México. O primeiro filho do casal foi sequestrado e morto em 1932, uma tragédia que comoveu o mundo. A Justiça condenou o presumível autor do crime à morte, num julgamento até hoje considerado polémico.

A exposição constante à opinião pública tornou insuportável a vida dos Lindbergh, que deixaram os Estados Unidos e realizaram uma viagem pelo mundo a mando da Secretaria norte-americana da Guerra. Ele trabalhou como uma espécie de embaixador americano informal. Comparecia a recepções, conhecia autoridades, traçava planos para a aviação comercial em escala global.

O casal esteve também na Alemanha, onde ficou impressionado com os progressos tecnológicos do país governado pelos nacional-socialistas. Ambos participaram da abertura dos Jogos Olímpicos de 1936 ao lado de Adolf Hitler, no camarote oficial.

Quando regressou aos Estados Unidos, Lindbergh passou a fazer oposição aberta ao presidente Franklin Roosevelt e a apoiar o trabalho do conservador American First Committee, que pregava a neutralidade americana na guerra iniciada por Hitler.

O seu posicionamento político valeu a suspeita, na opinião pública, de que simpatizava com os nazis. Quando o Japão atacou Pearl Harbor, Lindbergh alistou-se no Exército como voluntário, mas o presidente Roosevelt recusou a sua colaboração. Ele só foi admitido para participar nos combates como piloto em 1944.

Pouco antes do final da guerra, recebeu uma missão especial: a de descobrir em que ponto os alemães se encontravam no desenvolvimento de fogueões. Foi assim que visitou o campo de concentração Dora-Mittelbau, onde morreram 25 mil prisioneiros que realizavam trabalhos forçados – na construção do foguetão V-2.

Vendo em si próprio o grande símbolo romântico da aviação, Lindbergh passou a considerar-se corresponsável pela destruição do planeta. Nos últimos 25 anos de vida, viajou muito pelo mundo defendendo causas ambientalistas. Morreu de cancro, no Havai, em 27 de agosto de 1974.

Um facto da vida do aviador, contudo, permaneceu oculto por décadas: a de que ele levava uma vida dupla. Somente em novembro de 2003, testes de ADN confirmaram que Lindbergh teve três filhos com a chapeleira Brigitte Hesshaimer, no sul da Alemanha.
Fontes: DW
wikipedia(imagens)
Lindbergh junto ao Spirit of Saint Louis
Ficheiro:LindberghStLouis.jpg 
O Spirit of Saint Louis em Paris
 https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=uIUL_qUJUOo
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https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/04-de-fevereiro-de-1902-nasce-charles.html?fbclid=IwAR3bvvKpgKD-qpbqb213-0119ROtnqxvQyTpewO6Ho-Xye2jse5ybIIpoNg
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02 de Julho de 1937:A aviadora norte-americana Amélia Earhart desaparece ao sobrevoar o Oceano Pacífico

Aviadora norte-americana, nasceu a 24 de julho de 1898, em Atchison,no Kansas, Estados Unidos da América, e faleceu em 1937. Amelia Mary Earhart foi pioneira na aviação dos Estados Unidos e destacou-se também como defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.
Fez os seus estudos na Universidade de Columbia e na Harvard Summer School.
Teve as primeiras lições de voo a 3 de janeiro de 1921, e seis meses mais tarde comprou o primeiro avião: um Kinner Airster, em segunda-mão, pintado de amarelo, a que deu o nome "Canary" (Canário). Foi com este avião que bateu o primeiro recorde, atingindo uma altitude de 14 mil pés.
Em 1928, tornou-se a primeira mulher a fazer uma travessia transatlântica, como passageira, quando dois pilotos americanos, Wilmer Stultz e Louis Gordon, a convidaram para voar com eles.
Em 1931, foi a primeira mulher a fazer a travessia aérea do oceano Atlântico sozinha, tendo estabelecido um novo recorde ao completar a viagem em treze horas e meia.
Quatro anos mais tarde atravessou o Pacífico, partindo do Havai e chegando à Califórnia. Ainda em 1935, bateu um recorde único de velocidade ao cumprir o trajeto Cidade do México - Nova Iorque em catorze horas e dezanove minutos.
Em junho de 1937, acompanhada pelo navegador Frederick Noonan, iniciou a travessia do globo (para Este) a partir de Miami. No dia 2 de julho o avião desapareceu enquanto cumpria a rota de Lae, Nova Guiné, para as ilhas Howland.
O marido de Amelia Earhart, George Putman, depois do desaparecimento da aviadora, publicou o livro Last Flight (1937), que teve como base de elaboração os relatos da viagem transmitidos nas várias paragens que Amelia efetuou, até ao fatídico dia 2 de julho.
Fontes:wikipedia (Imagens)

Amelia Earhart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. 


Amelia Earhart, Los Angeles,1928

Amelia Earhart, 1935

 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/07/02-de-julho-de-1937a-aviadora-norte.html?spref=fb&fbclid=IwAR2eJe7xxjs9nj6NNGkVoAPhn4bVKlWpmYPG4M3cPxZ7hijTMqz-inkUOe0
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06 de Maio de 1937: O dirigível alemão Hindenburg explode e incendeia-se ao aterrar em Lakehurst, EUA

Zepelim é o nome dado aos dirigíveis construídos pelo conde alemão Ferdinand Zeppelin. Durante dois anos o conde  trabalhou intensivamente, juntamente com uma equipa de engenheiros, sob o olhar curioso e trocista da população local, num hangar flutuante nas águas do lago Constança, perto de Friedrichshafen na Alemanha meridional. No dia 2 de Julho de 1900 o povo pode observar com espanto o primeiro dirigível - o LZ1 ("L" de luft, "ar" em alemão e o "Z" da inicial do nome do conde) - a levantar num breve voo de cerca de um quarto de hora, após o qual teve de aterrar devido a alguns problemas.
O zepelim é propriamente um balão em forma de cilindro ovalado nas extremidades, moldado por uma estrutura formada por vigas de alumínio; no interior desta estrutura está um balão de hidrogénio e, no exterior, como revestimento, um tecido de seda.
O balão dirigível de estrutura rígida não foi inventado pelo Conde, mas por Spiess em 1873, embora a fama da invenção lhe tenha sido atribuída através da propaganda alemã.
O primeiro zepelim era movido por um motor de apenas 16 cavalos, já o o segundo - o LZ2 (experimentado em 30 de Novembro de 1905) - era de 170 cavalos. Os zepelins foram sendo sucessivamente aperfeiçoados, tendo, muito embora, sofrido inúmeros acidentes conseguiram contudo atingir um nível de segurança razoável.
Estes dirigíveis foram usados tanto para fins comerciais como, depois, para fins militares, como bombardeamento ou mera observação do inimigo.
Entre 8 e 29 de Agosto de 1929 o LZ127 deu a volta ao mundo tendo feito apenas quatro escalas. Partiu de Lackhurst, nos Estados Unidos da América, e dirigiu-se para Friedrichshafen, onde fez a primeira paragem, seguiu para Tóquio, depois para Los Angeles e, finalmente, Lackhurst outra vez. Este dirigível tinha uma potência de 570 cavalos e podia atingir a velocidade de 130 km/h. Os dirigíveis foram sendo gradualmente abandonados com o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos aviões.

O acidente do Hindenburg



O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha. O seu nome foi dado em homenagem ao presidente da Alemanha, Paul von Hindenburg.

Este dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio, o maior dirigível da história até 1937, saiu de Frankfurt a 3 de Maio de 1937 e cruzou o Atlântico a 110 km/h.

Na noite de 6 de Maio de 1937, quando se preparava para descer na  base naval de Lakehurst, em Nova Jersey, com 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha, o Hindenburg incendiou-se. O saldo foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um técnico em solo, no total de 36 pessoas. Durante muitos anos, achou-se que o gás de hidrogénio que sustentava o Hindenburg teria sido a causa do seu incêndio. O governo alemão também sugeriu, à época, que uma sabotagem seria a responsável pelo desastre.

A comissão americana, que investigou o acidente em conjunto com a companhia Zeppelin, atribuiu falha humana ao acidente.

No entanto, uma investigação recente encontrou outra possível causa. Ao analisar pedaços do material utilizado na cobertura do dirigível, constatou-se que era de um material extremamente inflamável e que o fogo teria sido causado por uma faísca provocada pela electricidade estática acumulada na aeronave.
Fontes:
zepelim. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.


LZ 129Hindenburg

Ficheiro:Hindenburg burning.jpg
Ficheiro:Hindenburg at lakehurst.jpg
LZ 129Hindenburg
 https://www.youtube.com/watch?v=CgWHbpMVQ1U
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https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/06-de-maio-de-1937-o-dirigivel-alemao.html?spref=fb&fbclid=IwAR2EuZz3WG7EJ439D_AIrzRgtzuskyt7ejNx60RzFx8lb6btPdM7N8gIYro
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