14mAIo1147...Há várias datas, conforme os historiadores
para a narração da Conquista de Lisboa aos mouros
hj (amanhã tb) é dia de conQUIStas...de querer com td a convicAÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=w1AdximF7mE
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201160330484961&set=a.1029365188983.3914.1670949754&type=3
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24ouTUbro
1147...lisBOA...há 871 anos D. Afonso Henriques conquistou-a (sozinho???) aos mouros (aqueles bandidos)!!!
https://www.youtube.com/watch?v=wqTDE4uFzq8&list=RDwqTDE4uFzq8
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25ouTUbro1147
25 de Outubro de 1147: Entrada solene de D. Afonso Henriques em Lisboa, após a conquista da cidade.
Da Carta do cruzado sobre a conquista de Lisboa
Carta do cruzado R.
Com
a segunda cruzada por São Bernardo de Claraval, em 1146 na basílica de
Vézelay, com intenção de enviar um grande exército para defesa dos
territórios francos na Palestina atacados pelos turcos seljúcidas, uma
parte das forças de cruzados, que do Nordeste da Europa se dirigiam por
mar para o Médio Oriente, foram aliciados a ajudarem o mais recente rei
da Cristandade, D. Afonso Henriques, a combater os infiéis. Este é o
relatório que o cruzado R[aul] mandou a Osb[erto] de Baldr[eseia] (Bawssey),
que é a interpretação mais recente, ou que Osb[erto] de Baldr[eseia]
mandou a R. Como escreveu Alfredo Pimenta, «o autor, fosse Osberno ou
fosse R., parece ter sido padre; era inglês ou normando; e entrou com
certeza na conquista de Lisboa. E isso é o que importa acima de tudo.»
Entrada solene na cidade ( 25 de Outubro )
"Aberta,
pois, a porta e dada autorização de entrarem, os colonienses e os
flamengos, concebendo um astucioso ardil, solicitam aos nossos que seja
deles a honra de serem os primeiros a entrar. Dada, pois, a anuência
para tal efeito e chegada a ocasião, fazem entrada mais de duzentos com
os que anteriormente haviam sido designados, fora outros que se tinham
intrometido pela brecha da muralha que ficava à sua mercê da parte em
que se encontravam, enquanto ninguém dos nossos, que não fosse dos
designados, presumira proceder à entrada.
À
frente, pois, ia o arcebispo e os outros bispos com a bandeira da Cruz
do Senhor e a seguir entram os nossos chefes juntamente com o rei e os
que para este efeito tinham sido escolhidos.
Oh!
Quanta não foi a alegria de todos! Oh! Quanta não foi a honra especial
que todos sentiam! Oh! Quantas não foram as lágrimas que afluíam em
testemunho de alegria e de piedade, quando todos viram colocar no mais
alto da fortaleza o estandarte da Cruz salvífica em sinal de sujeição da
cidade, para louvor e glória de Deus e da santíssima Virgem Maria. O
arcebispo e os bispos com o clero e todos os outros, não sem lágrimas de
júbilo, cantavam o Te Deum laudamus com o Asperges me e orações de
devoção.
Entretanto, o rei dá a volta a pé pelas muralhas do castelo cimeiro.
Desmandos de alguns cruzados
Os
colonienses e os flamengos, ao lobrigarem na cidade tantas
oportunidades de se saciarem não respeitam qualquer observância de
juramento ou de palavra dada. Correm por aqui e por ali, saqueiam,
arrombam portas, espreitam pelos interiores de qualquer casa, assustam
os habitantes e, contra o direito divino e humano, infligem-lhes
injúrias, dispersam vasilhames e roupas, actuam sem respeito contra as
donzelas, põem no mesmo prato da balança o lícito e o ilícito, às
escondidas tudo subtraem, mesmo o que deveria ficar em comum para todos.
Ao bispo da cidade, um ancião de muitos anos, cortam-lhe o pescoço,
contra o direito divino e humano. Aprisionam o próprio alcaide da
cidade, depois de lhe terem tirado tudo de casa. A pequena égua, de que
falámos acima, o próprio conde de Aerschot a arrebatou com as suas mãos.
Tendo ele sido intimado pelo rei e por todos os nossos a entregá-la,
reteve-a com tanta obstinação que o próprio alcaide disse que a sua
pequena égua ao urinar sangue tinha perdido um potro, exprimindo de
maneira astuta a fealdade de uma acção obscena.
O êxodo dos habitantes
Os
normandos e os ingleses, que tinham em máximo apreço a palavra dada e o
respeito divino, observavam onde poderia levar uma actuação destas e
permaneciam quietos no lugar que lhes fora determinado, preferindo
manter as mãos limpas de qualquer roubo a violarem os princípios de
solidariedade firmada por um juramento de fidelidade.
A
atitude tomada deixou grandemente cobertos de opróbrio o conde de
Aerschot e Cristiano com os seus nobres, cuja cupidez ficava à vista de
todos, sem equívocos, depois de terem com toda a evidência atirado para
trás das costas o seu juramento.
No
entanto, voltando finalmente a si, com pedidos insistentes, suplicaram
junto dos nossos que fossem os nossos, juntamente com os seus, a
congregar as restantes partes da cidade para uma partilha pacífica, de
tal forma que, depois de aceites as respectivas partilhas, debatessem em
paz as injúrias e as subtracções de todos, estando eles dispostos a
emendarem o que indevidamente se tinham antecipado a retirar.
Espoliados,
pois, os inimigos na cidade, foram vistos sair, sem despegar, pelas
três portas, desde o início da manhã de sábado até à quarta-feira
subsequente, em tão grande multidão de gente que era como se nela
tivesse confluído a Espanha inteira.
Verificou-se
seguidamente um prodígio que causou muita admiração: os alimentos dos
inimigos que antes da conquista da cidade e ao longo de quinze dias se
haviam revelado intragáveis por cheiro insuportável, pudemos saboreá-los
pouco depois, já que tanto para nós como para eles se apresentavam bons
e agradáveis.
Saqueada,
pois, a cidade, foram encontradas em fossas cerca de oito mil cargas de
trigo e de cevada, enquanto as de azeite eram de uns doze
mil sextários .
Relativamente
às observâncias da sua religião, logo depois vimos com os olhos o que
acima tínhamos referido. Efectivamente, no seu templo, que se levanta em
sete ordens de colunas com outras tantas abóbadas, foram encontrados
uns duzentos cadáveres dos que ali tinham morrido, fora mais oitocentos
doentes que aí haviam ficado no meio daquela imundície e na sua
fealdade.
Restauração da diocese de Lisboa, com novo bispo; purificação da mesquita
( 1 de Novembro ).
Tomada, pois, a cidade,
após dezassete semanas de cerco, os habitantes de Sintra fizeram oferta
da guarnição do seu castelo e entregaram-se ao rei. Por sua vez, o
castelo de Palmela foi abandonado pela sua guarnição e foi tomado pelo
rei já sem ninguém. Rendidas, pois, todas as fortalezas que nas
redondezas estavam ligadas à cidade, foi celebrado o nome dos francos
por todas as terras de Espanha e abateu-se o terror sobre os mouros aos
quais ia chegando a notícia destes acontecimentos.
Seguidamente,
foi eleito para a sede episcopal um dos nossos, Gilberto de Hastings ,
tendo dado o seu assentimento para a eleição o rei, o arcebispo, os
bispos, o clero e todos os leigos. No dia em que se celebrava a Festa de
Todos os Santos, em louvor e honra do nome de Cristo e da Sua
Santíssima Mãe, foi feita a purificação do templo pelo arcebispo e por
mais quatro bispos sufragâneos e restaurada a diocese como sede do
episcopado, com os seguintes castelos e terras: para além do Tejo, o
castelo de Alcácer, o castelo de Palmela, a zona de Almada; aquém do
Tejo, o castelo de Sintra, o castelo de Santarém, o castelo de Leiria.
Os limites vão do castelo de Alcácer até ao castelo de Leiria e do mar, a
ocidente, até à cidade de Évora.
A situação miserável dos mouros
Sobreveio
seguidamente uma peste tão grande entre os mouros que pelas vastidões
dos ermos, pelas vinhas e pelas aldeias e praças, bem como pelas casas
em ruínas jaziam inúmeros milhares de cadáveres à mercê das feras e das
aves; os que ainda tinham vida, semelhantes a fantasmas que andassem
errantes à face da terra, abraçavam-se ao sinal da cruz e beijavam-no,
confessavam que Maria, cheia de bondade, é a bem-aventurada Mãe de Deus,
de tal modo que em tudo o que fazem ou dizem, mesmo nos momentos
extremos, misturam invocações a Maria boa, boa Maria e lhe dirigem
apelos angustiados.
Fontes: O Portal da História
wikipedia (imagens)
O Cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques -Joaquim Rodrigues Braga
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/10/25-de-outubro-de-1147-entrada-solene-de.html?fbclid=IwAR00TfQAqodVBr2MuZCci3CaAoCb6mo4Ztiu65qh5TlXf_pquwEuyGRNZq8
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25 de Outubro de 1147: D. Afonso Henriques conquista Lisboa aos Mouros
O
Papa Eugénio III e São Bernardo de Claraval, na Basílica de Vézelay ao
pregarem uma segunda cruzada em 1146 prevêem a tomada de novas cidades
como Lisboa, que se encontrava sob o domínio mouro tornando-se assim
necessária a sua conquista aos infiéis. Lisboa ponto geográfico e
fulcral para a conquista do sul do país, constituía uma etapa importante
na expansão da Reconquista Cristã na Península Ibérica.
Consciente do desafio, D. Afonso Henriques iniciou a tomada de Lisboa com um cerco posto em prática em Julho de 1147, pouco depois da conquista de Santarém, contando para isso com o apoio dos Templários e dos Cruzados normandos, ingleses, escoceses, flamengos e alemães que haviam sido contactados pelo Bispo do Porto, D. Pedro, para angariarem as tropas cristãs no cerco a esse importante baluarte mouro. Em simultâneo, foi concebida uma estratégia no ataque e construíram-se as máquinas específicas para a batalha: catapultas e uma torre para facilitar a entrada e a conquista da cidade. Nos primeiros dias de Julho tiveram lugar os primeiros ataques. Pedras e azeite a ferver foram atirados para o interior das muralhas e ao provocarem as primeiras destruições revelaram ao rei português, um inimigo enfraquecido pela falta de víveres e recursos que evitassem uma eminente capitulação. | ||
As
sucessivas investidas que se deram entre Agosto e Setembro foram
suficientes para a tomada definitiva de Lisboa entre os dias 24 e 25 de
Outubro de 1147, mas foi nos dias 17 a 21 desse mês que os ataques
contínuos provocaram a derrocada da muralha oriental, junto das Portas
do Sol, cedendo também a porta que mais tarde se chamaria de Martim
Moniz. O nome foi atribuído em memória da alusiva lenda do fidalgo
português, que sacrificou a sua vida, bloqueando com o seu corpo uma
porta das muralhas para dar entrada ao exército da Cruzada, ajudando
desta forma a tomada da cidade.
No dia 25, D. Afonso Henriques fez a sua entrada solene na cidade de Lisboa, percorrendo a zona de Alfama, Arco Escuro, a Sé, antiga mesquita, onde foi rezada a primeira missa, e por fim o Castelo, anunciando a hegemonia e o triunfo cristão. A tomada de Lisboa e sucessivamente de Almada, Palmela e Sintra provocaram a conquista em definitivo da linha do Tejo, em Dezembro de 1147.
Fontes: Revelar LX
wikipedia (Imagens)
O Cerco de Lisboa - Roque Gameiro
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21 de Outubro de 1147:Martim Moniz morre nas portas do Castelo de Lisboa, segundo a lenda.
A lenda de Martim Moniz
De
acordo com a lenda, Martim Moniz terá sido um nobre cavaleiro que lutou
com heroísmo durante aquele cerco, ao lado das forças cristãs sob o
comando do rei D. Afonso Henriques (1112-1185).
Ao
perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros, atacou-a
individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo
no vão da mesma, como forma de impedir o seu fechamento pelos
defensores.
Esse
gesto heróico permitiu o tempo necessário à chegada e o acesso dos
companheiros, que assim conseguiram conquistar o castelo. Em sua
homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de Martim Moniz.
A história
Os
dois únicos testemunhos coevos da conquista de Lisboa aos mouros são as
cartas dos cruzados Osberno ("De expugnatione Lyxbonensi") e Arnulfo,
que, em suas narrativas, não citam nem este personagem e nem este
episódio. Historiograficamente, Alexandre Herculano considerou como
lendário o episódio narrado pela tradição, embora pareça plausível no
contexto, à época.
Embora
existam controvérsias a nível de pesquisa genealógica, alguns autores
acreditam que o personagem na realidade tenha sido filho de D. Mónio
Osores de Cabreira e de Maria Nunes de Grijó, casado com Teresa Afonso
(que alguns genealogistas apontam como filha bastarda de D. Afonso
Henriques) com quem gerou três filhos:
Pedro Martins da Torre (1160-1???), senhor da Torre de Vasconcelos (do qual provém a importante linhagem dos Vasconcelos);
João Martins de Cabreira Salsa (1???-1???);
Martim Martins de Cabreira (1???-12??) (Arcediago da Sé de Braga), que deixou testamento posterior a 1256, em que nomeou por herdeiro o seu sobrinho-neto, Estêvão Anes de Vasconcelos.
Os genealogistas apontam um outro personagem com o nome de Martim Moniz, que teria existido em 1149, casado com Ouroana Rodrigues. Filho de Moninho Viegas, senhor com possessões em Arouca, de onde era abadessa Mór Martins, filha (ou descendente) deste Martim.
João Martins de Cabreira Salsa (1???-1???);
Martim Martins de Cabreira (1???-12??) (Arcediago da Sé de Braga), que deixou testamento posterior a 1256, em que nomeou por herdeiro o seu sobrinho-neto, Estêvão Anes de Vasconcelos.
Os genealogistas apontam um outro personagem com o nome de Martim Moniz, que teria existido em 1149, casado com Ouroana Rodrigues. Filho de Moninho Viegas, senhor com possessões em Arouca, de onde era abadessa Mór Martins, filha (ou descendente) deste Martim.
Uma
terceira versão, atribuída pelos genealogistas a Maria Moniz de
Cabreira, irmã do herói de Lisboa, reporta que este teve um filho
batizado, mas que nunca soube quem foi o pai.
Alfredo
Pimenta, na obra A façanha de Martim Moniz de 1940, comenta a
existência de documentos datados desde 1258 que fazem referência ao
portão de Martim Moniz.
O monumento
Próximo
à Porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, ergue-se um
busto do herói. Numa placa epigráfica de mármore, sobre a porta,
colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século
XVII, lê-se:
"El-Rei
dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra
em memória da gloriosa morte que dõ Marti Muniz progenitor da família
dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela
franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no
ano de 1147."
"João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646."
Martim Moniz é igualmente o nome de uma grande praça no sopé do Castelo de Lisboa (no coração da freguesia do Socorro), bem como da estação de metropolitano que a serve.
"João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646."
Martim Moniz é igualmente o nome de uma grande praça no sopé do Castelo de Lisboa (no coração da freguesia do Socorro), bem como da estação de metropolitano que a serve.
Fontes: Wikipedia
Ensina RTP
Estilização na Estação Martim Moniz, do Metro de Lisboa
*** 25ouTUbro1147
Artimanha e a conquista de Lisboa aos Mouros:
"A Conquista de Lisboa aos Mouros" é um espectáculo inspirado em factos históricos, que narra a epopeia vivida antes e durante o longo cerco da Cidade de Lisboa, em 1147, pelas forças do nosso primeiro rei e dos cruzados que o ajudaram. Fala das lutas necessárias, canta a glória e o infortúnio de quem as viveu, mas que acima de tudo sublima o homem, seja ele cristão ou mouro e mais que tudo, que a guerra é sempre um caminho para o sofrimento, que só Deus sabe verdadeiramente avaliar e, porventura, até castigar.
https://www.youtube.com/watch?v=Ebyt4cSthXY
TOMADA DE LISBOA AOS MOUROS

TOMADA DE LISBOA AOS MOUROS
A 25 de Outubro de 1147, D. Afonso Henriques conquista a cidade de Lisboa aos Mouros, auxiliado por Ingleses, Normandos, Flamengos, Alemães e pelos Almocadéns mouros que ocupavam o burgo.
Esta conquista começou a ser preparada logo após a tomada de Santarém a 15 de Março do mesmo ano.
Foram muitas as investidas do exército português e seus aliados, mas só depois de um prisioneiro mouro ter denunciado que no interior das muralhas da cidade, já não existiam viveres, nem água, nem munições e que os mouros estavam extenuados, é que numa nova e redobrada investida das tropas de Afonso Henriques, agora encorajadas pelas informações recebidas, a cidade caiu nas mãos dos seus conquistadores.
Os Mouros, já exaustos, sem forças para acudir aos três pontos atacados, pedem armistício, capitulam.
Foi assim que há 860 anos, D. Afonso Henriques entrou triunfal na cidade, à frente de um luzido cortejo de barões, cavaleiros e homens de armas.
À Tomada de Lisboa, seguiu-se naturalmente a queda da rede de castelos que Lisboa dominava. Almada e Palmela foram abandonados pelos mouros. O de Sintra rendeu-se a um grupo de cavaleiros portugueses. Nos fins desse ano (1147) a fronteira ficava enfim na linha do Tejo.
Abstenho-me de narrar a história destes ataques e de suas peripécias, até porque estão ao dispor de toda a gente, e são sobejamente conhecidos.
No entanto, não posso deixar de realçar um episódio que marcou esta conquista para sempre e está ligado à memória da cidade através de uma praça com o nome do seu protagonista. Refiro-me claro está, a Martim Moniz, um exemplo de coragem e lealdade.
Esta conquista começou a ser preparada logo após a tomada de Santarém a 15 de Março do mesmo ano.
Foram muitas as investidas do exército português e seus aliados, mas só depois de um prisioneiro mouro ter denunciado que no interior das muralhas da cidade, já não existiam viveres, nem água, nem munições e que os mouros estavam extenuados, é que numa nova e redobrada investida das tropas de Afonso Henriques, agora encorajadas pelas informações recebidas, a cidade caiu nas mãos dos seus conquistadores.
Os Mouros, já exaustos, sem forças para acudir aos três pontos atacados, pedem armistício, capitulam.
Foi assim que há 860 anos, D. Afonso Henriques entrou triunfal na cidade, à frente de um luzido cortejo de barões, cavaleiros e homens de armas.
À Tomada de Lisboa, seguiu-se naturalmente a queda da rede de castelos que Lisboa dominava. Almada e Palmela foram abandonados pelos mouros. O de Sintra rendeu-se a um grupo de cavaleiros portugueses. Nos fins desse ano (1147) a fronteira ficava enfim na linha do Tejo.
Abstenho-me de narrar a história destes ataques e de suas peripécias, até porque estão ao dispor de toda a gente, e são sobejamente conhecidos.
No entanto, não posso deixar de realçar um episódio que marcou esta conquista para sempre e está ligado à memória da cidade através de uma praça com o nome do seu protagonista. Refiro-me claro está, a Martim Moniz, um exemplo de coragem e lealdade.
MARTIM MONIZ
*

A conquista de Lisboa aos muçulmanos, em
1147. A ajuda dos cruzados do norte da Europa nessa conquista é atestada
neste magnífico trabalho de Roque Gameiro pelos navios de proas altas e
velas pandas típicos dessa região
Foi há 870 anos que o nosso Fundador conquistou Lisboa aos Mouros. Um dos cruzados que foi testemunha ocular conta todos os pormenores numa famosa carta. O manuscrito latino da carta conserva-se actualmente no Corpus Christi College da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Osberno ( ou Osberto) era um cruzado de formação religiosa (um clérigo ou presbítero) oriundo da Inglaterra ou da Normandia. A qualidade do latim empregado por ele e as características do texto indicam que era um homem culto.
Na carta, o autor descreve a conquista desde as fases preparatórias até o período imediatamente posterior à tomada da cidade. Os cruzados, oriundos principalmente da Inglaterra, Gales, Normandia, Condado da Flandres, norte da França e Renânia (Alemanha), a caminho da Terra Santa, aportam na cidade do Porto, no norte de Portugal, em Junho de 1147.
Os cruzados são recebidos pelo bispo do Porto, enviado do rei Afonso Henriques, que tenta convencê-los a ajudar os portugueses na conquista de Lisboa. O próprio rei português encontra-se com os cruzados nos arredores de Lisboa e faz um discurso para convencê-los a participar na conquista da cidade. Também o Condestável inglês, Hervey de Glanville, faz um discurso no mesmo sentido.
O autor da carta reproduz todos esses discursos, ainda que seja impossível saber com que grau de exactidão. As palavras do bispo e do rei apelam tanto ao espírito da cruzada contra os inimigos muçulmanos, (a Reconquista era considerada parte das Cruzadas) quanto à promessa do saque (pilhagem) da rica cidade de Lisboa. No acordo final o rei também se compromete a que os cruzados que assim desejassem se pudessem estabelecer em terras na região de Lisboa, onde estariam isentos de impostos.
O arcebispo de Braga, João Peculiar, dirige um discurso aos lisboetas tentando convencê-los a que se rendam sem luta, mas estes se recusam. Este último discurso é muito interessante por explicitar claramente a justificação moral da Reconquista, ou seja, que os mouros haviam tomado injustamente as terras cristãs durante a invasão muçulmana da península Ibérica no século VIII.
O longo cerco começa em Julho de 1147.
O autor descreve em detalhe vários momentos de tensão ocorridos nesse período entre os cruzados, causados especialmente pela rivalidade entre os anglo-normandos por um lado e os flamengos e alemães por outro. De maneira geral, o autor anglo-normando descreve de maneira favorável o comportamento dos seus compatriotas e denigra a dos flamengos e alemães. A relação com as tropas portuguesas também é tensa por vezes.
De expugnatione Lyxbonensi também reproduz cartas dos mouros, traduzidas do árabe, interceptadas pelos sitiadores. Numa delas, enviada pelo rei mouro de Évora e destinada aos moradores de Lisboa, o rei eborense recusa-se a ajudá-los na luta contra os cristãos, com a desculpa de não quebrar um acordo de paz que havia feito com Afonso Henriques.
Depois de muito esforço, os sitiadores conseguem derrubar parte dos muros da cidade e constroem uma máquina de cerco - uma torre dotada de ponte -, que debilita enormemente as defesas da cidade, levando finalmente os lisboetas a renderem-se aos cristãos. O acordo de rendição com os mouros é negociado por Fernão Cativo, por parte do rei, e Hervey de Glanville, um dos condestáveis dos anglo-normandos. Desacordos sobre o botim geram mais tensão e mesmo violência entre os cristãos, sendo necessárias novas negociações para acordar a divisão das riquezas da cidade.
Finalmente, no dia 25 de Outubro, a cidade é adentrada pelos cruzados.
Apesar de que Afonso Henriques ordenou que os habitantes fossem bem tratados, o autor do texto informa que as tropas flamengas e alemãs massacraram a muitos habitantes da cidade sem razão, matando inclusive o bispo moçárabe da Lisboa muçulmana, enquanto que os anglo-normandos comportaram-se com mesura, respeitando os acordos.
Já a espoliada dos seus pertences de valor, a população moura é obrigada a abandonar Lisboa.
Na parte final a carta descreve entre outras coisas a restauração da diocese de Lisboa e a eleição do seu primeiro bispo, o também cruzado Gilberto de Hastings. Também faz referência ao abandono pelos mouros do Castelo de Sintra e do Castelo de Palmela após a conquista de Lisboa.
(fonte Wikipédia)https://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/10/25-de-outubro-de-1147-dafonso-henriques.html
*
http://caestamosnos.org/Pesquisas_Carlos_Leite_Ribeiro/Conquista_de_Lisboa_aos_Mouros.html
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14abRIl1934
inaugurado o monumento a Marquês de Pombal
A Praça do Marquês de Pombal fica no prolongamento da Avenida da Liberdade, na parte mais alta, e foi inaugurada em 1934.
A Praça funciona como uma rotatória, onde outras avenidas importantes de Lisboa se encontram. No seu centro está o monumento ao Marquês de Pombal, considerado o grande responsável pela reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755.

Assim, este monumento é uma forma de reconhecimento e homenagem de Lisboa ao Marquês de Pombal. Para nós, ele é um dos monumentos mais imponentes da cidade!
Com um pedestal de 40 metros, a estátua
do Marquês de Pombal com um leão (símbolo de força e determinação) fica
no topo e está voltada para a Baixa, conhecida também como Baixa
Pombalina por ter sido reconstruída pelo Marquês.
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Na parte alta do monumento, os medalhões recordam os principais colaboradores do Marquês de Pombal. Já as figuras alegóricas da base representam as reformas comandadas pelo Marquês:
- A figura feminina voltada para a Baixa representa a cidade reconstruída.
- A estátua de Minerva com uma universidade atrás representa a reforma no Ensino.
- A nau simboliza a renovação da Marinha Mercante.
- As melhorias na agricultura são simbolizadas por um grupo com um boi, uma mulher com um cesto de uvas e um homem com um arado.

A maior parte dos edifícios desta Praça são do século 20 e muitos funcionam como escritórios ou hotéis.
É da Praça do Marquês de Pombal que saem muitos dos ônibus com passeios turísticos em Lisboa. Reserve aqui o seu bilhete para um passeio!
Mas afinal, quem foi o Marquês de Pombal?
Sebastião de José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, foi Secretário de Estado do Reino quando aconteceu o terrível terremoto de 1755, que devastou Lisboa.
Dizem que no meio da tragédia em que
Lisboa se encontrava, o Rei D. José I terá perguntado ao seu Secretário
“O que se pode fazer?” e o impassível Marquês de Pombal terá respondido
uma frase que ainda hoje é conhecida pelos portugueses “Enterrar os mortos e alimentar os vivos”.
Três dias após o terremoto, ele já estaria trabalhando no que seria o seu grande projeto: a reconstrução de Lisboa.

***
28 de Maio de 1884, inauguração do Jardim Zoológico de Lisboa
O Jardim Zoológico de Lisboa abriu ao público em 1884 no Parque de São Sebastião da Pedreira, por iniciativa de Pedro van der Laan e José Thomaz Sousa Martins, que contaram com o apoio do rei D. Fernando e do zoólogo e poeta José Vicente Barboza du Bocage. O jardim zoológico, o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica, foi transferido em 1905 para a Quinta das Laranjeiras, onde se fixou definitivamente.
Este parque, para além de servir para entretenimento e diversão, tem preocupações a nível de conservação da Natureza, nomeadamente através da educação.
Ao todo tem mais de 350 espécies animais, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios. As principais atrações são elefantes, pinguins, macacos, pandas, leões, golfinhos, focas, coalas e o Reptiliário, um espaço só para répteis. Os golfinhos são protagonistas de espetáculos diários num espaço próprio, a Baía dos Golfinhos, juntamente com leões-marinhos e focas.
O zoo está ainda dotado de restaurantes, bares, loja, teleférico e de um parque de animação com cinema a três dimensões, jogos de vídeo, carrossel, barcos telecomandados e um lago.
O parque foi fornecido com bastantes animais oriundos de África e do Brasil, o que permitiu a obtenção de uma coleção bastante diversificada de espécies exóticas. Estes animais eram enviados por governadores das antigas províncias ultramarinas portuguesas.
Após a revolução do 25 de abril de 1974 e consequente independência das colónias portuguesas, diminuíram substancialmente as remessas de animais. Esta situação, associada ao corte de apoios estatais, levou a que o Jardim Zoológico não pudesse renovar o parque animal, levando a uma diminuição de público.
Em 1990, o Conselho de Administração do espaço adotou uma nova política e procedeu à modernização do espaço e dos serviços de apoio, nomeadamente no que se refere às condições de vida dos animais. Assim, foi aumentada a coleção de animais e melhoradas as condições a nível de instalações, alimentação e serviços veterinários. Paralelamente, foram criados serviços comerciais, de marketing, de relações públicas e de imprensa, tendo em vista captar mais público.
A nível de visitantes, a administração criou um serviço de promoção para a conservação através de um Centro Pedagógico.
O Jardim Zoológico foi distinguido pela Câmara Municipal de Lisboa,em 1952, com a Medalha de Ouro da Cidade.
Este parque, para além de servir para entretenimento e diversão, tem preocupações a nível de conservação da Natureza, nomeadamente através da educação.
Ao todo tem mais de 350 espécies animais, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios. As principais atrações são elefantes, pinguins, macacos, pandas, leões, golfinhos, focas, coalas e o Reptiliário, um espaço só para répteis. Os golfinhos são protagonistas de espetáculos diários num espaço próprio, a Baía dos Golfinhos, juntamente com leões-marinhos e focas.
O zoo está ainda dotado de restaurantes, bares, loja, teleférico e de um parque de animação com cinema a três dimensões, jogos de vídeo, carrossel, barcos telecomandados e um lago.
O parque foi fornecido com bastantes animais oriundos de África e do Brasil, o que permitiu a obtenção de uma coleção bastante diversificada de espécies exóticas. Estes animais eram enviados por governadores das antigas províncias ultramarinas portuguesas.
Após a revolução do 25 de abril de 1974 e consequente independência das colónias portuguesas, diminuíram substancialmente as remessas de animais. Esta situação, associada ao corte de apoios estatais, levou a que o Jardim Zoológico não pudesse renovar o parque animal, levando a uma diminuição de público.
Em 1990, o Conselho de Administração do espaço adotou uma nova política e procedeu à modernização do espaço e dos serviços de apoio, nomeadamente no que se refere às condições de vida dos animais. Assim, foi aumentada a coleção de animais e melhoradas as condições a nível de instalações, alimentação e serviços veterinários. Paralelamente, foram criados serviços comerciais, de marketing, de relações públicas e de imprensa, tendo em vista captar mais público.
A nível de visitantes, a administração criou um serviço de promoção para a conservação através de um Centro Pedagógico.
O Jardim Zoológico foi distinguido pela Câmara Municipal de Lisboa,em 1952, com a Medalha de Ouro da Cidade.
Jardim Zoológico de Lisboa. In
Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/28-de-maio-de-1884-inauguracao-do.html?spref=fb&fbclid=IwAR0eznTabAsse74UuHjOZ4NLjKdU3Ya0hdwjl7zcniExTzIzmZuPy7HWPfk
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28mAIo1884... inaugurAÇÃO do Zoo de lisBOA
http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2018/05/28-de-maio-de-1884-inauguracao-do.html
***25aGOSTO1988... 1 incêndio impressionante...Chiado...lisBOA
Lisboa foi palco de um dos mais violentos incêndios da sua história – o Incêndio do Chiado.
O fogo terá deflagrado pelas 4h40 da madrugada nos Armazéns Grandella, na Rua do Carmo, e rapidamente se propagou aos edifícios contíguos, causando a total destruição de 18 imóveis. Alguns deles emblemáticos do comércio tradicional da cidade.
Inúmeros escritórios e habitações ficaram igualmente destruídos, estimando-se que 2000 pessoas tenham perdido os seus postos de trabalho.
Aos elevados danos materiais, somam-se duas vítimas mortais, 73 feridos, na esmagadora maioria bombeiros, e 150 desalojados.

https://www.facebook.com/camaradelisboa/photos/a.310303575656266/2060244813995458/?type=3&theater
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