e morreu a 23mAIo2018
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10abr2019
A partir da leitura do livro de entrevistas a escritores do José Rodrigues dos Santos
Só sabemos os preliminares da entrevista:
Esteve na Guerra da Coreia, onde deu cabo das costas com esforços pesados e onde lidou com muitos amputados...
PORQUE É QUE O PHILIP ROTH NÃO PERMITIU A PUBLICAÇÃO DA ENTREVISTA!!!???
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Via Pensador:
Philip Milton Roth
nasceu em Newark, Nova Jersey, Estados Unidos, no dia 19 de março de 1933. Estreou na literatura com a premiada obra “Adeus, Columbus” (1959), uma coleção de contos, entre eles “A Conversão dos Judeus” e “Eli, o Fantástico”, consideradas obras primas irretocáveis.
Sua imaginação literária aproveitou fartamente sua experiência de vida. Seu primeiro e traumático casamento com Maggie Williams, seria a matéria de base para “As Melhores Intenções” (1967). A infância em Newarl e diversos episódios de sua criação judaica foram incorporados ao romance “O Complexo de Portnoy” (1969), cheio de erotismo e heróis que irritaram a militância feminina, mas o lançou mundialmente.
Em “The Facts” (1988), Royh transforma suas memórias em uma carta ao personagem Nathan Zuckerman, seu alter ego literário, que responde desaconselhando a publicação da obra. Durante os anos seguintes o autor foi acusado de misoginia. Os temas eróticos estão também presentes nas obras, “O Seio” (1972) e “A Orgia de Praga” (1985).
Entre suas obras destaca-se também a trilogia americana: “Pastoral Americana” (1997), “Casei com um Comunista” (1998) e “A Marca Humana” (2000). Na primeira década do século XXI sua literatura foi marcada por narrativas de alta intensidade existencial. Publicou “Animal Agonizante” (2201), que dramatiza a tragédia do corpo: a velhice que chega, o desejo que permanece, a doença aniquiladora da vida e da beleza, e “O Homem Comum” (2006), um livro “sobre mortes, funerais, covas no chão e as doenças que levam até lá”.
Em 2010, Philip Roth surpreendeu o meio literário ao afirmar que a obra “Nêmesis”, um duro relato sobre a impotência humana diante da finitude, seria seu último livro. Sua biografia vem sendo escrita pelo biografo Blake Bailey.
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"A vida é apenas um curto período de tempo em que estamos vivos."
"Como é fácil a vida quando ela é fácil, e como é difícil quando ela é difícil."
"É impossível observar pessoas através de uma ideologia. A sua ideologia observa por você."
"Não se pode obrigar alguém a dizer a verdade, assim como não se pode forçar alguém a amar-nos."
"Porque nós não sabemos, pois não? Toda a gente sabe. O que faz as coisas acontecerem da maneira que acontecem? O que está subjacente á anarquia da sequência dos acontecimentos, às incertezas, às contrariedades, à desunião, às irregularidades chocantes que definem os assuntos humanos? Ninguém sabe, professora Roux. «Toda a gente sabe» é a invocação do lugar-comum e o inimigo da banalização da experiência, e o que se torna tão insuportável é a solenidade e a noção da autoridade que as pessoas sentem quando exprimem o lugar-comum. O que nós sabemos é que, de um modo que não tem nada de lugar-comum, ninguém sabe coisa nenhuma. Não podemos saber nada. Mesmo as coisas que sabemos, não as sabemos. Intenção? Motivo? Consequência? Significado? É espantosa a quantidade de coisas que não sabemos. E mais espantoso ainda é o que passa por saber."
"Pare de se preocupar com estar envelhecendo. E pense em crescer."
"Voltávamos para as espreguiçadeiras de vez em quando e cantávamos ditirambos hesitantes, engenhosos, nervosos e delicados sobre os sentimentos que começávamos a experimentar um em relação ao outro. Na verdade, só passávamos a ter aqueles sentimentos a partir do momento em que falávamos neles – pelo menos no meu caso; quando dava nome a um deles, eu o inventava e passava a senti-lo. De tanto agitar nossa sensação de estranheza e novidade, geramos uma espuma que se assemelhava ao amor, e não ousávamos insistir demais naquela brincadeira, falar demais naquilo, com medo de que a espuma baixasse e morresse"
„É muito difícil ler os
clássicos; logo a culpa é dos clássicos. Hoje o estudante faz valer a
sua incapacidade como um privilégio. Eu não consigo aprender isto,
portanto alguma coisa está errada nisto. E há especialmente alguma coisa
errada com o mau professor que quer ensinar tal matéria. Deixou de
haver critérios - para só haver opiniões.“The Human Stain
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
„É muito difícil ler os
clássicos; logo a culpa é dos clássicos. Hoje o estudante faz valer a
sua incapacidade como um privilégio. Eu não consigo aprender isto,
portanto alguma coisa está errada nisto. E há especialmente alguma coisa
errada com o mau professor que quer ensinar tal matéria. Deixou de
haver critérios - para só haver opiniões.“The Human Stain
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
Philip Milton Roth é um
romancista norte-americano de origem judaica, considerado um dos
maiores escritores norte-americanos da segunda metade do século XX. É
conhecido sobretudo pelos romances, embora também tenha escrito contos e
ensaios.
Entre as suas obras mais conhecidas encontra-se a colecção de contos
«Goodbye, Columbus», de 1959, a novela «O complexo de Portnoy» , e a sua
trilogia americana, publicada na década de 1990, composta pelas novelas
«Pastoral Americana» , «Casei com um comunista» e «A Mancha humana» .
Muitas das suas obras reflectem os problemas de assimilação e identidade
dos judeus dos Estados Unidos, o que o vincula a outros autores
estado-unidenses como Saul Bellow, laureado com o Nobel de Literatura de
1976, ou Bernard Malamud, que também tratam nas suas obras a
experiência dos judeus norte-americanos.
Grande parte da obra de Roth explora a natureza do desejo sexual e a
autocompreensão. A marca registrada da sua ficção é o monólogo íntimo,
dito com um humor amotinado e a energia histérica por vezes associada
com as figuras do herói e narrador de «O complexo de Portnoy», a obra
que o tornou conhecido.
Recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção por Pastoral Americana em 1998. É
conhecido sobretudo por seu alter-ego, Nathan Zuckerman protagonista de
diversos de seus livros. É o único autor americano a ter suas obras
completas publicadas em vida pela Library of America, que tem como
missão editorial preservar as obras consideradas como parte da herança
cultural americana .
Foi galardoado com o prestigioso Prémio Internacional Man Booker em 2011
.
Em 2012, Roth foi o vencedor do Prêmio Príncipe das Astúrias de
Literatura . Em outubro do mesmo ano, em entrevista à revista francesa
Les Inrockutibles , anuncia que abandona a carreira de escritor, sendo
Nêmesis o seu ultimo trabalho .
Está se dedicando na produção da sua biografia, que está sendo escrita
por Blake Bailey .
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
Philip Milton Roth é um
romancista norte-americano de origem judaica, considerado um dos
maiores escritores norte-americanos da segunda metade do século XX. É
conhecido sobretudo pelos romances, embora também tenha escrito contos e
ensaios.
Entre as suas obras mais conhecidas encontra-se a colecção de contos
«Goodbye, Columbus», de 1959, a novela «O complexo de Portnoy» , e a sua
trilogia americana, publicada na década de 1990, composta pelas novelas
«Pastoral Americana» , «Casei com um comunista» e «A Mancha humana» .
Muitas das suas obras reflectem os problemas de assimilação e identidade
dos judeus dos Estados Unidos, o que o vincula a outros autores
estado-unidenses como Saul Bellow, laureado com o Nobel de Literatura de
1976, ou Bernard Malamud, que também tratam nas suas obras a
experiência dos judeus norte-americanos.
Grande parte da obra de Roth explora a natureza do desejo sexual e a
autocompreensão. A marca registrada da sua ficção é o monólogo íntimo,
dito com um humor amotinado e a energia histérica por vezes associada
com as figuras do herói e narrador de «O complexo de Portnoy», a obra
que o tornou conhecido.
Recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção por Pastoral Americana em 1998. É
conhecido sobretudo por seu alter-ego, Nathan Zuckerman protagonista de
diversos de seus livros. É o único autor americano a ter suas obras
completas publicadas em vida pela Library of America, que tem como
missão editorial preservar as obras consideradas como parte da herança
cultural americana .
Foi galardoado com o prestigioso Prémio Internacional Man Booker em 2011
.
Em 2012, Roth foi o vencedor do Prêmio Príncipe das Astúrias de
Literatura . Em outubro do mesmo ano, em entrevista à revista francesa
Les Inrockutibles , anuncia que abandona a carreira de escritor, sendo
Nêmesis o seu ultimo trabalho .
Está se dedicando na produção da sua biografia, que está sendo escrita
por Blake Bailey .
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
https://www.pensador.com/autor/philip_roth/Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
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„É muito difícil ler os
clássicos; logo a culpa é dos clássicos. Hoje o estudante faz valer a
sua incapacidade como um privilégio. Eu não consigo aprender isto,
portanto alguma coisa está errada nisto. E há especialmente alguma coisa
errada com o mau professor que quer ensinar tal matéria. Deixou de
haver critérios - para só haver opiniões.“The Human Stain
Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
https://citacoes.in/autores/philip-roth/Referência: https://citacoes.in/autores/philip-roth/
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Via Graça Silva
"O que faz as coisas acontecerem do modo que acontecem? O que está subjacente à anarquia da sequência dos acontecimentos, às incertezas, às contrariedades, à desunião, às irregularidades chocantes que definem os assuntos humanos?"
Philip Roth, A Mancha Humana, pág. 223, Edições D. Quixote
https://www.theguardian.com/books/2018/may/23/philip-roth-portnoys-complaint-and-american-pastoral-author-dies-aged-85
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Vencedor de um Pulitzer e um dos mais conceituados escritores do mundo, o romancista norte-americano deixa livros como Pastoral Americana e O Complexo de Portnoy, providos de marcas críticas sobre o judaísmo, a luxúria e o sonho americano. Tinha 85 anos.
https://www.publico.pt/2018/05/23/culturaipsilon/noticia/morreu-o-escritor-philip-roth-1831277
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Via Maria Sobral Velez
“Não estar vivo, basicamente, não sentir a vida, não a cheirar. Mas a diferença entre hoje e o medo que tinha de morrer quando tinha 12 anos é que agora tenho uma espécie de resignação em relação à realidade. Já não me parece uma injustiça tão grande morrer”.
Philip Roth - (1933 - 2018 )
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209834044682376&set=a.3570654199601.116701.1670376265&type=3&theater
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Via Daniel Bernardes
"Morreu Philip Roth. Conheci-o pela mão do meu amigo Jeffery Davis. Os seus livros espelham a sua mestria em observar realidades. O último livro que li foi “A Conspiração Contra a América” que parte da premissa de um anti-semita chegar ao poder nos EUA, e aliando-se à Alemanha de Hitler, tudo isto narrado por uma criança judia de 9 anos. A capacidade de descrever as implicações de tudo isto com três planos sempre presentes: a realidade internacional, a nacional e o seio familiar, fazem de Roth um génio literário! Que descanse em paz."
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1898330086865121&set=a.243638572334289.62709.100000644432495&type=3&theater
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Via Gaspar Vaz
Philip Roth chegou-me tarde, mas fixou-se em mim com "A Mancha Humana". Soube, então, que tinha perdido muito tempo sem ter conhecido um nome maior entre os criadores humanos.
Pensei, até hoje, que te tinha posto à sombra da vida, no lugar em que as Parcas não chegam.
Tenho sempre este pueril desejo de libertar da morte os que fazem a vida mais bonita - mesmo que mostrando, por vezes, as suas misérias.
Enfim, até que surja (espero que nunca) um homem pós-humano, teremos de nos resignar com a saudade dos nossos maiores.
https://scontent.flis6-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/s180x540/33116179_1713396875412237_8826725373208166400_n.jpg?_nc_cat=0&oh=c35ca477cc33d8ade2cca47eee9857a8&oe=5B7BD5AF
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Via Sérgio Moreira
“Se o Clinton lhe tivesse ido ao cu, talvez ela tivesse calado a boca. Bill Clinton não é o homem que dizem ser. Se a tivesse virado de barriga para baixo no Salão Oval e lhe tivesse ido ao cu, nada disto teria acontecido.” (p. 118)
“A Mancha Humana“, Philip Roth (Trad. Fernanda Pinto Rodrigues, Ed. Dom Quixote)