31/01/2011

4.115.(31Jan16.41') 38ª Conversa Pública a seguir ao jantar.5ªfª.3.2.2011Restaurante Monge.Lameira.Prazeres

Vamos conviver, jantar gastronomicamente e conversar politicamente sobre as questões locais, nacionais e internacionais...20h 3.Fev.
Passa a palavra.Espalha a notícia.
Para quem não sabe o restaurante Monge fica muito perto de Aljubarrota.~
Quem vai de Alcobaça para Aljubarrota, vira à esquerda, no cimo da ladeira, após Lameira,
 exactamente no cruzamento para Carvalhal de Aljubarrota (à direita).
Inscrições para jantar, com antecedência, até 2.2.2011
via  rogeriommr@gmail.com
ou via tef.fixo 262 598 078
ou via 917 132 138
ou na sede do PCP na
Av. Joaquim Vieira Natividade, Nº 82, R/c, Loja 3,
2460-077 Alcobaça

30/01/2011

4.113(31Jan13.5')Membros da CDU na AFreguesia de Alcobaça fizeram denúncia dos erros da Junta e da Câmara PSD

cister.fm postou assim:
CDU denuncia problemas em Alcobaça

Os eleitos pela CDU da Junta de Freguesia de Alcobaça denunciaram vários problemas na cidade que classificaram de "muito graves".
Alguns passeios, como os que estão junto de uma superfície comercial na VCI e na Rua de Leiria, também nas imediações de um supermercado, classificados de “muito perigosos” para os peões, foram alguns dos casos denunciados num comunicado que a Coligação andou a distribuir pela população.
A sede da Junta de Freguesia de Alcobaça, sem acesso para deficientes, e bastante degradada, já sem condições de trabalho e de atendimento aos munícipes, bem como o piso dos novos sanitários públicos do Rossio, que se encontra degradado há cerca de um ano, foram outros casos apontados como exemplos do mau funcionamento dos serviços, que transmitem uma má imagem da cidade, e da falta de ação da maioria que lidera a Junta de Freguesia, presidida por Manuela Pombo.
Dina Serranho, um dos membros da CDU que participou nesta ação de denúncia do mau estado da cidade, aproveitou para criticar a falta de "dinamismo" da equipa da presidente da Junta de Freguesia, eleita pelo PSD.
“A falta de dinamismo da presidência da Junta tem provocado o arrastamento no tempo de uma série de problemas", disse a comunista.
Esta ação de denúncia dos casos de perigo e da actuação da liderança da Junta aconteceu passado um ano desde o primeiro alerta para a necessidade de se corrigirem as políticas de actuação da autarquia.

29/01/2011

4.111.(29Jan.22.18') O desrespeito continua...Anunciaram reunião de câmara para 31.1...Nem 1 palavra ou 1 mail...Hoje perguntei ao P.C. Paulo Inácio...Fica para 7.2.

4.110.(29Jan.16.16') Áurea está bem viva...

***
28jan2020...Terra Mágica das Lendas realiza Tertúlia
Evocação da Áurea Mata
" caros amigos e amigas
memórias da nossa Aurea da Mata...
.dela temos vindo a falar muitas vezes e creio que muitos conheceram a Aurea e como nós dela tem saudades e boas memórias.
Além de poetisa foi excelente pessoa, profissional e eximia contadora de histórias 
Se lerem o blogue do Jero ele conheceu-a na celebre rabula no burro na biblioteca Municipal que muitos também recordamos,,,
Lúcia Serralheiro"
***
17set2009...Intervim no período antes da ordem do dia:

à família de Áurea Mata, grande animadora cultural e social, trabalhadora do Centro Social e Paroquial de Turquel, dirigente da cooperativa Terra Mágica das Lendas, contadora de estórias, animadora de tertúlias de poesia, poeta popular, colaboradora do quinzenário Alcoa e da Rádio FM.
***
29out2009

Os amigos da Áurea da Mata entre outros projectos, que estão em vista, decidiram criar para já um blogue de homenagem à nossa querida amiga. Consutem, participem, dêem sugestões e divirtam-se como ela tanto gostava. Aqui está o blogue:
http://sonhos-aurea.blogspot.com/


O mail criado para receber o que quiserem ver publicado é projecto.aureamata@gmail.com
***

respiguei do região de cister:Áurea da Mata, que faleceu em Setembro do ano passado após uma operação, continua a ser recordada com saudades pelos seus amigos, colegas e conhecidos no blogue criado em sua homenagem (http://www.sonhos-aurea.blogspot.com/).
No próximo dia 28, noSalão Paroquial de Turquel, a partir das 21 horas, a contadora de histórias vai ser homenageada.
Vão participar no evento vários agentes sociais e culturais, como o Centro Social e Paroquial de Turquel, a Terra Mágica das Lendas, o Grupo de Poesia, Mimick e Chocolate, o grupo de Catequese da Paróquia local, o Coro de Crianças da Sociedade Filarmónica Turquelense, as Danças de Salão do Hóquei Clube de Turquel e a Isama.
Até lá, no blogue ‘Áurea: os sonhos continuam’, os amigos vão continuar a “homenagear a ilustre poetisa, contadora de histórias e grande mulher Áurea da Mata, assim como divulgar futuras iniciativas”.
A página de Internet conta, neste momento, com 21 seguidores e centenas de textos que falam de saudade, amizade e descrevem a força e a personalidade da inconfundível contadora de histórias. Áurea da Mata, que trabalhou durante 35 anos no Centro Social e Paroquial de Turquel, faleceu com 59 anos e vivia em Turquel.
***

No dia 25 de Abril 2010 recebi esta missiva:
"Escrevi este poema, no dia em que passaram 45 anos sobre o assassinato de Humberto Delgado.

E porque hoje na Cela foi lembrado, vou partilhá-lo...
Era adolescente e o meu pai me explicou o porquê desta morte. Como sou contra este tipo de mortes, injustiças,calúnias, etc, muito me impressionou e fiquei sempre com ela na memória, marcada..."


Faz hoje 45 anos que Humberto Delgado foi morto
Este “General sem medo”

Que na Brogueira nasceu
Assassinado pela PIDE
Perto de Olivença morreu
Chama-se Humberto Delgado

Homem de grande valor
Tinham mesmo de o matar
Não convinha cá andar
Só porque era opositor!!!


Um dia numa conferência
Em campanha eleitoral
Respondeu ao jornalista
Uma frase sem igual

Segundo o que se escreveu

Houve fraude na votação
Mas como não aguentou
No Brasil se refugiou
Com mágoa no coração

Mais tarde veio a Portugal
O novo “golpe” fracassou
Mas passado pouco tempo
A PIDE o assassinou

Hoje tem um monumento

Na Cela Velha edificado
Da autoria de um escultor
Senhor de grande valor
No vinte cinco de Abril é lembrado

Faz hoje 45 anos


Que essa morte se deu
Como a sua secretária
Que tal como ele morreu
Matar nunca faz sentido

A vida tem muito valor
Aqui estamos recordando
E ao mesmo tempo lembrando
Sua família com dor.
















13-02-2010
Áurea
***
 
Há novidades / actualizações no blog dos Amigos da Áurea. Visite:

http://sonhos-aurea.blogspot.com/


Prof Fraga e Mª do Carmo apresentaram o espectáculo...
Augusto Luís esteve no som...
Apresentação de um vídeo sobre a vida de Áurea Mata Crianças do Centro Social e Paroquial de Turquel interpretaram, mbem, a história da Áurea: "A Zebra Camila".
Coro Crianças
Sociedade Filarmónica Turquelense
Palhaços Mimick e Chocolate
Terra Mágica das Lendas / ADEPART
Catequese
Fado
Danças de Salão com o "jovem "Avelino Sousa Lopes
Cantoras "Almas Gémeas"

Poema 1
“Tempo”
O Tempo é bom "curandeiro"
Disso não tenho ilusões
Se ele não curasse tudo
Ai! De tantos corações

O tempo pergunta ao tempo
Porque andas a passar?
E o tempo lhe respondeu
Tenho pressa de chegar!...

Quando eu era pequenina
Queria que o tempo passasse
P´ra crescer e ficar grande
E já não me atrapalhasse.

Poema 2
“Histórias”

A história nasce connosco
No dia em que nós nascemos
Essa é da nossa vida
As outras...nós a fazemos


Para contar uma história
Eu visto o meu "fatinho"
Porque assim fico melhor
Nem que seja de "bichinho"

Conto "A gata sapinha"
"O sapo feliz contente"
"Galo novo e galo velho"
Conto para muita gente...

Por isso digo feliz
P´ra mim contar uma história
É relembrar o passado
Coisas lindas à minha memória

Memória da minha avó
Que à lareira mas contava
Eu ia dormir contente
No outro dia as lembrava.

Por isso aos contadores
Que cada vez mais aparecem
Contem histórias às crianças
Que elas não mais as esquecem

Poema 3
“As Estações do Ano”
Que bonita a Primavera
Quero bem vê-la chegar
Vestida de muitas cores
Todas elas a brilhar!..

Despedir-se do Inverno
Com beijinhos sem parar
E dizer-lhe:"para o ano
voltarei, pra te abraçar"

Vou vestir-me de azul,
Verde, amarelo, também
Vermelho, roxo e lilás
Que só a mim me fica bem

Mas afinal quem chegou!...
Foi o amigo Outono
Que se despediu do Verão
E lhe desejou, bom sono.

Poema 4
“Avô, diz-me o que é ser velhinho!”
Era noite de Natal
Houve prendas e docinho

O Pedro voltou a perguntar
- Avô! O que é ser velhinho?
- Eu prometo que te conto
Antes de te ires deitar

Agora vamos p´rá mesa
Está na hora de jantar
Foram-se todos embora
Mas só o Pedro ficou

P´ra saber o prometido
Pois não estava esquecido
Saltou p´ró colo do avô
- Olha! Meu querido neto



Tu queres mesmo aprender?
Fui pequeno como tu
E coisas, gostei de saber
Também vais envelhecendo

Cada dia um bocadinho
Mas ainda falta muito
Para chegares a velhinha
- Já percebi, meu avô

Desfez-me a curiosidade
Amanhã é outro dia
Vou voltar com alegria
P´rá minha grande cidade

Poema 5
O Poeta é sonhador
Passa noites sem dormir

Ele escreve com amor
Quantas vezes sua dor
Escreve o que está a sentir
Ser poeta! É ir mais longe

É sonhar com as estrelas
É trazer no coração
Bem juntinho em união
O amor de muitas elas


Poema 6
Quando gostamos de alguém
E esse alguém nos é querido
A vida vai mais além
Digo até! Tem mais sentido!!!

Quem viver com dignidade
Tem valiosa virtude
Se lhe juntar humildade
Tem uma nobre atitude!
Quem o seu amor perdeu
De certo não vive bem
Por algo se corrompeu
E é triste! Digo eu!
Não ter amor de ninguém
Nesta vida se andas triste

E a vives a chorar
Porque o amor não te assiste
Mas mesmo assim, não desiste
Só para te chatear...

Acaba com tudo e diz
Pára! Não quero sofrer!
Ainda és aprendiz
Tens muito para viver...
...................................
Poema final da festa:
"Quando eu era pequenita"

Quando eu era pequenita
Bem me lembro de ir à fonte
Com uma bilha à cabeça
Ao poço perto do monte

Trazia água p´ra beber
E também p´ra nos lavar
Era sempre uma canseira
Com a bilha a carregar

Até p´ró gado beber
A tinha de ir buscar
Por isso nada de estragos
Era sempre a poupar!!!

Mais tarde meu pai pensou
Então um poço fazer
Deixei de ir buscar água
Com a bilha p´ra beber

No dia em que tive água
Que desse poço jorrou
A alegria foi tanta
Que do meu peito brotou

Meu pai comprava galinhas,
Ovos, coelhos também…
Mas tinha uma grande mulher
A minha querida mãe

Ainda me lembro bem
De atrás dela andar
Com uma cesta pequenina
Para a poder ajudar

Chegava a casa cansada
De tão longe caminhar
Mas mal largava a cesta
Ia p´ró campo trabalhar

Muito trabalho de campo
Muito para semear
Muita rega p´ra fazer
Batatas para sachar

Eu também a ajudava
Quando saía da escola
No caminho ia brincando
Dando chutos numa bola

E ao chegar junto dela
Tantas vezes bem sozinha
Pedia-me logo ajuda
Isto era eu bem novinha

Sol-posto vinha p´ra casa
E se tinha trabalhos da escola
Ali à luz do candeeiro
Pegava na minha sacola

Os anos foram passando
Nesta faina sem parar
E eu ao meu pai pedindo
Para me deixar estudar

“Isso é que não pode ser”
E muita coisa argumentava
Que a mim não me convencia
E às escondidas chorava

Ao domingo ia à missa
No caminho namorava
Sempre sem meu pai saber
Senão mais me chateava

Mas aquilo que pior
Me podia acontecer
Era não ir aos bailaricos
Ficar em casa a sofrer

Minhas amigas todas iam
Com os pais a acompanhar
Mas meu não me deixava
Podiam-me machucar

Naquele tempo era assim
Agora é bem diferente
Mas cá vamos caminhando
E andando para a frente.

fotos retiradas do
 http://adepartactividades.blogspot.com/
...................
http://jeroalcoa.blogspot.com/2011/01/m-333-boa-noite-aurea.html

4.109.(29Jan.15.51') Hoje houve inauguração da ESDICA e o Sec. Estado falou no relatório PISA...Não falou foi no que este realtório mencionou sobre os Professores...















É preciso, nesta hora, lembrar os objectivos da "Parque Escolar, EPE"
"Missão e Objectivos

A Parque Escolar, EPE, criada pelo Decreto – Lei n.º 41/2007, de 21 de Fevereiro, é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio, estando sujeita à tutela dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação.
A Parque Escolar tem por objecto o planeamento, gestão, desenvolvimento e execução do programa de modernização da rede pública de escolas secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2007, de 3 de Janeiro.
O Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, visa, no essencial, cumprir três objectivos:
• Requalificar e modernizar os edifícios das escolas com Ensino Secundário, repondo a eficácia física e funcional, numa perspectiva de criar condições para a prática de um ensino moderno, adaptado aos conteúdos programáticos, às didácticas e às novas tecnologias de informação e comunicação;
• Abrir a Escola à comunidade, criando condições para uma maior articulação com o meio envolvente, associado a uma correcta valorização patrimonial garantindo o aproveitamento integral das potencialidades instaladas na infra-estrutura escolar;
• Criar um novo modelo de gestão das instalações, garantindo uma optimização de recursos instalados e uma correcta gestão da conservação e manutenção dos edifícios após a intervenção."


A propaganda do governo PS hoje anunciava 21 escolas inauguradas.
Sócrates e a ministra estiveram em Braga.
Para Alcobaça não vieram os jornais e as televisões.
O Secretário de Estado fez a propaganda, natural, do que o governo tem feito de Investimento na Escola Pública..
Inglês. Aulas de substituição. Ensino profissional. Estatísticas positivas na leitura e na Matemática.
e referiu o Relatório PISA, mas +1x não enalteceu o papel dos professores. Daí que venha a propósito relevar: "Uma Ovelha Negra Não Estraga o Rebanho
No meio da crise sócio/económica e do cinzentismo emocional instalado no país há vários meses, eis que o relatório PISA trouxe algumas boas evidências para Portugal.
E a melhor de todas, a que considero verdadeiramente paradigmática, foi omitida pela maioria dos órgãos de comunicação social: Mais de 90% dos alunos portugueses afirmaram ter uma imagem positiva dos seus professores!
O relatório conclui que os professores portugueses são os que têm a imagem mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE, tendo em 2006 aumentado 10 pontos percentuais.
O mesmo relatório conclui que os professores portugueses estão sempre disponíveis para as ajudas extras aos alunos e que mantêm com eles um excelente relacionamento.
Estas evidências são altamente abonatórias para os professores portugueses e deveriam ter sido amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social (e pelos habituais "fazedores de opinião" luxuosamente remunerados que escrevem para os jornais ou são comentadores na rádio e na televisão) que ostensivamente consideram que os professores do ensino básico e secundário uma classe pouco profissional, com imensos privilégios e luxuosas remunerações...
Uma classe profissional que deveria ser acarinhada e apoiada por todos, que deveria ter direito às melhores condições de trabalho (salas de aula, equipamento, formação, etc.) e que tem sido maltratada pelo poder político e por todos aqueles que tinham o dever de estar suficientemente informados para poder produzir uma opinião isenta para os demais membros da comunidade.


Ao conjunto destas evidências acresce outra, onde o papel do professor é determinante: a inclusão.


O relatório revela-nos que Portugal é o sexto pais da OCDE cujo sistema educativo melhor compensa as assimetrias sócio/económicas!


E ainda refere que o nosso país tem a maior percentagem de alunos carenciados com excelentes níveis de desempenho em leitura.


Nada acontece por acaso! Os professores portugueses são excelentes profissionais, pessoas que se dedicam de corpo e alma aos seus alunos, mesmo quando são vilipendiados e ofendidos por membros de classes profissionais tão corporativistas (ou mais!) que a dos professores!


Como diz a quase totalidade dos alunos, os professores são excelentes pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar os seus alunos. Esta é que é a realidade dos professores das escolas do ensino básico e secundário! Obviamente que, como em todas as demais classes profissionais, haverá excepções à regra, aqueles que não cumprem, não assumem as suas responsabilidades, não justificam o ordenado que recebem. Mas, assim como uma andorinha não faz a primavera, também uma ovelha negra não estraga um rebanho.
Pergunto: porque se escondem os arautos da desgraça, detentores da verdade absoluta, que estão sempre na linha da frente para achincalhar os professores do ensino básico e secundário. Estranha-se o silêncio."
Margarida Rufino in Jornal de Cascais
........................
a propaganda, incluindo video projectado, estava bem feita e está no sites:
http://www.parque-escolar.pt/
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/PrimeiroMinistro/Noticias/Pages/20110129_PM_Not_Escolas.aspx
.................
mas tal como nos Centros Escolares de Alcobaça, vamos pagar esta empreitada com "língua de palmo":
..................
PCP:
"Mega Agrupamentos e Encerramento de Escolas, no Distrito de ...

Terça 27 de Julho de 2010
Pergunta ao Governo N.º

A Resolução do Conselho de Ministros nº 44/2010 introduziu, no final do ano lectivo, uma grande instabilidade nas escolas e agrupamentos de todos os ciclos de ensino básico e do ensino secundário, pelas decisões impostas às escolas e agrupamentos, nomeadamente aos seus órgãos de gestão, recentemente eleitos e constituídos.
Toda a orientação contida nessa Resolução do Conselho de Ministros, quer seja a respeitante ao emparcelamento e à verticalização dos agrupamentos, quer seja a respeitante a encerramentos de escolas do primeiro ciclo do Ensino Básico com menos de 21 alunos, trará sérias consequências para a qualidade do ensino e para a qualidade de vida das populações em todo o país. Porém, será nas regiões menos urbanizadas do interior do país que as consequências desta política de desmantelamento da escola pública vão significar uma maior deterioração da qualidade de vida dos jovens e dos pais e degradarão o ensino leccionado.
Num quadro de êxodo rural e litoralização dos serviços e das infra-estruturas públicas, o encerramento de escolas e a concentração dos meios humanos e materiais em agrupamentos de dimensões que podem atingir os cerca de 3000 alunos, serão novos factores no agravamento da desertificação das zonas rurais e desequilíbrios inter-regionais.
O Distrito de ..., pela sua orografia, pela dispersão populacional e dos agregados urbanos, pela qualidade e tipologia das suas infra-estruturas rodoviárias e pela ausência de uma rede de transporte ferroviário, está pois, sujeito aos impactos das políticas de reordenamento dos serviços públicos de forma ainda mais acentuada que os distritos do litoral, industrializados e maior densidade populacional.
Importa assim conhecer qual a estratégia do Governo para o reordenamento da rede escolar no que toca directamente a este Distrito, bem como conhecer que estudos e avaliações terá o Governo levado a cabo na região para identificar as consequências, positivas e negativas, de cada uma das suas decisões no quadro da referida Resolução do Conselho de Ministros.
Acresce o facto de o Governo estar confrontado neste momento com uma Resolução da Assembleia da República que recomenda a suspensão dos efeitos dessa Resolução e que orienta o Governo no sentido da criação e construção de uma estratégia a longo prazo para o parque escolar e para a rede escolar. Resolução, resultante da aprovação de um Projecto de Resolução apresentado pelo Partido Comunista Português.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministério da Educação, me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1. Quais as escolas que o Governo pretende encerrar, em todo o Distrito de ... face à Resolução do Conselho de Ministros nº 44/2010, quantos alunos tem actualmente cada uma dessas escolas e em que anos de escolaridade?
2. Qual a escola mais próxima ou a escola de acolhimento para cada um desses alunos e qual o tempo de deslocação previsto?
3. Qual a nova configuração de todos os agrupamentos do Distrito de ..., de acordo com a estratégia do Governo plasmada nessa Resolução?
4. Que contactos realizou o Governo junto das escolas, autarquias e associações de pais do Distrito de ...para auscultar sobre a vontade ou disponibilidade para novas configurações de agrupamentos, emparcelamentos, extinções ou outras alterações à actual rede escolar do Distrito? Solicitava o envio de relatório ou relatórios que sintetizem as consultas que certamente foram realizadas.
5. Quais as escolas que propuseram alterações ao seu enquadramento na rede escolar ou que manifestaram acordo com as alterações impostas pelo Governo?
6. Quais as autarquias que propuseram, nas suas cartas educativas, o reordenamento agora imposto junto das escolas ou que manifestaram acordo com o reordenamento em curso?
7. Quais as opiniões das associações de pais sobre essas decisões do Governo?
8. Vai o Governo respeitar a resolução da Assembleia da República que recomenda a suspensão dos efeitos da Resolução do Conselho de Ministros nº 44/2010 e a elaboração de uma Carta Educativa Nacional participada ou persistir na ignorância das resoluções aprovadas na Assembleia da República?"


... "alguma preocupação a natureza e gestão empresarial da Parque Escolar E.P.E., bem como o resultado de algumas destas recentes intervenções"
PCP pede auditoria à Parque Escolar EPE

2010-02-19
Ana Paula Correia
O PCP quer uma auditoria do Tribunal de Contas à actividade da Parque Escolar EPE, a empresa que gere as obras nas escolas.
De acordo com o deputado comunista, Miguel Tiago, é necessária ?transparência? na adjudicação das obras que ascendem a 2,5 mil milhões de euros.
“A urgência da intervenção nas escolas não pode justificar tudo e, para o PCP, não pode justificar a falta de transparência e rigor, nem a forma atabalhoada como a Parque Escolar, pressionada pela agenda do primeiro-ministro, vai apresentado as inaugurações”.
Antes de fazer esta afirmação, no plenário da Assembleia da República, o deputado comunista denunciou que só em 2007, em 232 contratações feitas pela empresa, 196 foram realizadas por ajuste directo sem justificação.
A oportunidade da proposta comunista foi elogiada por Ana Drago, do BE, para quem “é essencial a transparência na gestão dos recursos públicos”.
A socialista Paula Barros preferiu salientar o “orgulho” que disse sentir pela obra feita do Governo nas escolas.
....................
(1Fev17.5') cister.fm postou assim:
“Nova” Secundária D. Inês de Castro é exemplo da aposta do Governo na escola pública
O Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira, presidiu, no sábado, à inauguração das obras de ampliação da Escola Secundária Dona Inês de Castro de Alcobaça (ESDICA).
Com um investimento de 10 milhões de euros, um dos 75 estabelecimentos de ensino que já foram alvo de um profunda intervenção ao abrigo do programa de Modernização das Escolas, a Escola está como nova.
Globalmente, este programa prevê a requalificação de 313 estabelecimentos, num investimento total de 2,9 mil milhões de euros.
João Tiago Silveira falou da aposta do Governo no ensino público, começando por lembrar que se trata de uma estratégia que teve inicio na implementação da língua inglesa no 1º ciclo do ensino básico, continuando depois com a introdução da "escola a tempo inteiro", através dos prolongamentos de horários, e também com as aulas de substituição, de forma a acabar com os "furos" a meio do dia.
“Passámos a ter instrumentos para melhorar a escola pública", frisou o Secretário de Estado.
O "Plano Tecnológico da Educação" foi apontado como outro exemplo do que tem vindo a ser a aposta do Governo no ensino público, adiantando que tal só é possível de concretizar em escolas modernas e devidamente equipadas para o efeito.
“Ter hoje acesso a meios informáticos e aos quadros digitais significa estar a dar aos alunos as melhores condições de aprendizagem para que no futuro se sentam melhor preparados e para poderem "vingar quando acabarem os estudos, quando se laçarem na vida profissional", disse o governante.
Um dos indicadores deste plano tecnológico na educação refere que 1,7 milhões de alunos já aderiram, por exemplo, ao programa "e-escolinhas", que consiste na aquisição de computadores portáteis a baixo custo.
Por outro lado, a aposta no ensino profissional, foi também ali frisado como uma das fortes apostas da actual legislatura.
"Era um ensino que estava um pouco esquecido", lembrou o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, mas hoje em dia “existe na escola pública essa valência, algo que não acontecia até há poucos anos”, concluiu.
Segundo os indicadores da OCDE, metade dos alunos que frequentam o ensino profissional conseguem obter uma saída profissional, assim que concluem os seus estudos, o que não estava a ser aproveitado em Portugal, disse ainda.
Estes dados significavam que a escola pública "não estava a dar a resposta que deveria dar e poderia dar" à nossa sociedade.
De acordo com o Secretário de Estado, “o sucesso desta última estratégia mede-se através do facto de ter havido um aumento de 300 por cento no número de alunos que frequentam o ensino profissional nas escolas públicas portuguesas”.
Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, presente na cerimónia de inauguração, mostrou-se “orgulhoso” pelas alterações introduzidas na ESDICA, lembrando que das várias gerações que por ali, a actual será a mais bem servida.
“ A Escola D. Inês de Castro é agora uma escola moderna, bem equipada e que nos deixa a todos nós bastante orgulhosos", afirmou.
Entre outras individualidades, também Rui Rasquilho, durante 3 anos diretor do Mosteiro de Santa Maria, marcou presença na cerimónia do passado sábado.
O atual presidente da Associação dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça, mostrou-se "muito satisfeito" com a ampliação da ESDICA, sublinhando que se trata de um tipo de investimento público que reúne consenso alargado na sociedade.
Além do aspecto e do conforto introduzido nos edifícios, também o mobiliário da D. Inês de Castro foi substituído com esta remodelação.
O Ministério da Educação anunciou, entretanto, que o destino dos antigos equipamentos é escolas que tenham carências a este nível.
Trata-se de uma medida simples, mas com profundo impacto ao nível da economia de recursos dos dinheiros públicos, explicou, em entrevista ao programa "Publicamente", da Rádio Cister, Gaspar Vaz, director da ESDICA.
.........
tinta fresca postou assim:
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=70da2aeb-43df-4a87-8304-9cd98d712e74&edition=124

4.108.(29Jan.15.15') As colectividades continuam sem serem prioridade para a Câmara PSD

Ainda não pagaram os incentivos ao desporto (2009.2010) e à cultura (2009)!!!
Entretanto do site
AFutebol de Leiria podemos recolher os dados (recentes) dos atletas do concelho de Alcobaça.
http://www.afleiria.com/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL/LEIRIA/LEIRIA_ASSOCIACAO/NOTICIA?notid=10906607
16 clubes, 74 equipas e 1110 jogadores.
3º município no nº de clubes e 4º nas equipas e nos jogadores...
Há 1 curiosa "exportação" porque até nas camadas mais jovens, clubes dos concelhos vizinhos estão a dar melhores condições...

4.107.(29Jan10.22') AG de sócios da NUCCA.sábado5.2.2011,ARAcipreste.15h

Agradeço a divulgação.
Obrigado NUCCA Nova União das Colectividades do Concelho de Alcobaça
NUCCA Eleições dia 5 de Fevereiro 15h, Associação Recreativa do Acipreste
http://nuccaticias.blogspot.com/2011/01/nucca-eleicoes-dia-5-de-fevereiro.html
..............
cister.fm postou assim:
2011-01-28 11:37:00
Eleições da NUCCA marcadas para 5 de Fevereiro
As eleições para a direcção da Nova União das Colectividades do Concelho de Alcobaça (NUCCA) estão marcadas para o dia 5 de Fevereiro.
.
Não há nenhuma lista candidata à direção, mas tudo indica que surja, agora, um sucessor de Daniel Guilherme.
.
O ainda presidente da NUCCA, que se afastou do cargo por motivos profissionais, afirma ter constatado que se prepara a elaboração de uma lista, apesar de desconhecer os nomes que poderão encabeçar esse grupo de candidatos.
.
A Assembleia-geral da NUCCA vai reunir no primeiro sábado de Fevereiro, pelas 18h00, para eleger uma nova direcção, depois de em Dezembro último não se ter encontrado nenhuma lista candidata à sucessão de Daniel Guilherme.

4.106.(29Jan.10.10') Hoje, sábado.Noite de Fados no CBESMaiorga e no CCCela (organizado pelod Bombeiros Voluntários de Alcobaça

Tb há noite de fados no salão paroquial da Cela a 19 Fev.

28/01/2011

4.105.(28Jan.11.44') Para reflectir...IDEIAS MOBILIZADORAS...o medo de perder emprego...a questão do poder...

saraMAGO:
"Vivemos no que se pode chamar hoje, sem nenhum exagero, um deserto de ideias. Não há ideias novas, não há ideias que mobilizem, não há ideias que façam levantar as pessoas da sua resignação, pois todos nos resignámos a uma espécie de fatalidade que não aceita mudanças. Mas as ideias tão pouco nascem de um momento para o outro, é a própria sociedade que tem de gerar isso e, quando ocorrer, começaremos a fazer algo."
"Acreditámos que com a democracia abandonávamos certos medos, mas trocámo-los por outro medo colectivo e geral que nada tem a ver com a tortura ou a censura. É o temor constante de perder o emprego, um medo que limita e condiciona totalmente a vida de quem o sente. E esse medo alimenta o verdadeiro governo do mundo de hoje, o poder das multinacionais que conforma tudo à sua própria lógica. Uma lógica que impõe um perigoso acriticismo que cresce como uma mancha de óleo por todo o mundo. Parece que a norma é não pensar, não reagir, não criticar."
"A questão fundamental no poder é saber quem o tem, como chegou até ele e para quê ou para quem o usa."
"Vivemos numa época de gregarismo e com a sensação de que o mundo se tornou inseguro; assim, não se vislumbra como sair disto porque a razão e a resposta é uma das palavras mais velhas do mundo: o poder."
"Neste momento há uma espécie de fragmentação, de pulverização, em que as ideias não têm consistência, em que tudo se nos escapa das mãos. É um período negro. Está claro que é um período negro, mas isto não é definitivo."
"Já não há indignação espontânea, que é a boa, a verdadeira indignação. Existe uma doença do espírito: o mal da indiferença dos cidadãos. Estamos todos moralmente doentes."

4.104.(28Jan.11.11') Votei contra...Estive pela 13ª x contra a administração monocolor PSD, que tanta má gestão na água e saneamento tem produzido...

cister.fm postou assim, CDU não consta...:
2011-01-27 14:38:00

SMAS podem adjudicar obras acima de 150 mil euros
Os serviços municipalizados de Alcobaça estão autorizados a fazer obras cujos valores superem os 150 mil euros.
A autorização foi dada pelo executivo camarário de Alcobaça.
Os Serviços eram, até agora, obrigados a pedir autorização à Câmara Municipal para fazer obras se o custo da intervenção fosse superior a esse valor.
O presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, justificou esta decisão a introdução de medidas que reforcem a "transparência" das actividades exercidas pela autarquia e pelos Serviços Municipalizados, que este executivo tem vindo a realizar, tendo ainda em conta a legislação, em vigor desde 2008, que regula o Código da Contratação Pública.
O vereador socialista Acácio Barbosa justificou o seu voto favorável a esta medida afirmando que “existe competência técnica por parte dos SMAS para se responsabilizarem por este tipo de encargos”.

4.102.(28Jan.8.8') Uma reportagem completíssima sobre a ESDICA, no prestigiado Tinta fresca

INAUGURAÇÃO sábado 11.30
29.1.2011
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=8c9f3737-0052-409f-ae29-52d6c18d1db0&edition=123

27/01/2011

4.101.(27Jan18.18) Wolfgang Amadeus Mozart

 nasceu 27jan1756 em Salzburgo
e morreu a 5dez1791 em Viena - Áustria 
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 1791...morreu Mozart...1 vivaaaaaaaaaaaa à sua obra...a 5ª sinfonia leva-me a 6ouTUbro1973 (tanto ano de voluntariado!!!) e à fundAÇÃO do CCCela...António Natividade, Zé Marques...d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
https://www.youtube.com/watch?v=kBpc3WZOubQ&list=RDkBpc3WZOubQ&fbclid=IwAR2nUY0QMb06JosdNYSgiU63F3SYWOczuUDBg7Of-Pqojo-7HI3gTW4Spq4
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https://www.youtube.com/watch?v=Rb0UmrCXxVA
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2010 Amélia Vieira lembra Mozart
https://www.youtube.com/watch?v=nJ226kQJiHY
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Pensador:
"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor."
"As paixões, sejam elas violentas ou não, nunca devem se expressar quando chegam a um ponto desagradável; a música, mesmo nas piores situações, nunca deve agredir aos ouvidos, mas sim cativá-los e continuar sempre música."
"Não consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras com tal arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas consigo fazer tudo isso com a música...
"Eu agradeço a Deus por graciosamente me dar a oportunidade de entender que a morte é a chave que abre a porta da nossa verdadeira felicidade."
"Eu não ligo para nada do que os outros exaltam ou condenam. Eu simplesmente sigo meus próprios sentimentos."
"O necessário e mais difícil e mais importante na música é o ritmo."
"Quando estou completamente sozinho, completamente sozinho ... ou durante a noite, quando não consigo dormir, é nessas ocasiões que minhas ideias fluem melhor e mais abundantemente."
"A música é minha vida e a minha vida é a música. Quem não entender isso, não é digno de Deus."
 https://www.pensador.com/frases_fortes_de_mozart/
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Wolfgang Amadeus Mozart

Biografia de Wolfgang Amadeus Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart, (1756-1791) foi um músico e compositor austríaco, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em Salzburg, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Filho do músico da corte Leopold Mozart e Anna Maria Pertl, filha do administrador do castelo de Saint Gilgen. Desde pequeno já demonstrava genialidade para a música. Com quatro anos já assimilava as lições de cravo que a irmã Narienne começava a receber. Diante disso, seu pai passou a ensinar música ao filho, que aprendia com incrível facilidade. Com tão pouca idade, já começava a anotar suas ideias melódicas.
Com cinco anos, Mozart escreveu um concerto para cravo, “Minueto e Trio em Sol Maior”, hoje catalogado no Índice Koechel como o nº 1. (Mozart não dava número de opus às suas composições. A numeração de sua obra seria feita mais tarde pelo musicólogo austríaco Ludwig Koechel). Convencido de que o filho era um gênio, Leopold organizou um programa de estudos e as primeiras excursões ao lado da irmã de 10 anos, uma exímia instrumentista.
A primeira foi em 1762 em Munique. A segunda, retardada por uma forte gripe no jovem músico, foi em Viena, na época, capital do império germânico e centro da vida artística. Elogiado pela refinada sociedade vienense, Mozart e sua irmã despertaram a curiosidade dos nobres e logo foram convidados para se apresentar diante da corte imperial. A carreira musical foi mais uma vez interrompida por uma infecção de escarlatina, que lhe debilitou pelo resto da vida.
Em junho de 1763, esteve em Munique, Augsburgo e Frankfurt, onde contou com salões lotados. Em Bruxelas, depois de se apresentar em um recital para o príncipe Carlos de Lorena, seguiram para a França. Em Versalhes, foram recebidos pela Marquesa de Pompadour. Sem parar de compor, viu suas primeiras obras serem publicadas em Paris. Em Londres, foi recebido pelo rei Jorge III. Estava apenas com oito anos de idade e diante do órgão executou com perfeição as partituras que lhes foram apresentadas.
Mais uma vez, Mozart adoeceu e foi em busca de repouso na cidade de Chelsea, onde foi ciceroneado pelo filho de Bach, então com 28 anos de idade. Em agosto de 1765 viajou para os Países Baixos. Em Haia, criou duas árias, um madrigal para vozes mistas, uma sonata e uma sinfonia. Recomeça uma excursão por diversas cidades da Europa, retornando para Salzburgo em 1766. Em 1767 segue para Viena, mas é acometido de varíola, que lhe deixa marcas no rosto. Em 1768, de volta à Viena, já não alcança os lucros que imaginava. Retorna para Salzburgo, quando é contratado para servir na capela episcopal.
Em 1970, inicia uma excursão na Itália. Em Viena, foi eleito Mestre de Capela Honorário. Em Roma, foi condecorado pelo papa com a Cruz do Esporim de Ouro. Passou três meses em Bolonha, onde aprendeu os segredos do contraponto com o padre Martin e, embora tivesse sete anos menos do que os vinte exigidos pelo regulamento, conquistou uma vaga na Academia Filarmônica Bolonhesa. Acostumado a ser visto como um “virtuose”, agora se sentia como músico e compositor.
Em Julho de 1772, com 16 anos, Wolfgang Amadeus Mozart foi promovido a Mestre de Capela em Salzburgo. Nessa época, já dono de volumosa obra, sofre decepções e amarguras. É humilhado pelo arcebispo e obrigado a fazer as refeições junto aos criados. A imperatriz impedia que o filho Ferdinando ficasse ao lado de um músico que rodava o mundo a maneira de um pedinte. Foi ameaçado de demissão se continuasse insistindo nas excursões, mas Mozart preferiu tentar a sorte. Em 1777, acompanhado da mãe, partiu para Munique, a procura de um emprego fixo. Em Mannheim, experimentou o piano de fabricação Stein, ficou deslumbrado com os recursos oferecidos pelo instrumento. Foi quando escreveu “Sonata Para Piano em Dó Maior”. Aos poucos foi abandonando o cravo, em favor do piano.
Em 1778, sua mãe falece na capital francesa. Mais uma vez, Mozart retorna para Salzburgo, se retrata e conquista o emprego de volta.  Em 1781, após uma encomenda, leva para Munique, a ópera “Idomeneo”, uma das mais notáveis de sua carreira. Depois de se desentender definitivamente com o arcebispo, vai morar em Viena. Em 1782, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos. De 1781 até 1786 foram os anos mais produtivos de Mozart, várias óperas importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para piano. A partir de 1786, mesmo com o sucesso de suas obras, sua popularidade começou a declinar, Mozart começou a enfrentar problemas financeiros e de saúde. No ano de 1791 compôs suas últimas obras, entre elas, as óperas “A Flauta Mágica” e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Réquiem".
Wolfgang Amadeu Mozart faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791. Seu corpo foi velado na catedral de Viena, sem nenhuma pompa, e enterrado em cova não demarcada no cemitério da Igreja de São Marx.
https://www.ebiografia.com/wolfgang_amadeus_mozart/
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“As paixões nunca devem ser expressas até o ponto de causar desgosto. E a música, mesmo em situações extremas, nunca deve ser dolorosa aos ouvidos, mas sim agradável e encantadora, portanto sempre permanecendo música.” 
― Wolfgang Amadeus Mozart

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«Naquilo que eu insisto, e em nada mais, é que deves mostrar a todo o mundo que não tens medo. Sê silencioso, se for essa a tua opção; mas quando necessário, fala - e fala de uma forma que toda a gente o recorde.»

https://www.youtube.com/watch?v=l153UtpCKEI&list=RDl153UtpCKEI
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http://www.youtube.com/watch?v=33leJRirRkM
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vamos agora fluir na 40...6ouTUbro1973...António Natividade escolheu-a, para o arranque do Médico à Força...
https://www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM
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http://www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM&feature=related
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belo florirrrrrrrrr com música de Mozart
https://www.youtube.com/watch?v=33leJRirRkM
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A música é minha vida e a minha vida é a música.” 

Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.” 
O necessário e mais difícil e mais importante na música é o ritmo.” “Ela nunca aprenderá o mais necessário, o mais difícil e o mais importante na música, que é o tempo. Porque na sua infância ela designadamente cultivou o hábito de ignorar o ritmo.
Ninguém deve-se sentir ordinário e inferior - esse é um ponto crucial - ou então você pode se considerar derrotado. Aqueles que são mais impertinentes são aqueles que tem as melhores chances.” 
Eu não ligo para nada do que os outros exaltam ou condenam. Eu simplesmente sigo meus próprios sentimentos.” 

É um erro pensar que a prática da minha arte se tornou fácil para mim. E eu lhe asseguro, meu caro amigo, ninguém se dedicou tanto a aprender o estudo da composição como eu.” 

Nem um elevado grau de inteligência, nem imaginação, nem ambos juntos fazem um génio. Amor, amor e amor, que é a alma do génio.

https://kdfrases.com/autor/wolfgang-amadeus-mozart
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27 de Janeiro de 1756: Nasce o compositor Wolfgang Amadeus Mozart, em Salzburgo.

Compositor austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart, filho de Leopold Mozart, nasceu em Salzburgo, a 27 de janeiro de 1756, e morreu a 5 de dezembro de 1791, em Viena. Desde cedo, o jovem Amadeus demonstrou ter boas capacidades musicais: compôs, pela primeira vez, aos cinco anos de idade e, um ano mais tarde, foi convidado a tocar perante a imperatriz da Aústria. O pai, apercebendo-se do talento divino do filho e da possibilidade de com ele trazer proventos até então inacessíveis à família, decidiu partir numa digressão que os levou a Paris e a Londres. A genialidade precoce de Mozart espantou audiências, sendo-lhe concedido o privilégio de tocar para as famílias reais de França e Inglaterra. Foi também nesta fase que começaram a ser publicadas as suas obras e que escreveu as primeiras sinfonias. A família Mozart só regressou a casa em 1766. Contudo, as viagens ao resto da Europa aconteciam com alguma regularidade. Assim, foi em Itália que Mozart escreveu as óperas Mitridate e Lucio Silla. Estas passagens por Itália permitiram-lhe o contacto com os estilos musicais italianos.
Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).
Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decidiu tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partiram então para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decidiu enviá-lo para Paris, onde ele acabou por conseguir um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspetivas não melhoraram e regressou à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburgo, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local, mas apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha um salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga.
Os primeiros anos em Viena marcaram o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peças Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior.
Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias, tendo realizou inúmeras viagens. Neste período, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas.
A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.

Wolfgang Amadeus Mozart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagens)
Ficheiro:Wolfgang-amadeus-mozart 1.jpg
Retrato póstumo de Mozart (1819) - Barbara Kraft

Retrato de Mozart, 1763, possivelmente de Pietro Antonio Lorenzoni
Wolfgang e sua irmã Nannerl, miniatura anónima
Ficheiro:Croce MozartFamilyPortrait.jpg
Mozart ao cravo com a sua irmã. O seu pai segura um violino e a mãe já falecida aparece no medalhão. Pintura de Johann Nepomuk della Croce, c. 1780 

 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/01/27-de-janeiro-de-1756-nasce-o.html?fbclid=IwAR0toVR6AtiQAeEpC0SggBLf5P7k22oTbIgpksf4vDpW0bTVbQq6w08A938
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30 de Setembro de 1791: A Ópera "A Flauta Mágica", de Mozart, estreia com sucesso em Viena

No dia  30 de Setembro de 1791, num teatro do subúrbio de Viena, uma ovação triunfal acolhe A Flauta Mágica (Die Zauberflöte), uma ópera plena de fantasia e no idioma alemão, acessível ao público popular.

Contudo, o compositor, Wolfgang Amadeus Mozart, não teve tempo de saborear o sucesso. Doente, extremamente debilitado, morre no seu leito dois meses mais tarde, aos 35 anos.

Repetidas vezes, Mozart compusera obras em língua alemã, que nunca tiveram maior destaque. Algumas delas, inspiradas na mitologia, pareceram fracas e convencionais, outras mais destacadas, como “O Rapto do Serralho” (1782), apoiavam-se unicamente sobre a fibra cómica.

Durante o grande período de criação de óperas que iam de Idomeneu (1781), Rei de Creta (1781) a Cosi fan tutte (1790), Mozart  apoia-se quase que somente em libretos italianos, notadamente aqueles de Lorenzo Da Ponte, compondo partituras dentro do espírito das obras italianas que gozavam, então, de ampla predileção entre o público.

Génio combativo, ele resolveu enfrentar o gosto popular. Transmitiu o seu desejo de mudar de género musical a um director de grupo teatral, Emmanuel Schikaneder, com quem estava ligado por forte amizade. O director, que se apresentava em cenas da periferia de Viena, pede-lhe então a composição de uma ópera em alemão. Mozart mostra-se imediatamente sensível à ideia.

Com A Flauta Mágica, ópera em alemão que alterna palavras e música, é quebrada por fim a concha em que se encerrava o mundo italiano dos salões vienenses e das cortes reais.

Em A Flauta Mágica, ópera carregada de fantasia e mistério, o príncipe Tamino, o caçador de pássaros Papageno e a Rainha da Noite disputam as preferências do público numa encenação repleta de efeitos especiais.

O libreto desta obra feérica, redigido por Schikaneder, está cheio de alusões à franco-maçonaria, uma ordem de iniciação maçónica nascida algumas décadas antes na Inglaterra e à qual pertencia Mozart.

A Flauta Mágica é um verdadeiro percurso iniciático. Há cenas em que se assiste aos padres reunidos como numa loja maçónica.

Valendo-se do concurso de Schikaneder, autor do libreto, e de um outro maçom conhecido pelo nome de Gieseke, Mozart fez alternar cenas cómicas e cenas sérias, o que confere à sua obra um clima mágico e que incorpora também um conteúdo filosófico.

A música de A Flauta Mágica ressoa directamente no espírito dos ouvintes. Excertos vertiginosos, como o da  Rainha da Noite, são sucedidos por passagens narrativas como a ária do caçador de pássaros Papageno, e de cantigas “uma mulher, apenas uma menina”.

Marchas solenes, estrondo de trovões, mas também duetos com repetição de palavras e ainda de instrumentos inesperados como a charamela ou o carrilhão juntam-se à diversidade do conjunto. Não há lugar a enfado no curso daquelas duas horas e tanto de divertimento musical e de espetáculo cénico.



Flauta Mágica seria levada à cena mais de 100 vezes no ano que se seguiu. Infelizmente, o seu genial compositor não teve tempo de desfrutar do enorme êxito da peça visto que faleceu em 5 de Dezembro de1791, pouco tempo depois da primeira apresentação, quando concluía o Requiem, a sua derradeira obra-prima.

O público moderno pôde assistir à A Flauta Mágica, belamente filmada pelo cineasta sueco Ingmar Bergman, e a vida de seu autor, romanceada por Milos Forman, no premiadíssimo filme Amadeus.
 Fontes: Opera Mundi
 wikipedia (imagens)

Wolfgang Amadeus Mozart
 Papageno
 https://www.youtube.com/watch?v=8WNJyOKvKkM
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/09/30-de-setembro-de-1791-opera-flauta.html
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05 de Dezembro de 1791: Morre o compositor Wolfgang Amadeus Mozart, aos 35 anos

Compositor austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart, filho de Leopold Mozart, nasceu em Salzburgo, a 27 de janeiro de 1756, e morreu a 5 de dezembro de 1791, em Viena. Desde cedo, o jovem Amadeus demonstrou ter boas capacidades musicais: compôs, pela primeira vez, aos cinco anos de idade e, um ano mais tarde, foi convidado a tocar perante a imperatriz da Aústria. O pai, apercebendo-se do talento divino do filho e da possibilidade de com ele trazer proventos até então inacessíveis à família, decidiu partir numa digressão que os levou a Paris e a Londres. A genialidade precoce de Mozart espantou audiências, sendo-lhe concedido o privilégio de tocar para as famílias reais de França e Inglaterra. Foi também nesta fase que começaram a ser publicadas as suas obras e que escreveu as primeiras sinfonias. A família Mozart só regressou a casa em 1766. Contudo, as viagens ao resto da Europa aconteciam com alguma regularidade. Assim, foi em Itália que Mozart escreveu as óperas Mitridate e Lucio Silla. Estas passagens por Itália permitiram-lhe o contacto com os estilos musicais italianos.
Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).
Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decidiu tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partiram então para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decidiu enviá-lo para Paris, onde ele acabou por conseguir um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspetivas não melhoraram e regressou à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburgo, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local, mas apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha um salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga.
Os primeiros anos em Viena marcaram o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peças Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior.
Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias, tendo realizou inúmeras viagens. Neste período, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas.
A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.

Wolfgang Amadeus Mozart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagens)
Ficheiro:Wolfgang-amadeus-mozart 1.jpg

Retrato póstumo de Mozart (1819) - Barbara Kraft

Ficheiro:Croce MozartFamilyPortrait.jpg

Mozart ao cravo com a sua irmã. O seu pai segura um violino e a mãe já falecida aparece no medalhão. Pintura de Johann Nepomuk della Croce, c. 1780 Ficheiro:Hermann Kaulbach - Mozarts letzte Tage, 1873.jpg

O último dia de MozartHermann Kaulbach
 Mozart /Salieri
https://www.youtube.com/watch?v=-ciFTP_KRy4
*

"Eine kleine Nachtmusik" I. Allegro

 https://www.youtube.com/watch?v=Qb_jQBgzU-I
*
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/05-de-dezembro-de-1791-morre-o.html?fbclid=IwAR3LoBNRb9oVoyfr2NzpLCJEF4VAaaouNWVNv5MjOnPwr8_4pQ5R0y_kY5E
***

4.100.(27Jan15.15') Anos Europeus...O nosso deputado João Ferreira a pôr os pontos nos ii's no P.Europeu

***
É uma desilusão imensa ver os resultados e os objectivos para cada ano europeu
ou ano mundial
e as semanas/dias...
Mas não há dúvida que devo divulgar e mobilizar!!!
***
27janEIro2011
João Ferreira do PCP interveio...
Alguém soube?
Há que procurar informação e ver que a Ilda Figueiredo e o João estão activos e na linha certa em defesa da Europa dos Povos...
a europa está a pensar privatizar a saúde..
 http://www.youtube.com/watch?v=7_zQ2xP25a0
***
9noVEMbro2010
A reunião de câmara pública d' ontem aprovou protocolo de 1000€ anuais para o Banco Alimentar
(ACÇÃO SOCIAL) 2.

------ BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME – MINUTA DE PROTOCOLO -
Comentei: A Europa é duma hipocrisia... Decide combater a pobreza e a exclusão social e cria o Ano Europeu 2010...Depois faz tudo ao contrário com PEC's e + PEC's a multiplicar pobreza por todo o lado!!!
.....................
Cister.fm postou:
2010-11-20 17:12:00


CDU critica hipocrisia europeia face à pobreza
A Comunidade Europeia vive num clima de "hipocrisia" em relação à pobreza, afirma a CDU.
A opinião de Rogério Raimundo prende-se com o facto dos Estados Membros, como é o caso de Portugal e da maioria das suas autarquias, aplicarem duros planos de austeridade em pleno "Ano Europeu de Combate à Pobreza e a Exclusão Social".
Para o vereador da CDU, trata-se de um “contra-senso difícil de explicar” e que tem como resultado ser a sociedade civil e as organizações não governamentais, como o Banco Alimentar contra a Fome, a ter de dar a principal resposta aos casos de pobreza e de fomento da inclusão na sociedade.
***
 15ouTUbro2010
O papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade inclusiva na Europa
O relatório elaborado pela deputada do PCP, Ilda Figueiredo, sobre "O papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade inclusiva na Europa". será discutido no próximo dia 19 no Parlamento Europeu.
Estará em debate, no próximo dia 19 de Outubro, na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, o Relatório Ilda Figueiredo sobre "O papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade inclusiva na Europa".
Em Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza, este relatório assume particular importância por apresentar propostas concretas para enfrentar a pobreza e a exclusão social numa perspectiva multidimensional.
Como alerta o relatório, com as recentes medidas de austeridade corre-se o risco de atingir os valores mais elevados de pobreza e exclusão social das últimas dezenas de anos, sendo certo que os últimos dados oficiais, que datam de 2008, já apontavam cerca de 85 milhões de pessoas em risco de pobreza na União Europeia.
O relatório critica as ditas medidas de austeridade, insiste na necessidade de assegurar a integração dos objectivos sociais e a sustentabilidade social, o que implica a redefinição das prioridades e das políticas, designadamente das políticas monetárias, do emprego, do Pacto de Estabilidade e Crescimento, das políticas de concorrência, do mercado interno e das políticas orçamentais e fiscais.
Ao reconhecer da necessidade de medidas concretas de erradicação da pobreza e da exclusão social, explorando as vias que permitam o relançamento do emprego, promovendo uma distribuição justa do rendimento e da riqueza, defende a garantia de um rendimento adequado e propõe a consagração do rendimento mínimo nos diversos países da União Europeia.
Considera que os regimes de rendimento mínimo devem ser incorporados numa abordagem estratégica da integração social, que envolva tanto as políticas gerais como as medidas específicas - alojamento, cuidados de saúde, educação e formação, segurança social – e defende um rendimento fixado, no mínimo, em 60% do rendimento mediano do respectivo País.
Salienta que os investimentos em regimes de rendimento mínimo constituem um elemento fulcral para a prevenção e a redução da pobreza e, por isso, mesmo em tempos de crise, não devem ser encarados como um custo, mas como um elemento essencial no combate à crise, trazendo um retorno superior na redução dos custos a longo prazo para a sociedade, e exorta a Comissão Europeia a apresentar uma iniciativa de enquadramento geral desse objectivo.
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11ouTUbro2010
Várias organizações vão batalhando no terreno...Mas as políticas estão todas a aumentar os pobres deste país!!!
ANMP incentivou os municípios... Alcobaça está a zero!!!

8 Objectivos:
1. Pobreza e Fome
2. Ensino Primário Universal
3. Igualdade de género
4. Mortalidade Infantil
5. Saúde Materna
6. Doenças Graves
7. Sustentabilidade Ambiental
8. Parceria Global.

17 Outubro - Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza e O Mundo que Queremos


(English Below)

O Mundo que Queremos
Relembramos que Domingo (17 de Outubro) é o dia Mundial para a erradicação da Pobreza, enviamos o Manifesto para que possam em família ou com amigos ou amigas ler e reflectir.

Abraço Solidário.
http://www.facebook.com/notes.php?id=143702402338439¬es_tab=app_2347471856#!/note.php?note_id=147002042009261

MANIFESTO - POBREZA ZERO Mais de 900 Organizações Internacionais em estreita coordenação com organizações e movimentos sociais de base em mais de 100 países promovem a maior mobilização de sempre na história da luta contra a pobreza no mundo. A sociedade portuguesa não pode ficar indiferente. Junta-te a nós e faz ouvir a tua voz!
Unindo as nossas vozes manifestamos:
QUE a persistência da pobreza e da desigualdade no mundo de hoje não tem justificação
Apesar dos esforços realizados durante décadas, a desigualdade entre ricos e pobres continua a aumentar.
Hoje, mais de 3.000 milhões de pessoas carecem de uma vida digna por causa da pobreza.
Fome, SIDA, analfabetismo, discriminação de mulheres e meninas, destruição da natureza, acesso desigual à tecnologia,deslocação maciça de pessoas devido aos conflitos, migrações provocadas pela falta de equidade na distribuição da riqueza a nível internacional… São as diferentes facetas do mesmo problema: a situação de injustiça que afecta a maioria da população mundial.
QUE o desenvolvimento sustentável no planeta está seriamente ameaçado porque um quinto da população mundial consome irresponsavelmente, com a consequente sobre exploração de recursos naturais.
QUE as razões da desigualdade e a pobreza se encontram na forma como organizamos a nossa actividade política e económica. O comércio internacional e a especulação financeira que privilegia as economias mais poderosas, uma dívida externa asfixiante e injusta para muitos países empobrecidos, bem como um sistema de ajuda internacional escasso e descoordenado tornam a actual situação insustentável.
QUE para conseguir a eficácia das políticas de Desenvolvimento Institucional, o Desenvolvimento Humano Sustentável e Bens Públicos Globais é imprescindível implementar uma governação global democrática e participativa.
QUE o crescimento económico espectacular dos últimos anos não contribuiu para garantir os direitos humanos nem para melhorar as condições de vida em todas as regiões do mundo, nem para as pessoas, independentemente da sua condição,género, etnia ou cultura.
QUE lutar contra a pobreza, nas suas diferentes dimensões, significa actuar contra a exclusão das pessoas, a favor das garantias dos seus direitos económicos, sociais e culturais que se traduzem em protecção, trabalho digno, rendimento, saúde e educação, poder, voz, meios de subsistência sustentáveis, em condições de igualdade.
É um compromisso irrenunciável e inadiável: toda a sociedade no seu conjunto é responsável pela sua concretização.
Unindo as nossas vozes queremos
- MAIS AJUDA pública para o desenvolvimento, dando prioridade aos sectores sociais básicos, até alcançar o compromisso dos 0,7% do RNB
- MELHOR AJUDA, desligada de interesses comerciais, orientada para os países mais pobres e coerente com os Objectivos do Milénio.
- MAIS COERÊNCIA nas diferentes políticas dos nossos governos para que todas elas contribuam para a erradicação da pobreza.
- ELIMINAR A DÍVIDA: os países ricos, o Banco Mundial e o FMI devem perdoar a 100% a dívida dos países mais pobres.
- DÍVIDA POR DESENVOLVIMENTO: investir os recursos criados pela extinção da dívida dos países pobres para alcançar os Objectivos do Milénio.
-MUDAR AS NORMAS DO COMÉRCIO internacional que privilegiam os países ricos e os seus negócios e impedem os governos dos países pobres de decidir como lutar contra a pobreza e proteger o meio ambiente.
- ELIMINAR OS SUBSÍDIOS que permitem exportar os produtos dos países ricos abaixo do preço de custo de produção, prejudicando o sustento das comunidades rurais nos países pobres.
- PROTEGER OS SERVIÇOS PÚBLICOS com o fim de assegurar os direitos à alimentação e o acesso à água potável e a medicamentos essenciais.
- FAVORECER O ACESSO À TECNOLOGIA por parte dos países menos desenvolvidos, de acordo com as suas necessidades, para que possam usufruir dos seus benefícios.
 
O Mundo que Queremos
Que “Mundo que Queremos”?
Apelamos nacionalmente para uma mobilização contra a pobreza e pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Em todo o território nacional, entre os dias 15 e 17 de Outubro, queremos o máximo de acções e o maior número de gente envolvida para que nos façamos ouvir, celebrando a cidadania activa por um Portugal mais justo e equitativo e exigindo que os governos cumpram com as promessas de acabar com a pobreza extrema e que se alcancem os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) até 2015.

VIDEO
Desfile Figuras Públicas - Fama Show - Sic 101010
Artistas de topo das mais diversas áreas desfilam pela Pobreza Zero, provando que esta é uma luta comum a toda a gente e é igualmente uma responsabilidade de toda a gente envolver-se e elevar a cidadania activa como resposta para uma sociedade mais Justa
Alguns sites
www.pobrezazero.org

Coimbra: http://www.objectivo2015.org/
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a opinião de 1 americano que é assessor para "objectivos do Milénio"
A crise que mina a sociedade norte-americana (um ponto de vista)……
O aumento da crise moral norte-americana
12 Outubro2010 13:10 Jeffrey D. Sachs - © Project Syndicate, 2008. www.project-syndicate.org
http://www.jornaldenegocios.pt/images/2010_07/jeffrey_sachs.jpg

A crise económica e política dos Estados Unidos deverá agravar-se após as próximas eleições de Novembro.
O presidente Barack Obama vai perder todas as oportunidades de conseguir aprovar legislação em prol dos mais pobres e do ambiente. De facto, é provável que as principais legislações e reformas fiquem paralisadas até 2013, altura das novas eleições presidenciais. Muito provavelmente, uma situação que já é má - marcada pelo impasse e pela causticidade - deverá piorar. E o mundo não deverá esperar demasiada capacidade de liderança por parte de uns Estados Unidos fortemente divididos.
A maioria dos norte-americanos está de mau humor e a linguagem de compaixão foi, em grande parte, abandonada. Os dois partidos políticos servem os doadores ricos das suas campanhas, ao mesmo tempo que afirmam que defendem a classe média. Nenhum dos partidos menciona os mais pobres, que, de acordo com os números oficiais, representam actualmente 15% da população mas que na verdade abrangem uma percentagem muito mais elevada, quando contamos com todas as famílias que lutam para pagar os cuidados de saúde, as casas e outras necessidades, e tentam manter os seus postos de trabalho.
O Partido Republicano emitiu recentemente a "Pledge to America" ("Promessa à América") para explicar as suas crenças e promessas de campanha. O documento está cheio de ideias sem sentido, como o argumento insensato de que os impostos elevados e a sobre-regulação explicam o elevado desemprego no país. Está igualmente cheio de propaganda. O presidente John F. Kennedy afirmou que impostos elevados podiam estrangular a economia. Mas Kennedy falava há meio século, quando as taxas marginais máximas eram o dobro das actuais. Acima de tudo, a plataforma republicana está desprovida de compaixão.
Os Estados Unidos vivem actualmente o paradoxo de serem um país rico que se está a desmoronar devido ao colapso dos seus principais valores. A produtividade norte-americana está entre as mais elevadas do mundo. O rendimento nacional médio por pessoa é de cerca de 46 mil dólares, cerca de 33 mil euros. Este valor é suficiente não só para viver bem, mas também para prosperar. Ainda assim, o país está a sofrer uma terrível crise moral.
A desigualdade dos rendimentos atingiu níveis históricos, mas os mais ricos argumentam que não têm responsabilidades para com o resto da sociedade. Recusam ajudar os mais pobres e defendem, sempre que podem, reduções da carga fiscal. Quase todas as pessoas se queixam. Quase todas as pessoas defendem de forma agressiva os seus interesses egoístas e de curto prazo. E quase todas as pessoas abandonaram qualquer tentativa de olhar para o lado e tentar resolver os problemas das outras pessoas.
O actual debate político norte-americano é um concurso entre partidos para saber quem oferece as maiores promessas à classe média, principalmente em forma de reduções fiscais numa altura em que o défice orçamental do país já supera os 10% do produto interno bruto (PIB). Os norte-americanos parecem acreditar que têm um direito natural aos serviços públicos sem terem que pagar impostos. No vocabulário político norte-americano, os impostos são definidos como uma negação da liberdade.
Houve uma altura, não há muito tempo, em que os norte-americanos falavam sobre o fim da pobreza no país e no estrangeiro. A "Guerra à Pobreza" de Lyndon Johnson, em meados dos anos 60, reflectia uma era de optimismo nacional. A sociedade acreditava que devia fazer um esforço colectivo para resolver problemas comuns, como a pobreza, a poluição e os cuidados de saúde. Nos anos 60, os Estados Unidos desenvolveram projectos para reconstruir as comunidades mais pobres, para lutar contra a poluição da água e do ar e para assegurar cuidados de saúde para os mais velhos. Mas as profundas divisões em torno da guerra do Vietname e dos direitos civis, juntamente com o surgimento do consumismo e da publicidade, parecem ter colocado um ponto final numa era de sacrifícios partilhados com o objectivo de alcançar o bem comum.
Durante 40 anos, a compaixão na política retrocedeu. Ronald Reagan ganhou popularidade ao cortar benefícios sociais para os mais pobres (argumentando que os mais pobres enganavam o Estado para receber um pagamento extraordinário). Bill Clinton continuou estes cortes durante os anos 90. Actualmente, nenhum político se atreve a mencionar ajuda para as pessoas mais pobres.
Os grandes doadores das campanhas políticas pagam para garantir que os seus interesses dominam os debates políticos. Isso significa que os dois partidos defendem cada vez mais os interesses dos mais ricos, apesar dos republicanos o fazerem mais do que os democratas. É muito pouco provável que mesmo um pequeno aumento da carga fiscal para os mais ricos encontre apoio entre os políticos norte-americanos.
É muito provável que o resultado desta política seja um declínio de longo prazo do poder e da prosperidade dos Estados Unidos, porque os norte-americanos já não investem colectivamente no seu futuro comum. A América vai continuar a ser, durante muito tempo, uma sociedade rica mas cada vez mais dividida e instável. O medo e a propaganda podem levar a mais guerras internacionais, lideradas pelos Estados Unidos, tal como aconteceu na década passada.
E o que está a acontecer nos Estados Unidos é muito provável que aconteça noutros países. Os Estados Unidos são vulneráveis ao colapso social porque são uma sociedade muito diversificada. Os sentimentos racistas e "anti-imigrantes" são uma parte importante dos ataques aos mais pobres, ou pelo menos são a razão porque tantas pessoas estão dispostas a seguir a propaganda contra a ajuda aos mais pobres. À medida que outras sociedades enfrentam o aumento da diversidade, podem enfrentar a mesma situação dos Estados Unidos.
Recentemente, um partido de direita "anti-imigração" sueco teve votos suficientes para ter representação parlamentar. Esta votação reflecte uma crescente reacção contra o aumento do número de imigrantes na sociedade sueca. Em França, o governo de Nicolas Sarkozy tentou ganhar popularidade junto da classe trabalhadora através da deportação de ciganos, alvo de um ódio generalizado e de ataques étnicos.
Os dois exemplos mostram que a Europa, tal como os Estados Unidos, é vulnerável às divisões políticas, à medida que as nossas sociedades são cada vez mais etnicamente diversificadas.
A lição que podemos tirar da situação dos Estados Unidos é que o crescimento económico não é garantia de bem-estar social e de estabilidade política. A sociedade norte-americana está a tornar-se cada vez mais dura, onde os mais ricos compram a sua participação no poder político e os mais pobres são abandonados à sua sorte. Nas suas vidas privadas, os norte-americanos tornaram-se dependentes do consumismo, o que lhes rouba tempo, poupanças, atenção e propensão para participar em actos de compaixão colectiva.
O mundo deve ter cuidado. A não ser que acabemos com as horríveis tendências do dinheiro na política e do consumismo desenfreado, corremos o risco de alcançar a produtividade económica à custa da nossa humanidade.

Jeffrey D. Sachs é professor de Economia e director do Instituto da Terra na Univerdade de Columbia. É também conselheiro especial do secretário-geral das Nações Unidas para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
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24mAIo2010
Mia Couto - Poeta Moçambicano
 











POBRES DOS NOSSOS RICOS
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem ...
..
O ano de 2010 foi declarado como o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão. Para a CGTP-IN esta declaração não pode ser só de intenção, o que exige que se oriente as políticas para as questões estruturantes na luta contra a pobreza e as desigualdades sociais.


Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão
* Combater a pobreza laboral

* Eliminar as suas causas

o desemprego em Portugal ultrapassa os 700 mil
As grandes empresas apresentam lucros e a banca é apoiada pelos governos ...da U E.
Actividades que realizem valor acrescentado precisam-se ...
Que sabes tu fazer ?
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 reunião de câmara
ouTUbro 2010
Ouvi há pouco que o Sr. Presidente perguntou pelos dados do desemprego por freguesia para poder agir d'acordo com as necessidades.
lamentavelmente ainda não recebeu esses dados.
Mas subscrevo que é preciso agir contra esta onda miserável das pessoas sem emprego, sem sálário, sem receitas para sobreviver...
Apesar das políticas contraditórias da UE e do governo do PS que aprovam o Ano Europeu de combate à pobreza e exclusão social e depois decidem políticas completamente contra as pessoas e para os elos mais fracos.
A ANMP também incentivou os municípios para aderirem aos 8 objectivos do milénio...2015 é a meta... Para que Alcobaça não siga os maus exemplos referidos temos de saber gerir o pouco que houver disponível para contrariar esta onda miserável!!!
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Entretanto descobri na Adães Bermudes uma exposição de fotografia que merece ser vista:
“FOTOGRAFARTE: O QUE É PARA TI A POBREZA?"
http://www.cm-alcobaca.pt/page.php?ID=12507

No âmbito do projecto “Pela Inclusão Social: Sensibilização, Mobilização e Debate”, e integrado na iniciativa 24horas pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social promovida pela Rede Europeia Anti-Pobreza, a Escola Adães Bernudes tem patente, até 29 de Outubro, a exposição “FOTOGRAFARTE: O QUE É PARA TI A POBREZA?
Um projecto dos alunos das Escolas: Secundária D. Inês de Castro (Alcobaça), Técnica Empresarial do Oeste (Caldas da Rainha); EB 2 e 3 do Maxial (Torres Vedras) e Secundária Damião de Góis (Alenquer).
A entrada é livre. Visite no Horário: Das 09h00 às 12h30 e Das 14h00 às 17h30
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26aGOSTO2010

Precisam de pequenos incentivos para produzirem obras e acções valiosíssimas.
A Câmara não ligou nada à proposta da CDU de investir 1% do Orçamento (600 mil euros) para projectos com as colectividades.
Volto, hoje, a insistir nesta aposta que é curta de finanças, mas que poderia ir ajudando a criar respostas inovadoras e postos de trabalho estável, na proximidade das associações.


Poderemos com as colectividades, com as IPSS, com a NUCCA e com a Confederação Portuguesa das Colectividades desenvolver vários projectos melhorando respostas, criando novas respostas desportivas, culturais, recreativas e sociais.


Reduzir mais os custos da água, saneamento e lixo.
Pagar atempadamente os incentivos para o desporto e para a cultura.
Abrir concurso de projectos e ideias.
Formar dirigentes, monitores e animadores.
Criar eventos que permitam mais sustentabilidade financeira das colectividades.
Vereadora diz que vai promover no âmbito do "Alcobaça Amiga" reuniões com as IPSS.
Voltei a insistir para verem o que foi feito em Óbidos...
Presidente Paulo Inácio disse muito bem e encerrou os trabalhos da reunião eram 18h55'
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A Confederação Portuguesa das Colectividades faz parte da comissão de acompanhamento...
Foi, ontem, publicada no DR a Resolução 62/2010 do Conselho de Ministros.










A UE faz cada uma...2010 era para o combate à pobreza e exclusão e é 1 festival de políticas que empobrecem e excluem...
16feVEReiro2010
No Orçamento e Plano não há verbas significativas...
Tem havido o mínimo: apoios logísticos às iniciativas da sociedade civil, das Instituições...
Alcobaça Solidária todo o ano é um bom slogan que tem de ter substância política...
Será que houve apoio extraordinário e eficaz aos mais carenciados, na saúde, na alimentação, com enquadramento das Instituições que conhecem as famílias...
Estamos no Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social...Mas aqui reinam os fundos do blá blá e de pouca acção no terreno...São precisas novas políticas que ataquem a pobreza:
aposta na criação de empregos com salários com direitos nas diferentes responsabilidades que a câmara e os serviços municipalizados têm em detrimento das adjudicações a empresas externas ao município;
apoio a empresas que têm a consciência e a responsabilidade social na criação e na manutenção de empregos;
concursos de apoio a cooperativas e às empresas do concelho;
activação do PROHABITA e doutros programas de parceria com o governo;
alargamento de novas respostas públicas, a necessidades concretas, de projectos úteis à comunidade, em parceria com as Juntas de Freguesia, colectividades e Instituições...
Vou tentar saber do Pelouro, do CLAS, do serviço do Rendimento Mínimo...
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11feVEReiro2010
Este abarracado é um dos que estão na Quinta da Cova da Onça, bem perto do Centro Escolar, em construção...
 













Gonçalves Sapinho não soube tomar medidas atempadamente para resolver o problema da habitação destas pessoas de etnia cigana e de muitos alcobacenses, duma forma global e integrada...
Em breve querem inaugurar o Centro Escolar e "vender" lotes desta quinta "lombo de alcaide" para o imobiliário...
Mais um grande problema para a actual Câmara Municipal...
O "Parque Verde" tb será por aqui...
Perto dum futuro Hotel, de um novo Loteamento na propriedade vizinha com o Challet Magalhães...
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in cister.fm

2010-02-09 18:42:00
Conflitos no Bairro da Bela Vista levam Câmara a pedir reforço de policiamento
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A segurança da cidade e do Concelho de Alcobaça estão a preocupar a Câmara Municipal.
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Vários casos de desacatos e de violência, que têm ocorrido no bairro social da Bela Vista, em Alcobaça, e onde apenas residem famílias de etnia cigana, vão levar a autarquia a reunir, em breve, com forças policiais e governo civil.
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Alguns agregados familiares desentenderam-se e recorrem, frequentemente, a discussões que, muitas vezes, chegam a envolver violência física e até disparos de armas de fogo.
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Por causa deste clima de confrontação, várias famílias tiveram de abandonar os prédios da Bela Vista. Alguns foram à reunião de Câmara, na passada segunda-feira, para alertarem o executivo sobre a existência destes problemas, que têm resultado no afastamento das famílias ameaçadas.
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A dimensão dos conflitos fez com que apenas 10 das 24 famílias aí realojadas permaneçam no bairro.
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Segundo Maria do Rosário Marques, cujo neto ficou «todo cortado depois de um desentendimento, as pessoas têm medo dos agressores e por isso preferem voltar para as barracas da Cova da Onça». No terreno, propriedade da Câmara, já se encontram instaladas mais de sete famílias que, antes, residiam nos prédios da “Bela Vista”. Outras mudaram-se para Alfeizerão, onde também existem habitações sociais.
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Por sua vez, Maria Luísa, que também abandonou o bairro social há mais de um ano, deu como exemplo do receio de violência e represálias a sua família que «foi ameaçada de morte», razão que a obrigou a estar «escondida durante dois meses».
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Confrontado com estes casos, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Inácio, mostrou-se «preocupado com a falta de segurança» e anunciou que vai falar com os e com responsáveis locais e distritais da PSP e pedir uma reunião com carácter de urgência ao Governador Civil de Leiria, no sentido de este «pedir ao Ministério da Administração Interna o reforço policial da cidade de Alcobaça».
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Paulo Inácio admitiu que «poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista».
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Por seu lado, o vereador da CDU, Rogério Raimundo, lembrou que «as denúncias de tiroteios já tinham sido feitas à Câmara há alguns meses».
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respiguei do

Violência com famílias ciganas preocupa Câmara de Alcobaça
A Câmara de Alcobaça está preocupada com a escalada de violência que tem ocorrido no bairro de habitação social da cidade que alberga famílias de etnia cigana.
Depois de, há uns meses, ter surgido a informação de um tiroteiro, agora existem acusações de agressões com arma branca, que terão originado a saída de dez famílias das casas que ocupavam.
O assunto foi denunciado, esta segunda-feira, na sessão pública do executivo municipal, por alguns habitantes do Bairro da Bela Vista, que pedem a intervenção das autoridades, por forma a poderem voltar em segurança para as casas que ocuparam em 2006.
A autarquia já reuniu com responsáveis locais e distritais da PSP e do Governo Civil de Leiria, procurando encontrar soluções que assegurem a segurança num bairro que está próximo de uma escola.
Durante a sessão de Câmara, Paulo Inácio reconheceu ter sido "um erro" a colocação de várias famílias de etnia cigana no mesmo espaço, posição que já tinha sido defendida pelo vereador comunista Rogério Raimundo aquando da decisão conjunta da autarquia e do Instituto Nacional de Habitação.O processo de construção do Bairro da Bela Vista e a entrega das casas a trinta famílias ciganas iniciou-se há quase uma década, sendo uma das obras sociais mais emblemáticas do consulado de Gonçalves Sapinho, que sempre quis acreditar na bondade da medida e na integração de elementos daquela etnia na sociedade local.
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Comentário de Mário Bernardes
- -Que grande novidade... Parece que só a C.M.A. é que na altura não quis ver a realidade. Agora peçam responsabilidades a quem planeou os realojamentos!Sim, porque planear e construír um bairro para 24 famílias e onde só vivem 10 significa que mais de metade do investimento foi deitado fora...(...) Paulo Inácio admitiu também que poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista. (...)Se os da mesma etnia não conseguem lá viver então eram os de outras que se iam aguentar?! Não podemos continuar a ignorar a realidade nem a ter atitudes deste tipo completamente ingénuas...Sr Presidente, não se preocupe com a segurança. Lá porque um passeio nocturno em Alcobaça é algo desolador no meio de montras cerradas com gradeamentos de lembrar o Paquistão, de as pessoas se sentirem ameaçadas de saír de casa, e dos carros dos turistas que nos visitam serem alvo de limpezas frequentes na Quinta da Cova da Onça, não quer dizer que algo de mal se passe...
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1janEIro2010

para além das políticas que acabariam com a Pobreza e a exclusão...

respiguei do Público online:
No Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social, que começa hoje, Portugal gastará 700 mil euros para colocar o tema na agenda. As estimativas no país apontam para dois milhões de pobres.
Paulo Pimenta (arquivo)
As famílias com filhos menores vão receber um apoio para que passem a ter rendimentos acima do limiar da pobreza
Há três meses, o inquérito Eurobarómetro revelava que 62 por cento dos portugueses diziam ter alguma dificuldade em viver com o rendimento doméstico mensal, enquanto 15 por cento consideravam ser difícil.Por outro lado, o inquérito europeu refere que em Portugal 88 por cento dos inquiridos consideram que a pobreza é um problema internacional.Em números gerais, já sem avaliação por país, o estudo mostra que nove em cada dez europeus (87 por cento) crêem que a pobreza é um obstáculo ao acesso a uma habitação condigna, oito em cada dez acham que limita o acesso ao ensino superior ou a educação de adultos e 74 por cento consideram que reduz as possibilidades de encontrar um emprego.A maioria dos europeus (60 por cento) acredita que afecta também o acesso a um ensino básico de qualidade e 54 por cento pensam que a capacidade de manter uma rede de amigos e conhecidos é limitada.Quase 90 por cento dos europeus querem acção dos governosEm média, nove em cada dez (89 por cento) europeus afirmam ser necessária e urgente a acção dos governos nacionais contra a pobreza.Em meados de Dezembro, o director-executivo da associação de solidariedade Cais denunciava que a pobreza atinge 18 por cento da população, dois milhões de pessoas. Mas esse número poderia ultrapassar os quatro milhões sem as ajudas do Estado, anteviu Henrique Pinto.Para colocar na ordem do dia a pobreza, Portugal gastará este ano mais de 700 mil euros e as autoridades prometem mobilizar a sociedade civil para o seu combate, anunciou Edmundo Martinho, responsável pelo grupo de trabalho em Portugal do Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social.“Não se pretende que no final de 2010 não haja pobreza em Portugal, mas que tenha havido impactos muito fortes e que todos nós compreendamos que não há ninguém dispensado deste esforço de combate à pobreza e à exclusão”, resume o também presidente do Instituto da Segurança Social.O responsável anunciou ainda que este ano as famílias com filhos menores e dificuldades financeiras vão receber um apoio estatal para que passem a ter rendimentos acima do limiar da pobreza.A medida está prevista no Programa do Governo e deverá entrar em vigor neste Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social.
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entretanto d'avante:

A pobreza, o capitalismo, a hipocrisia
A União Europeia designou 2010 como o Ano Europeu contra a Pobreza. E por isso aparecem já e cada vez com mais frequência as muito adequadas notícias nos órgãos de comunicação social. Dão a boa nova e deixam a ideia de um grande empenhamento das instituições europeias e nacionais, no combate a este flagelo social e do qual são vítimas milhões de seres humanos, não apenas na União Europeia mas em todo o mundo.Eis alguns números e factos que ilustram esta realidade. Mais de 1100 milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia; o número daqueles que vivem abaixo do limiar da pobreza aumenta diariamente. Mais de dois milhões, estão nessa situação no nosso País. Destes, cerca de 700 mil são assalariados e outros tantos são pensionistas e reformados. Em todo o mundo milhões de trabalhadores são empurrados para o desemprego. Em Portugal já ultrapassam os 700 mil e as multinacionais, mas não só, continuam a encerrar empresas e a levantar a tenda deixando atrás de si um rasto de miséria e infelicidade para milhares de operários e outros assalariados. Na maior parte dos casos, sem qualquer perspectiva de voltarem a arranjar um posto de trabalho.Segundo a ONU, morrem por ano mais de 36 milhões de seres humanos devido à fome. Ou seja, 70 seres humanos morrem em média por minuto por falta de alimentos. Em Portugal são já mais de 200 mil os que já não ganham o suficiente para se alimentarem e já passam fome. E tudo isto sucede quando, em consequência dos avanços da ciência e da técnica, a capacidade de produção de bens alimentares nunca foi tão grande e quando somos informados pela comunicação social de que centenas de milhares de toneladas desses mesmos bens são destruídos e colocados no lixo, para não prejudicar as margens de lucro dos senhores que dominam e mandam no circuito, desde a produção até à distribuição.Ainda segundo a ONU, mais de 30 mil crianças morrem por dia devido a causas que podiam ser evitadas se tivessem acesso aos extraordinários avanços da ciência na área da Saúde. Mas, mais uma vez, a ganância dos parasitas (que são apresentados como grandes defensores dos direitos humanos!) pelos escandalosos lucros que o gigantesco negócio do medicamento lhes proporciona, condena à morte esses milhares de crianças todos os dias. Se outros exemplos não houvesse – e infelizmente há muitos mais – este bastaria para ilustrar o carácter profundamente desumano e cruel do capitalismo. Crimes sem castigoTrata-se de autênticos crimes contra a Humanidade pelos quais os seus autores deviam ser julgados e punidos. As causas da pobreza estão, pois, na essência do sistema capitalista. Na exploração de que são vítimas os operários e restantes trabalhadores que criam a riqueza do País e na sua injusta repartição – que concentra uma grande parte nas mãos daqueles que sendo uma minoria – os capitalistas – detêm os meios de produção e atiram para a pobreza e a miséria aqueles que são a imensa maioria – os assalariados – que têm como única riqueza a sua força de trabalho e, através dela, quando a conseguem vender, o salário, desvalorizado permanentemente. Mas não é isto que vamos ver e ouvir sobre a pobreza durante o ano de 2010 da parte dos dirigentes europeus, do Governo/PS e de toda a direita. Porque não são as causas que os preocupam mas sim a crescente tomada de consciência por parte dos trabalhadores e dos povos do carácter explorador, injusto e desumano do sistema capitalista. Vamos sim vê-los ao lado dos Belmiros, Amorins e outros que tais, em iniciativas de caridade doando cheques, refeições, roupas, etc. E, com grande hipocrisia, deitar lágrimas de crocodilo pelos coitados dos pobres que o destino condenou (e não eles!) a viver na pobreza. Neste contexto, ganha ainda mais importância a grande acção nacional do Partido, a começar para a semana e a desenvolver-se até final de Março, que deve envolver todas organizações e militantes e através da qual daremos a conhecer as nossas propostas para uma nova política, ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País, tendo como horizonte o socialismo – onde a exploração e a pobreza darão lugar à justiça social, à liberdade e à democracia em todas as suas vertentes: política, económica, social e cultural.
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